Authors:Carolina Fantinel Veloso, Michele Vargas Garcia, Sheila Jacques Oppitz, Rubia Soares Bruno, Willian Reges Bosi, Thais Doeler Algarve, Aron Ferreira da Silveira Abstract: Objective: tinnitus experienced for more than six months becomes a chronic and often disabling condition. Several treatments have been used to treat tinnitus, including complementary therapies. These therapies are promising for their low cost and low health risk. The aim of this study was to verify the effect of osteopathic manipulation and acupuncture on the symptoms of subjects with chronic tinnitus. Methods: this was an experimental clinical study, sample randomized by simple draw, in which one group underwent treatment for cranial osteopathy and the other underwent acupuncture treatment for tinnitus, being a weekly session for six weeks in both treatments, lasting 30 minutes each. Anamnesis with tinnitus handicap inventory, otoscopy, pure-tone threshold audiometry, acuphenometry, and Visual Analogue Scale (VAS) were carried, this last one was the instrument that evaluated the pre and post treatment symptoms. Results: a total of 12 subjects were included in the Osteopathic Manipulation Group (OMG) and 12 subjects in the Acupuncture Group (ACG). At least two points on the VAS scale improved in three subjects in OMG (p = 0.043) and five in ACG (p = 0.027). Conclusions: both therapies have been shown to be effective in reducing the symptoms caused by chronic tinnitus. PubDate: 2023-05-21 DOI: 10.18310/2358-8306.v9n19.a19 Issue No:Vol. 9, No. 19 (2023)
Authors:Bruno Geiss Kober, Júlia Martins Darós, Vinícius José-Oliveira, César Augusto França-Abrahão Abstract: Objetivos: analisar os boletins epidemiológicos brasileiros de Sífilis Adquirida (SA) emitidos pelo governo entre os anos de 2013 e 2018, calcular a taxa de prevalência da infecção e discutir o possível papel da Fisioterapia no atendimento e controle do ciclo de infecção. Métodos: estudo quantitativo, descritivo e exploratório. Estudaram-se as condições epidemiológicas de SA no Brasil utilizando o Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan) (de 2013 a 2018), estratificando os dados de acordo com gênero, faixa etária, escolaridade, raça/cor, região e ano de ocorrência. A taxa de prevalência da infecção foi calculada utilizando os dados do Sinan, levando em consideração 100 mil habitantes. Para fundamentar a discussão, foi realizada uma revisão na literatura em bases específicas. Resultados: no quinquênio 2013-2017, houve um aumento nas notificações de SA considerando as variáveis analisadas enquanto, em 2018, o número de notificações diminuiu. A taxa de prevalência da infecção teve um aumento gradativo no quinquênio com queda brusca em 2018. Não foram encontrados estudos que associassem a ação da Fisioterapia no controle da SA. Conclusões: a sífilis continua sendo um problema de saúde pública. As falhas no processo de notificação são um empecilho para elaboração e implantação de estratégias efetivas de identificação, caracterização e controle dos casos da SA no país. Assim, a inserção da Fisioterapia na atenção básica promoverá a ampliação do campo prático da profissão, disponibilizando aos usuários de saúde ações efetivas destinadas à melhoria da sua saúde e da qualidade de vida. PubDate: 2023-05-18 DOI: 10.18310/2358-8306.v9n19.a17 Issue No:Vol. 9, No. 19 (2023)
