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ISSN (Print) 2526-5725
Published by Universidade Federal do Tocantins Homepage  [13 journals]
  • COLONIALIDADE, MULHERES INDÍGENAS E VIOLÊNCIAS NA FRONTEIRA DO
           BRASIL COM O PARAGUAI

    • Abstract: O estado de Mato Grosso do Sul apresenta a maior taxa, por 100 mil habitantes, de estupro e
      violência contra a mulher do Brasil. Atualmente, áreas de fronteira na América Latina se tornaram
      um laboratório das violências sofridas pelas mulheres, a exemplo dos crescentes casos de
      feminicídio. O objetivo deste texto é analisar as violências sofridas pelas mulheres indígenas
      Guarani e Kaiowá. Para isso foi realizado um levantamento de reportagens de jornais on-line de
      municípios que se encontram em faixa de fronteira entre Brasil e Paraguai, com a utilização dos
      descritores: violência, fronteira, mulher, indígena, gênero. Os resultados foram analisados a partir
      da perspectiva decolonial, categorizados com o apoio da técnica de análise de conteúdo temática.
      Constatou-se que as principais vítimas de violência são mulheres jovens com até 30 anos, que
      foram mortas ou agredidas por seus companheiros, em sua maioria pelo uso da força e residentes
      na Reserva Indígena de Dourados. Sugere-se a articulação de uma rede especializada de
      atendimento e a implementação de políticas públicas, que considerem a insterseccionalidade de
      marcadores sociais de gênero, etnia, idade e território, como fatores de proteção para à violência
      contra as mulheres indígenas.
      PubDate: 2022-08-26
      DOI: 10.20873/stmmta2022-5,2-8
      Issue No: Vol. 5, No. 2 (2022)
       
  • Apresentação

    • PubDate: 2022-08-26
      Issue No: Vol. 5, No. 2 (2022)
       
  • Editorial

    • PubDate: 2022-08-26
      Issue No: Vol. 5, No. 2 (2022)
       
  • ENTRE O DESENVOLVIMENTO E A (RE)EXISTÊNCIA: OS MILITARES E A EXPLORAÇÃO
           DAS TERRAS INDÍGENAS

    • Pages: 1 a 15 - 1 a 15
      Abstract: A exploração econômica dos territórios indígenas é, historicamente, objeto de interesse dos militares que,
      em consórcio com o agronegócio e empresas mineradoras, conduzem e influenciam o atual governo.
      Recentemente, o presidente Jair Bolsonaro utilizou como pretexto a guerra entre Rússia e Ucrânia para
      organizar uma ofensiva para aprovação do Projeto de Lei (PL) 191/20, que prevê mudanças radicais em
      princípios constitucionais e tratados internacionais dos quais o Brasil é signatário, ao regulamentar a
      exploração de recursos minerais, hídricos e orgânicos em terras indígenas, podendo provocar danos
      socioambientais irreparáveis. Para viabilizar sua política anti-indígena, o militar busca, relegar aos povos
      originários um lugar de subalternidade em seu projeto colonialista de nação, desconsiderando aspectos
      fundamentais das suas formas de organização política e social, sua cultura e sua territorialidade. Fruto de
      pesquisa bibliográfica e documental a partir de obras sobre teoria da nação, colonialismo, pensamento
      militar brasileiro e política indigenista, além de jornais de notícias, revistas científicas especializadas e
      documentos do poder judiciário e legislativo, como os Anais da Câmara de Deputados e do Senado Federal,
      o presente trabalho visa questionar o papel do militar na política indigenista, perpetuando um paradigma
      colonial que considera o índio como um entrave ao desenvolvimento nacional. De forma específica, visa
      discutir o pensamento militar sobre a exploração econômica dos territórios indígenas a partir da
      Constituição Federal de 1988, mas se concentrando no governo de Jair Bolsonaro
      PubDate: 2022-08-26
      DOI: 10.20873/stmmta2022-5,2-1
      Issue No: Vol. 5, No. 2 (2022)
       
  • UM OLHAR CONTEMPORÂNEO PARA OS SABERES INDÍGENAS: DIVERSIDADE
           TERRITORIAL, PENSAMENTO DIVERGENTE E CONTINUIDADE ONTOLÓGICA

