Authors:Bruno Pereira Conte; Paulo Sérgio Ceretta Abstract: Nesse artigo, foi proposta uma análise da dinâmica de volatilidade nos setores do mercado acionário brasileiro, fazendo-se assim um estudo nos principais índices setoriais da Brasil, Bolsa, Balcão (B3). Utilizou-se o modelo de regimes de Markov. Como resultados, inicialmente se observou a ausência de efeito alavancagem na maioria dos regimes das séries. Além disso, houve um predomínio de assimetria bem como a persistência de volatilidade para a maior parte dos regimes dos índices. Notou-se também uma grande similaridade entre o mercado brasileiro e o setor Financeiro, sendo ambos com regimes muito próximos, além de possuírem volatilidade com característica de maior persistência após o ano de 2013. Outra similaridade encontrada foi entre o setor de Utilidade Pública e o setor de Energia Elétrica, ambos caracterizados pela grande alternância entre os regimes estimados. Assim, foi possível concluir que cada setor do mercado acionário brasileiro tem um comportamento idiossincrático, sendo que a volatilidade de seus retornos foi captada pelos diferentes regimes estimados, um achado que contribui para as futuras avaliações setoriais do mercado brasileiro PubDate: Fri, 29 Apr 2022 00:00:00 -030
Authors:Wanderson Dutra Gresele; Regina Sayuri Obana, Wanderley Batista de Santi Abstract: A busca por uma qualidade de ensino tem-se ignorado aspectos relevantes no processo de ensino aprendizagem. Assim, este estudo analisou as abordagens de estudo, percepções do ambiente acadêmico, motivação e preferências de aprendizagem dos acadêmicos em uma instituição de ensino superior localizada na região oeste do Estado do Paraná. Quanto ao método, utilizou-se de uma pesquisa de levantamento, abordagem quantitativa e natureza descritiva, as fontes de dados se deu por meio de questionário, apresentado por Ullah et al. (2011), que trata da percepção do ambiente acadêmico, preferências para diferentes tipos de curso, ensino e avaliação, motivação acadêmica e a abordagem de aprendizagem. No processo de análise utilizou-se de estatísticas descritivas, análise de confiabilidade, análise fatorial, testes de normalidade, análises de correlações, análise de agrupamentos e testes de comparativos de médias. Quanto aos resultados, verificou-se que a qualidade percebida possui um relacionamento mais forte com a abordagem profunda de estudo, preferência dos acadêmicos por cursos que tenham características de suporte de entendimento e, ainda, as variáveis habilidades, qualidade do ensino docente e recursos físicos, que fazem parte da avaliação o ambiente acadêmico, relacionam positivamente com a qualidade percebida. PubDate: Fri, 29 Apr 2022 00:00:00 -030
Authors:Bianca Borghezan Soares; Diego Rafael Stüpp, Amanda Beatriz Nasatto Corrêa Abstract: O disclosure ambiental é divulgado pelas empresas com a intenção de fornecer dados relevantes aos usuários das informações contábeis, considerando que estes estão cada dia mais conscientes das questões ambientais. Por ser considerado de caráter voluntário, o disclosure ambiental, é realizado de acordo com os princípios, valores e realidade de cada empresa. Sendo assim, esse estudo possui o objetivo de demonstrar o nível de disclosure ambiental das empresas que foram autuadas pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) de acordo com o setor de atuação. A amostra é composta por 50 empresas que estão listadas na B3 e foram autuadas pelo Ibama entre 2014 a 2017. Para verificar o nível de evidenciação ambiental nos relatórios de sustentabilidade, demonstrações financeiras padronizadas (DFPs) e no relatório da administração, foi utilizado como base, um checklist, elaborado por Farias (2008) composto por 33 questões dividido em 5 categorias. O estudo se caracteriza como pesquisa descritiva e documental e utiliza-se de estatística descritiva. Os resultados encontrados nesta pesquisa apresentam que 40% da