Authors:Guilherme Ferigato Exposto Mello, Cristiane Shinohara Moriguchi, Natalia Barbosa Tossini Abstract: Objetivos: caracterizar a demanda em fila de espera por assistência fisioterapêutica em uma Unidade Básica de Saúde do município de São Carlos, São Paulo; avaliar a qualidade dos dados fornecidos pelos formulários de encaminhamento e analisar esses resultados com base no cenário de inserção da fisioterapia na Atenção Básica nas equipes de Atenção Básica. Métodos: os dados foram coletados por meio de análise documental da lista de espera de 2015 a 2018 em uma Unidade Básica de Saúde de São Carlos. Foram avaliadas 176 solicitações. Resultados: os principais diagnósticos encontrados foram referentes ao sistema osteomuscular e do tecido conjuntivo, sendo que 30% dos encaminhamentos apresentaram problemas na identificação dos diagnósticos. Mesmo com a utilização de documentos padronizados, há imprecisão nas informações de diagnósticos e procedimentos solicitados. Também não foi identificado sistema de referenciamento e contrarreferenciamento para continuidade da assistência ou reconhecimento do fluxo assistencial. Conclusões: a inserção da fisioterapia na Atenção Básica vinculada a equipes de Atenção Básica requer ações de educação permanente para qualificação dos encaminhamentos, bem como o reconhecimento do papel e da autonomia do fisioterapeuta nesse nível de atenção, e da ordenação da rede de atenção à saúde, já que múltiplos pontos de atenção passam a prestar essa assistência. PubDate: 2023-05-12 DOI: 10.18310/2358-8306.v9n19.a18 Issue No:Vol. 9, No. 19 (2023)
Authors:Nathila Lorrana Silva Cardoso, Cristiane de Fátima Pimenta da Costa, Norma Sueli dos Reis Cardoso, Angélica Homobono Nobre, Biatriz Araújo Cardoso Dias, George Alberto da Silva Dias Abstract: Contextualização: o cenário educacional perpassa por diversas mudanças e necessita de adequações às diferentes realidades encontradas. Com isso, o uso da tecnologia e suas possibilidades trouxe ao ensino uma nova abordagem com a utilização de recursos e ferramentas tecnológicas, contribuindo para mudanças nas metodologias de ensino e na organização. Descrição da experiência: o presente trabalho apresenta um relato de experiência que teve como objetivo discutir os desafios enfrentados na universidade pública e particular no ensino remoto durante este período de pandemia. Em meados da segunda metade do mês de março de 2020, houve a suspensão das atividades acadêmicas, incluindo a Universidade do Estado do Pará e o Centro Universitário Metropolitano da Amazônia, iniciando-se uma busca constante pelos profissionais envolvidos por estratégias educacionais para que não houvesse prejuízos no processo ensino-aprendizagem. A diferença de preparo para a utilização de Ambientes Virtuais de Aprendizagem (AVA) entre as instituições refletiu a grande dificuldade da adequação de alguns profissionais. Impactos: a utilização de AVA e o ensino remoto proporcionaram desafios e novas perspectivas aos professores e estudantes das universidades pública e privada, possibilitando um novo olhar ao processo ensino-aprendizagem. Contudo, houve desafios quanto à adaptação e às demandas que surgiram, evidenciando a necessidade constante do alinhamento e do preparo que deverá haver no âmbito educacional para que ele ocorra de maneira adequada. Considerações finais: os AVA ainda apresentam alguns desafios para professores e alunos, porém, podem auxiliar no processo ensino-aprendizagem quando utilizados da forma adequada. PubDate: 2023-05-12 DOI: 10.18310/2358-8306.v9n19.a16 Issue No:Vol. 9, No. 19 (2023)