    • Pages: 16 a 42 - 16 a 42
      Abstract: Este ensaio se propõe a contribuir com para a interpretação dos geógrafos sobre as lutas sociais
      contemporâneas e para a defesa dos direitos indígenas. A necessidade sempre atual de abordar em
      profundidade aspectos relevantes da realidade social brasileira, em especial a diversidade cultural
      e territorial (em que se inclui a diversidade biológica, vista como sociobiodiversidade), coloca em
      debate a compreensão das múltiplas escalas e temporalidades que intervém no espaço concreto das
      aldeias indígenas e suas relações sociais. Ao propor tal análise, vislumbra-se temas essenciais para
      a compreensão dos dias atuais como a identidade, o feminismo, o antirracismo e o preconceito de
      base interseccional – que pautam as lutas sociais contemporâneas, vistas como lutas por espaço
      (Massey apud Haesbaert, 2015:28) – e seus possíveis impactos teóricos e metodológicos para a
      Geografia contemporânea. O preconceito de base étnica e outras representações produzidas a partir
      de sobre os povos indígenas desde o século XVI, desumanizando-os, têm sido largamente utilizado
      pela Colonização, a partir de seus agentes leigos e clericais, conferindo legitimidade às ações de
      sujeição e dominação (Marim & Gomes, 2003; Tavares, 2008; Cunha, 2012). A relação histórica
      (e geográfica) entre estes os indígenas e seus vizinhos regionais chegantes promove, desde sempre,
      a desordem territorial, resultando no contexto atual em que se encontram submetidos. Mas apesar
      disso, não se pode fechar-se para as cosmovisões e o sentido profundo, a magia de ser e estar no
      mundo, que os indígenas nos ensinam, permitindo que estas fluam também em nossa produção
      teórica. É da necessidade de diálogo com estas cosmovisões, abrindo-se a estes “mundos de visão”
      (Viveiros de Castro, 2018), que se pode de reorientar as leituras e a intepretação de mundo, e
      refletir sobre as ideias que os indígenas nos apresentam para adiar o fim do mundo (Krenak, 2018)
      PubDate: 2022-08-26
      DOI: 10.20873/stmmta2022-5,2-2
      Issue No: Vol. 5, No. 2 (2022)
       
  • CRIANÇA MITÃ’I ͂NA PERSPECTIVA DOS KAIOWÁ E GUARANI DA ATUALIDADE NO
           TEKOHA TRADICIONAIS EM TE’YIKUE

    • Pages: 43 a 56 - 43 a 56
      Abstract: : O trabalho pretende discutir a concepção da comunidade da Te’yikue sobre a criança Kaiowá
      e Guarani das áreas retomadas tradicionais, na atualidade e, por conseguinte, como a instituição escolar
      interfere e contribui na forma como as crianças constroem o modo de agir fora do lugar da convivência.
      O texto descreve também como se constitui a relação com as outras crianças que não é de sua localidade.
      Assim o objetivo é fazer uma análise e reflexão sobre a construção da concepção sobre a criança das
      retomadas, a partir disso possibilitar a compreensão da temática indígena para se trabalhar na escola.
      Para isso foi realizado campo de pesquisa nas retomadas Ñandeva e Te’yi Juçu, visitando as crianças
      em seus familiares, entre os seus parentes e vizinhanças e também nas escolas, a partir da observação
      analisando o comportamento, a sua socialização e, a partir disso, delinear saberes indígenas de
      resistências, além disso, mostrar a socialização da criança em seu mundo e no mundo dos adultos.
      PubDate: 2022-08-26
      DOI: 10.20873/stmmta2022-5,2-3
      Issue No: Vol. 5, No. 2 (2022)
       
  • A MOBILIDADE INDÍGENA NA REGIÃO DAS GUIANAS

    • Pages: 57 a 86 - 57 a 86
      Abstract: O presente texto trata de discutir acerca da mobilidade indígena na Região das Guianas. Após o
      estudo de bibliografias e documentos que tratam da presença e mobilidade indígena nos diferentes
      países que compõem a região citada e dos dados obtidos com o trabalho de campo realizado sobre
      o trânsito autóctone na fronteira Brasil/Guiana Francesa, se concluiu que a fixação dos países
      colonizadores e a colocação de fronteiras no território estudado, promoveram importantes
      mudanças no espraiamento e no cotidiano indígena, particularmente, os inseriu em contextos de
      diferentes nacionalidades, além do que promoveu o uso do território ancestral de forma
      contraditória, sem contudo, haver a definição pátria de um ou outro território.
      PubDate: 2022-08-26
      DOI: 10.20873/stmmta2022-5,2-4
      Issue No: Vol. 5, No. 2 (2022)
       
  • CORPOS DE MULHERES INDÍGENAS FRENTE ÀS VIOLÊNCIAS NA AMÉRICA LATINA: O
           TERRITÓRIO COMO R-EXISTÊNCIA E COMO CORPO-TERRITÓRIO

