Authors:Eliane Bihuna de Azevedo, Elisandra Bar de Figueiredo, Ivanete Zuchi Siple, Pedro Manuel Baptista Palhares Pages: 1 - 20 Abstract: Um conteúdo que gera debates entre professores e pesquisadores de Cálculo Diferencial e Integral (CDI) é a definição de continuidade de uma função real de variável real. Nesse sentido, este texto apresenta e discute a diferença entre duas definições de continuidade que aparentemente pode ser sutil, porém veremos que não é. Também apresentamos essa discussão numa atividade proposta aos alunos de um Programa de Pós-Graduação de uma instituição pública brasileira no contexto do imposto de renda. A metodologia utilizada para aplicação das atividades foi a Resolução de Problemas. Os resultados oriundos das discussões dessa atividade evidenciam que essas atividades poderão ser utilizadas tanto nas aulas de Matemática do Ensino Médio quanto nas aulas de CDI do Ensino Superior e poderão auxiliar um (futuro) professor de Matemática na percepção das conexões existentes entre os conteúdos estudados no Ensino Superior com os do Ensino Básico, pois muitas vezes esse elo entre esses dois níveis de ensino não é perceptível aos estudantes nem aos professores de CDI. PubDate: 2017-08-01 DOI: 10.5965/2357724X05082017001 Issue No:Vol. 5, No. 8 (2017)
Authors:Marina Oliveira Tavares, Ana Carolina Costa Pereira Pages: 21 - 36 Abstract: Na pesquisa por uma aprendizagem mais eficiente, pesquisadores têm procurado meios que possibilitem ao aluno um conhecimento matemático pautado em competências que agregue novos rumos a educação matemática brasileira. Dentre essas possibilidades metodológicas podemos encontrar a Unidade Básica de Problematização - UBP, que é um flash de memória discursiva que descreve uma prática social num campo da atividade humana que, por algum motivo, é eleito como um objeto de problematização disciplinar. A UBP possibilita valorizar elementos tais como contexto, historicidade, informalidade e simplicidade que são aspectos importantes na prática escolar da Matemática, mostrando a importância da história e cultura da comunidade escolhida para a aplicação da problematização na educação. A UBP se utiliza de uma metodologia ativa, onde a partir de atividades investigativas o aluno se torna participante ativo no processo de construção de seu aprendizado. Nesse intuito, através da UBP, mostraremos que o papel do professor é estimular e permitir a discussão entre os alunos conduzindo-os se necessária, permitindo que os alunos examinem, reflitam e discutam sobre a historicidade e cultura matemática, realizando assim o exercício do pensar. Neste artigo, mostrar-se uma proposta de UBP a partir de estudos feitos na obra Matemática Lúdica de Leon Battista. Dessa forma ao analisar a obra observam-se diversas práticas matemáticas históricas inseridas e estas será parte do objeto de pesquisa. PubDate: 2017-08-01 DOI: 10.5965/2357724X05082017021 Issue No:Vol. 5, No. 8 (2017)
Authors:Maria Gabriela Figueiredo Furtado, Paulo Gonçalo Farias Gonçalves Pages: 37 - 50 Abstract: O baixo rendimento em Matemática na Educação Básica e a importância da inserção da cultura afro-brasileira no currículo tem sido um desafio para a formação de professores. Nesse sentido, esse artigo discute uma experiência educacional com o yoté no ensino de Geometria e da História Afro-brasileira, ocorrida com licenciandos de Ciências e Matemática. Constituindo-se como uma intervenção pedagógica, essa investigação utilizou a observação e o questionário para recolha dos dados. Foi unânime entre os licenciandos a compreensão dos jogos como recursos como promissores para o ensino e aprendizagem de matemática, sobretudo pelo seu aspecto lúdico, dinâmico, caráter facilitador; e no desenvolvimento de competências, habilidades e atitudes. Em relação ao yoté, foi destacada a importância da interação entre conceitos matemáticos e histórico-culturais. Dentre as desvantagens, os estudantes apresentaram a possibilidade de surgimento de comportamentos inadequados e a utilização do jogo pelo jogo. É fundamental que os cursos de licenciaturas empreendam práticas direcionadas não apenas ao saber e ao saber-fazer matemática, mas ainda ao saber-ser, essencial para a formação de um cidadão que respeite a diversidade e diferenças em uma sociedade multicultural. PubDate: 2017-08-01 DOI: 10.5965/2357724X05082017037 Issue No:Vol. 5, No. 8 (2017)