Authors:Damiana Aparecida Monteiro, Flávia Aparecida Dias, Daniel Vicentini de Oliveira, Maura Fernandes Franco, Leiner Resende Rodrigues, Darlene Mara Tavares de Sousa, Sônia Maria Marques Gomes Bertolini, Natália Quevedo dos Santos, José Roberto Andrade do Nascimento Júnior, Dayane Aparecida Viana Abstract: Objetivo: verificar a associação entre os sintomas depressivos e a Qualidade de Vida (QV) de idosos com hipertensão de uma comunidade mineira. Métodos: pesquisa transversal da qual participaram 635 idosos de ambos os sexos, residentes da zona urbana de Uberaba-MG. Foram utilizados a Geriatric Depression Scale, o WHOQOL-BREF e o WHOQOL-OLD. Sintomas depressivos compreendiam a variável independente, e a QV foi dependente. A análise dos dados foi conduzida por meio dos testes de Kolmogorov-Smirnov, U de Mann-Whitney, correlação de Spearman e Path Analysis (p<0,05). Resultados: os sintomas depressivos explicaram 44% da variância do domínio psicológico, 30% do físico, 27% do meio ambiente e 10% do social; 26% da variância da faceta de participação social, 22% da autonomia, 21% das atividades passadas, presentes e futuras, 12% da intimidade e 10% do funcionamento dos sentidos. Conclusões: concluiu-se que os sintomas depressivos parecem ser um fator interveniente na percepção de QV de idosos com hipertensão. PubDate: 2023-04-24 DOI: 10.18310/2358-8306.v9n19.a15 Issue No:Vol. 9, No. 19 (2023)
Authors:Iron Vitor Cavalcante da Silva, Yago Tavares Pinheiro, Ítalo Emanuel Pontes, Thayse Lourrany Dantas Candido, Thiago Anderson Brito de Araújo, Hugo Jário de Almeida Silva, Marcelo Cardoso de Souza, Caio Alano de Almeida Lins Abstract: Objetivo: comparar a biomecânica dos membros inferiores, funcionalidade, dor e qualidade de vida de mulheres com Dor Patelofemoral (DPF) e assintomáticas. Métodos: trata-se de um estudo transversal que avaliou 82 indivíduos do sexo feminino, entre 18 e 35 anos de idade, sendo 41 com DPF e 41 assintomáticas. As variáveis analisadas foram, respectivamente, o ângulo quadricipital e a pronação subtalar por meio da fotogrametria e goniometria; e o valgo dinâmico do joelho pelo teste de subida-descida lateral. Além disso, a dor durante atividade funcional foi medida pela Escala Numérica da Dor (END); a qualidade de vida, pelo Medical Outcomes study 36 (SF-36); e a funcionalidade, pela Anterior Knee Pain Scale (AKPS). Resultados: a comparação entre os grupos mostrou a ausência de diferença significativa para as variáveis biomecânicas, funcionalidade e qualidade de vida entre os grupos. Apenas a dor durante atividade funcional apresentou diferença entre o grupo com DPF e o grupo assintomático (p<0,001). Conclusões: mulheres assintomáticas têm um perfil de risco semelhante àquelas com diagnóstico de DPF. Além disso, as mulheres assintomáticas apresentam um mesmo padrão de funcionalidade e qualidade de vida quando comparadas a mulheres sintomáticas. PubDate: 2022-07-26 DOI: 10.18310/2358-8306.v9n19.a12 Issue No:Vol. 9, No. 19 (2022)
Authors:Marcus Vinicius Marques de Moraes, Tissiane Bona Zomer, Stela Maria Meneghel Abstract: O processo de expansão da Educação Superior no Brasil, ocorrido a partir da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional de 1996 (LDB/1996), resultou na democratização e mercadorização desse nível de ensino. Em razão disso, o país instaurou uma política de avaliação das Instituições de Educação Superior (IES), visando à promoção da qualidade por meio da introdução dos conceitos de regulação e autorregulação. Um dos mecanismos de incorporação desses conceitos é o Projeto Pedagógico do Curso (PPC) que, conforme a legislação nacional, organiza a matriz curricular e as práticas formativas dos estudantes de graduação. Este artigo apresenta uma proposta metodológica para avaliar se e como os elementos de qualidade determinados pela regulação têm sido incorporados aos PPC do país. Elaborada a partir uma matriz de análise, é constituída de 51 itens, mensurados em uma escala tipo Likert. A princípio embasada na estrutura do último PPC do curso de bacharelado em Fisioterapia da Universidade