    • Pages: 87 a 106 - 87 a 106
      Abstract: O texto se propõe a compreender o corpo-território desde às lutas contemporâneas das
      mulheres indígenas latino-americana, especialmente, defronte às violências e violações
      de direitos humanos sofridos. Para isso, inicia-se com o debate sobre o corpo como
      condição/esfera da r-existência (existir para resistir) e, a partir daí, discutem-se, numa
      cosmologia ancestral e geográfica de conceitos, concepções de corpo-território numa
      perspectiva decolonial de poder no âmbito latino-americano. As violências que as
      mulheres indígenas enfrentam foram e são aquelas que se dirigem a própria vida, que
      colocam em xeque a própria existência. Lutar por corpo-território é sempre lutar por
      existir. Um exemplo dessa luta é o coletivo Kuñangue Aty Guasu. A Grande Assembleia
      das Mulheres Kaiowá e Guarani, começou a ser organizada no ano de 2006, no Cone Sul
      do estado de Mato Grosso do Sul. O coletivo é organizado por mulheres indígenas em
      assembleias multiterritoriais que se transformaram em verdadeiros espaços políticos de
      organização de defesa do corpo e do território. As mulheres são as porta-vozes na luta
      contra as violências e por territórios sagrados, os tekoha.
      PubDate: 2022-08-26
      DOI: 10.20873/stmmta2022-5,2-5
      Issue No: Vol. 5, No. 2 (2022)
       
  • OS KAINGANG DA TERRA INDÍGENA MARRECAS: REFLEXÕES SOBRE TERRA E
           TERRITÓRIO

    • Pages: 107 a 125 - 107 a 125
      Abstract: Este artigo propõe uma reflexão sobre o significado de terra e território para o povo Kaingang da
      Terra Indígena (TI) Marrecas, no município de Turvo, estado do Paraná, diante dos territórios formados
      pelo Estado e agentes privados a partir do século XIX, nos campos de Guarapuava. O objetivo foi
      compreender as relações políticas e de disputa por terras, entre os indígenas, Estado e outros agentes
      privados no processo de transformação dessas terras em território indígena. Em termos metodológicos, o
      trabalho foi realizado com base nas pesquisas bibliográficas e análise documental (Cartas Régias dos anos
      de 1808 e 1809), além da construção do referencial teórico sobre terra e território, categorias escolhidas
      para análise. O estudo permitiu compreender como essas políticas geraram territorialidades assimétricas
      nas relações de poder, entre os agentes e sujeitos envolvidos, decisivas nas transformações dos modos de
      apropriação dos espaços pelos indígenas e a sua reprodução, na medida em que provocaram alterações
      materiais ao limitar os espaços deles com a imposição de áreas demarcadas e restritas para a reprodução de
      suas vidas e atacaram suas crenças e tradições, elementos característicos do campo simbólico. Depreendese que esses indígenas foram pressionados a modificar a sua forma de se relacionar com a terra, lutando por
      novos espaços de sobrevivência, criando rearranjos territoriais contemporâneos que precisam ser estudados,
      adiante.
      PubDate: 2022-08-26
      DOI: 10.20873/stmmta2022-5,2-6
      Issue No: Vol. 5, No. 2 (2022)
       
  • POKÉ’EXA ÛTI - VÍPUXOVOKU: TERRITÓRIO - ALDEIA
           BANANAL

    • Pages: 126 a 138 - 126 a 138
      Abstract: Este trabalho é resultado da pesquisa na geografia indígena, procurando descrever o
      processo histórico e geográfico da criação da reserva indígena de Taunay/Ipegue e tem
      como objetivo analisar as consequências da organização socioespacial depois de mais de
      um século da imposição da cartografia oficial do Estado brasileiro, neste contexto de
      políticas indigenistas para os Terena, de os integrar e assimilá-los no conjunto de uma
      vida plástica nos moldes urbanos. Para alcançar os resultados, foram feitas entrevistas
      com lideranças moradoras da aldeia Bananal, análise do espaço como local de moradia,
      dialogando com vários anciãos que são antigos moradores para entender o impacto
      socioespacial e cultural causado pelo formato de ruas e quarteirões, típico de uma cidade
      urbana, imposto por meio do Serviço de Proteção aos Índios (SPI) no começo do século
      XX. Com isso, após um século de configuração do SPI, o resultado aponta uma nova
      produção socioespacial sobre o lugar de moradia dos Terena da aldeia Bananal, onde as
      famílias extensas atualmente estão concentradas em torno do núcleo do lugar, buscando
      concentrar a prole, dando maior visibilidade política por meio de agrupamento familiar,
      identificando-se como vilas, usando o sobrenome da família na maioria das vezes.
      PubDate: 2022-08-26
      DOI: 10.20873/stmmta2022-5,2-7
      Issue No: Vol. 5, No. 2 (2022)
       
 
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