amostra possui nulo e/ou baixíssimo nível de disclosure ambiental, pois das 33 questões que compõe o check list, 9 empresas não obtiveram nenhuma evidenciação ambiental e 11 empresas não obtiveram mais de 20% de evidenciação dentre a chance de se ter 100% de disclosure ambiental. Analisando o nível de disclosure ambiental considerando o setor, as empresas que compõe o setor de materiais básicos e utilidade pública foram o que mais tiveram evidenciação ambiental. Já as empresas do setor financeiro e consumo cíclico foram as que tiveram menor disclosure ambiental. PubDate: Fri, 29 Apr 2022 00:00:00 -030
Authors:Alan Bandeira Pinheiro; Eva Valeria Maia Lameu, Thicia Stela Lima Sampaio, Sandra Maria dos Santos Abstract: Mediante a crescente necessidade dos stakeholders por informações que ultrapassam dados financeiros e a busca das empresas por legitimar sua imagem como responsável social e ambientalmente, esta pesquisa tem como objetivo investigar quais fatores podem explicar o nível de divulgação ambiental das empresas brasileiras e holandesas. A pesquisa analisou 19 empresas brasileiras e 22 empresas holandesas presentes no ranking da Forbes (2015), durante os anos de 2015, 2016 e 2017. A variável dependente foi medida através de 30 indicadores ambientais da GRI. As variáveis independentes foram as características das firmas, como desempenho financeiro, idade e tamanho. Para obter os resultados foram utilizados: estatística descritiva e inferencial, testes de normalidade, correlação de Pearson e regressão hierárquica. Sob a luz da teoria da legitimidade e da teoria dos stakeholders, os dados apontaram que as empresas brasileiras são mais transparentes do que as empresas holandesas em suas divulgações ambientais. Os resultados apontaram que existe uma relação positiva entre vendas, valor de mercado, tamanho e idade da firma e a divulgação ambiental. Em contrapartida, os dados mostraram que existe uma relação negativa entre lucros e ativos e a divulgação ambiental. Conclui-se que o desempenho financeiro das firmas brasileiras e holandesas pode afetar a divulgação ambiental. PubDate: Fri, 29 Apr 2022 00:00:00 -030
Authors:Ana Julia Batistella; Silvana Dalmutt Kruger, Geovanne Dias de Moura Abstract: A adoção de boas práticas de governança auxilia na assimetria informacional, enaltece a imagem da empresa no mercado, bem como a competitividade, auxiliando no crescimento e evolução do desempenho. Diante disso esse estudo objetiva analisar a influência das práticas de governança corporativa e da auditoria no desempenho das companhias abertas listadas na B3. Trata-se de pesquisa descritiva, com análise documental e abordagem quantitativa. A amostra da pesquisa compreendeu as companhias abertas listadas na B3, no período de 2011 a 2017. Para o tratamento dos dados utilizou-se de regressão linear. Constatou-se que o “Percentual de membros independentes no Conselho de Administração” influência de forma inversa no indicador ROA, ou seja, quanto maior o percentual, menor o ROA. O mesmo resultado também se repetiu com o indicador ROE. Quanto ao MTB e Q de Tobin, o nível diferenciado de governança e maiores percentuais de membros independentes influenciam os indicadores, ou seja, quanto mais práticas de governança implementadas nas organizações, melhor a percepção dos indicadores MTB e Q de Tobin. Os resultados confirmam que as boas práticas de Governança, incluindo a constituição de comitês de auditoria externa influenciam no desempenho das firmas. Dessa forma, o estudo se justifica, pois, além de oferecer informações relevantes aos gestores, reguladores, analistas e stakeholders permite o olhar sob a luz da Teoria da Agência, a qual sugere que diretores independentes no Conselho de Administração e nos Comitês de Auditoria fornecem monitoramento efetivo da administração, e que a governança corporativa é capaz de melhorar o desempenho das organizações. PubDate: Fri, 29 Apr 2022 00:00:00 -030