Regional de Blumenau (FURB), foi replicada em outros seis cursos (entre licenciatura e bacharelado) da instituição, validando a proposição inicial. Neste momento, a metodologia está sendo aplicada em PPC de outras IES e cursos, aperfeiçoando seu potencial de identificação dos quesitos de qualidade propostos pela regulação. Caso validada, poderá ser mecanismo útil na verificação dos quesitos de qualidade e o diagnóstico de elementos insuficientes, contribuindo para a sua alteração. O estudo proposto extrapola o entendimento desse instrumento como mero elemento de autorregulação, visto que permite a compreensão de fatores intrínsecos a cada curso. PubDate: 2022-07-26 DOI: 10.18310/2358-8306.v9n19.a14 Issue No:Vol. 9, No. 19 (2022)
Authors:Flávia Roberta Rocha de Oliveira, Jéssica Canizelli Gonçalez, Ana Karla Vieira Brüggemann, Márcia Aparecida Gonçalves, Bruna da Cunha Estima Leal, Davi de Souza Francisco, Wellington Pereira dos Santos Yamaguti, Elaine Paulin Abstract: Objetivo: Investigar a influência da reserva ventilatória (RV) na mobilidade diafragmática (MD) em pacientes com doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC), bem como comparar as características antropométricas, função pulmonar, MD, dispneia e capacidade de exercício entre os grupos RV >11litros/minuto (l/min) e RV <11l/min. Métodos: Tratou-se de um estudo transversal, no qual foram avaliados 42 pacientes com DPOC. No primeiro dia os pacientes realizaram espirometria e avaliação da dispneia. No segundo dia fizeram o teste da caminhada de seis minutos, e após uma semana foi avaliada a MD. A amostra foi subdividida nos grupos RV >11litros/minuto (l/min) e RV <11l/min para comparação entre os grupos. Resultados: A RV influenciou em 25% a MD (p=0,001, F=13,78). Ao comparar os grupos RV ' 11l/min e RV ' 11l/min, constatou-se que no grupo RV '11l/min os pacientes apresentaram redução das variáveis: capacidade inspiratória (CI), volume expiratório forçado no primeiro segundo (VEF1), MD, pior capacidade submáxima de exercício e maior dispneia. Conclusões: A RV influencia a MD. Além disso, o grupo RV <11l/min foi mais comprometido tanto na função pulmonar e MD quanto na capacidade submáxima de exercício e dispneia. PubDate: 2022-06-27 DOI: 10.18310/2358-8306.v9n19.a9 Issue No:Vol. 9, No. 19 (2022)
Authors:Aline Dandara Rafael, Ana Carolina Brandt de Macedo, Valéria Cabral Neves Abstract: Introdução: a criança com câncer, quando hospitalizada, frequentemente é submetida a tratamentos estressantes e com altos índices de morbimortalidade. Estudos que avaliam a condição física dessa população, durante o seu tratamento são importantes. Objetivo: descrever os efeitos da internação hospitalar sobre a fadiga, qualidade de vida, flexibilidade e força de preensão manual de crianças com câncer. Métodos: estudo descritivo em formato de série de casos, no qual foram avaliadas quatro crianças, idades entre 8 e 15 anos, para as variáveis sociodemográficas, fadiga, qualidade de vida e capacidade de enfrentamento hospitalar pelos questionários PedsQL-Multidimensional Fatigue Scale, PedsQL-Pediatric Quality of Life Inventory Generic-3.0, PedsQL-Module Cancer. A flexibilidade foi avaliada com o teste sentar e alcançar; e a força de preensão manual, pelo dinamômetro Jamar®. Resultados: as crianças hospitalizadas tiveram média no tempo de diagnóstico de 9,7±6 meses. O tempo de internação foi de 12,2±6,8 dias. Durante a hospitalização houve decréscimo nos índices de qualidade de vida e aumento da fadiga. As forças de preensão manual e flexibilidade se mantiveram em três dos quatros participantes. Conclusão: as crianças com câncer avaliadas sofreram algum efeito da hospitalização, afastam-se do seu maior convívio social, que é a escola, têm receio de sentir dor e não praticam atividade física. O participante com maior tempo de diagnóstico e maior período de internamento apresentou fadiga, fadiga no sono, menor qualidade de vida, maior dificuldade para enfrentar a doença. A menor flexibilidade foi verificada em dois pacientes. Duas crianças tiveram diminuição na força de preensão manual. PubDate: 2022-06-27 DOI: 10.18310/2358-8306.v9n19.a7 Issue No:Vol. 9, No. 19 (2022)