Authors:Bruno Rodrigo Teixeira, Edilaine Regina dos Santos Pages: 51 - 71 Abstract: Neste artigo, a partir de uma revisão de literatura, destacamos aspectos que podem ser orientadores para a prática do professor no ensino de Matemática através da Resolução de Problemas. Para isso, apresentamos considerações a respeito do planejamento da tarefa matemática e das ações do professor na condução de uma aula nessa concepção de ensino. Com relação ao planejamento da tarefa, a literatura tem evidenciado que a escolha dela deve levar em conta fundamentalmente a matemática que o professor gostaria que seus alunos aprendessem, e, que a antecipação de possíveis resoluções pode auxiliar na condução do discurso com a turma. No que tange à condução da aula, a literatura tem apresentado sugestões tanto no que se refere a que ações o professor pode desenvolver durante o trabalho com os alunos quanto no que diz respeito a como pode desenvolvê-las. Dada a complexidade do ensino de Matemática através da Resolução de Problemas, consideramos que tais sugestões podem auxiliar professores no desenvolvimento de uma prática baseada nessa concepção de ensino. PubDate: 2017-08-01 DOI: 10.5965/2357724X05082017051 Issue No:Vol. 5, No. 8 (2017)
Authors:Ailton Paulo de Oliveira Júnior, Roberta de Cássia dos Anjos Pages: 72 - 92 Abstract: Esse trabalho tem como objetivo investigar o que se tem sido publicado nos anos de 2010 a 2015 sobre a aplicação da Resolução de Problemas como Metodologia no Ensino da Estocástica no Ensino Médio. A pesquisa em tela é denominada do tipo “estado da arte” que segundo Ferreira (2002) tem como desafio mapear e discutir uma determinada pesquisa em diferentes áreas do conhecimento, época e lugar. Segundo Lopes e Moran (1999) o termo “Estocástico” refere-se à interface entre os conceitos combinatório, probabilístico e estatístico, possibilitando o desenvolvimento de formas particulares de pensamento. A partir da leitura de 8 trabalhos (artigos publicados em periódicos científicos; artigos publicados em eventos científicos; e dissertações de Mestrado) mostram que os alunos possuem limitações em relação aos conceitos estocásticos, indicando ainda a não utilização deste enfoque em sala de aula por parte dos professores. Assim, conclui-se que há necessidade desta formação nos cursos de licenciatura em Matemática que atendam a nova demanda de Ensino Estocástico e a inclusão no currículo da formação de professor na forma de Resolução de Problemas. PubDate: 2017-08-01 DOI: 10.5965/2357724X05082017072 Issue No:Vol. 5, No. 8 (2017)
Authors:Marcelo Sousa Oliveira, Marisa Rosâni abreu da Silveira Pages: 93 - 110 Abstract: Este artigo, de natureza teórica, tem o objetivo de tratar da utilização de gestos ostensivos como auxiliares do professor na atividade de ensino de conceitos matemáticos. Para tanto, empreenderemos uma discussão a respeito de técnicas linguísticas de nomeação e de ligações elementares de sentido, tendo como referencial teórico a filosofia de Ludwig Wittgenstein, que descreve essas técnicas como elementos importantes para o aprendizado da linguagem. Nossa análise aponta que os gestos ostensivos são elementos constitutivos da atividade de ensino da matemática e essenciais para a aprendizagem. PubDate: 2017-08-01 DOI: 10.5965/2357724X05082017093 Issue No:Vol. 5, No. 8 (2017)