Authors:Felipe Figueiredo Moreira, Ana Paula Santos Tartari, Ivo Ilvan Kerppers, Mário César da Silva Pereira, Angela Dubiela Julik, Patricia Pacheco Tyski Suckow, Eliane Gonçalves de Jesus Fonseca , Raphaella Rosa Horst Massuqueto, Ana Carolina Dorigoni Bini Abstract: Esse trabalho propôs-se a realizar uma revisão da literatura a fim de identificar a eficácia do tratamento da artrite reumatoide (AR) utilizando o ozônio medicinal. Introdução: a AR é uma doença autoimune, crônica que afeta, principalmente, as articulações, sendo mais prevalente em mulheres. A terapia com ozônio como abordagem médica complementar para o tratamento de diversas doenças é conhecida e usada há mais de quatro décadas. Métodos: usando o protocolo PRISMA e o sistema GRADE, foi levantamento uma revisão sistemática, referente às publicações dos últimos dez anos sobre o tratamento da AR com ozônio, por meio das bases de dados PubMed, SciELO, Science Direct e Springer, utilizando as palavras-chave: artrite reumatoide, ozonioterapia e seus respectivos em inglês. Conclusão: Segundo os estudos selecionados, o tratamento da AR com ozônio demonstra-se eficaz na diminuição dos sintomas e na atividade da doença, e em todo o quadro inflamatório. PubDate: 2022-06-27 DOI: 10.18310/2358-8306.v9n19.a11 Issue No:Vol. 9, No. 19 (2022)
Authors:Paula Drielly de Melo Ribeiro, Maria do Amparo Andrade, Cláudia Regina Oliveira de Paiva Lima, Caroline Wanderley Souto Ferreira Abstract: tomia com e sem linfedema e verificar se existe associação com variáveis sociodemográficas, biológicas e clínicas. Métodos: estudo de corte transversal realizado com mulheres mastectomizadas unilateralmente e sem reconstrução mamária. O questionário functional assessment of cancer therapy-fatigue foi utilizado para avaliar a F e QV; e o body image scale, para a IC. O linfedema foi mensurado pela volumetria indireta. Os grupos foram comparados pelo teste T-Student independente e Qui-quadrado de Pearson (p'0.05). A associação entre as variáveis foi verificada utilizando um modelo causal de regressão linear. Resultados: foram avaliadas 54 mulheres, sendo 27 com linfedema. A F, QV e IC foram satisfatórias em ambos os grupos, e não houve diferença estatística entre elas. Em portadoras de linfedema, a F aumenta com a idade, a QV (bem-estar físico e emocional) piora com a idade, a QV (bem-estar social/familiar e funcional) melhora com o aumento da idade e do IMC, e a IC piora com a idade e melhora com a fisioterapia. Já em mulheres sem linfedema, a F diminui com a idade e a QV (BEF e BEE) piora com o aumento do tempo pós-cirúrgico. Conclusão: fatores como idade, tempo pós-cirúrgico, IMC e tempo de fisioterapia interferem na F, QV e IC das pacientes. A Fisioterapia é importante uma vez que permite melhor funcionalidade da mulher, bem como incentiva sua participação social. PubDate: 2022-06-23 DOI: 10.18310/2358-8306.v9n19.a8 Issue No:Vol. 9, No. 19 (2022)
Authors:Josy Davidson, Larissa Fernandes, Vera Lúcia Furlan Abstract: Introdução: O trabalho em equipe nos cuidados aos pacientes tem sido cada dia mais abordado e importante para o sucesso terapêutico. Entretanto, é comum observarmos que os profissionais sabem pouco a respeito da atuação dos diferentes profissionais inseridos nos cuidados intensivos e esse déficit pode decorrer do período de formação desses profissionais. Objetivo: avaliar o nível de conhecimento do discente do curso de medicina a respeito do trabalho do fisioterapeuta em unidades hospitalares.Métodos: Foi aplicado um questionário com 16 questões objetivas aos alunos do curso de graduação de medicina de uma Instituição privada da cidade de São Paulo. As questões foram divididas em legislação, ventilação mecânica invasiva, adulto, pediatria e reanimação. O nível de conhecimento foi definido como baixíssimo, baixo, moderado e alto nível de conhecimento de acordo com o número de acertos: 4; entre 5 e 8, entre 9 e 12 ou acima de 13 acertos. Resultados: Participaram da pesquisa 116 alunos com média de idade de 22,04 ± 2,96 anos, sendo 74(63,8%) alunos do sexo feminino. Observamos uma proporção de respondentes que não sabiam a resposta, com variações entre 12,9% até 33,6%, com média de acertos de 8,0±2,7 questões. Poucos acertaram todas as questões. As relacionadas à legislação e as sobre atendimento pediátrico foram as com mais desconhecimento. O nível de conhecimento da maioria dos estudantes foi baixo (55,2%) ou baixíssimo (12,9%). Conclusão: os estudantes de Medicina possuem grau de conhecimento relativamente baixo a respeito da atuação e dos limites para a atuação dos fisioterapeutas principalmente em relação às questões pediátricas. PubDate: 2022-06-23 DOI: 10.18310/2358-8306.v9n19.a13 Issue No:Vol. 9, No. 19 (2022)
Authors:Mariana Louise Gonçalves Machado, Victoria Batista de Assis, Nilo Manoel Pereira Vieira Barreto, Soraya Bezerra de Matos, Michelli Christina Magalhães Novais Abstract: As particularidades do internamento na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) podem impactar negativamente na qualidade de vida dos pacientes pós-alta, contribuindo para o surgimento da Síndrome Pós-Cuidados Intensivos – do inglês Post-Intensive Care Syndrome (PICS) –, caracterizada pela diminuição do status físico funcional, alterações cognitivas, ansiedade, depressão e transtorno de estresse pós-traumático, trazendo consequências psicossociais em longo prazo. O fisioterapeuta possui as atribuições de prevenir e tratar distúrbios cinético-funcionais na UTI. A partir da avaliação minuciosa e de intervenções como a mobilização precoce, é possível evitar complicações que podem culminar na PICS. Para os pacientes que já apresentam a síndrome, condutas fisioterapêuticas podem reabilitá-los, tornando-os capazes de realizar, de forma independente, suas atividades de vida diária e laborais. PubDate: 2022-06-23 DOI: 10.18310/2358-8306.v9n19.a10 Issue No:Vol. 9, No. 19 (2022)
Authors:Marina Burgarelli Lages, Ana Paula Santos, Thaís Peixoto Gaiad Machado, Célio Marcos Reis Ferreira Abstract: Introdução: nos últimos anos, houve um aumento na prevalência de doenças crônicas devido a maior expectativa de vida. A doença renal crônica consiste em lesão e perda progressiva da função renal. É necessária uma melhor compreensão do perfil epidemiológico da população para que medidas adequadas sejam tomadas a fim de retardar a progressão da doença renal. Objetivos: verificar o perfil epidemiológico da população em hemodiálise e analisar a influência da doença na qualidade de vida, nível de depressão e de atividade física dos pacientes. Material e métodos: trata-se de um estudo descritivo, com abordagem quantitativa, desenvolvido na Santa Casa de Diamantina, realizado com 49 pacientes. Foram utilizados os questionários SF-36, IPAQ e BDI. Resultados: a idade média dos pacientes era de 52 anos, sendo 51,28% do sexo masculino, com média de tratamento de 49 meses; 79,48% possuíam outra patologia, e, em dois domínios, a média foi abaixo de 50% no SF-36. Em relação à depressão, 53,84% apresentavam indicativo, e 21,2% dos homens e 15% das mulheres foram classificados como sedentários. Conclusão: a hemodiálise acarreta mudanças significativas na vida das pessoas, o que reforça a necessidade de se desenvolverem ações de promoção à saúde e prevenção da doença renal crônica. PubDate: 2022-06-20 DOI: 10.18310/2358-8306.v9n19.a3 Issue No:Vol. 9, No. 19 (2022)
Authors:Jaqueline Nolasco Ribeiro, Vírginia Vieira Ribeiro, Gustavo Yudi Orikassa de Oliveira, Eduardo Aguilar Arca, Silvia Regina Barrile, Bruno Martinelli Abstract: Objetivo: analisar a resposta aguda das variáveis cardiorrespiratórias entre o exercício respiratório realizado por número de repetições e por tempo em sujeitos com Distúrbios Respiratórios Obstrutivos (DRO). Método: estudo uni-cego e cruzado com 31 sujeitos – VEF1/CVF inferior a 0,70 do previsto. Foram mensurados: dispneia, pressão arterial sistêmica (PA), pressão inspiratória máxima (PImáx), capacidade vital lenta (CVL), frequência de pulso (FP) e respiratória (FR), e índice de amplitude (IA) toracoabdominal. Como Eexp, foi realizada a oscilação oral e alta frequência (OOAF) com shaker®. Resultados: no EexpT, houve redução da FP e PAS, e aumento no volume minuto (VM). Já no EexpR, foram observados redução na PAS e aumento na PImáx. No EexpT, a variação foi maior no VM (1,78±2,77 L'min), PEmáx [-20,00(-36,00-0,00)]. No EexpR, a maior variação foi na PImáx (11,61±21,84). Conclusão: o Eexp no DRO promove repercussões cardiorrespiratórias, sendo que a execução por tempo ocasiona maiores mudanças no número de variáveis e, principalmente, na variação do VM, pressão inspiratória e expiratória máxima. PubDate: 2022-06-20 DOI: 10.18310/2358-8306.v9n19.a4 Issue No:Vol. 9, No. 19 (2022)
Authors:Dartel Ferrari Lima, Lohran Anguera Lima, Diuliany Schultz, Tamara Cardoso André Abstract: Este artigo reflete sobre a formação continuada para a capacitação pedagógica de professores para cursos de Fisioterapia. A graduação de fisioterapeutas tem como objetivo primordial, e por vezes único, o desenvolvimento de conhecimentos técnicos e científicos de determinada ciência; enquanto os cursos de licenciatura tratam de problemas atinentes ao ensino e à aprendizagem. O objetivo é compreender a formação do professor do curso de Fisioterapia, problematizando o ingresso, na carreira docente, de fisioterapeutas recém-formados, com experiência profissional limitada aos estágios vivenciados em curso de Licenciatura. Apresenta um perfil sociodemográfico dos fisioterapeutas professores e reflete algumas adversidades psicossociais para o alcance da excelência profissional na docência. Encerra propondo e justificando o estabelecimento da mentoria docente como estratégia acolhedora para valorizar a formação continuada do professor. PubDate: 2022-06-20 DOI: 10.18310/2358-8306.v9n19.a6 Issue No:Vol. 9, No. 19 (2022)
Authors:Jaqueline Nolasco Ribeiro, Virgínia Vieira Ribeiro, Bruno Martinelli Abstract: Contextualização: o exercício muscular inspiratório com carga linear (EI) vem sendo amplamente inserido no tratamento fisioterápico respiratório para diversas anormalidades e situações clínicas respiratórias. Entretanto, é possível notar que há diferentes protocolos de prescrição referente à forma de execução, por tempo ou repetição. Objetivo: revisar sobre as formas de execução do EI nas diferentes condições de saúde e analisar as respostas das variáveis estudadas. Método: três revisores buscaram ensaios clínicos controlados e randomizados nas bases de dados PubMed, SciELO (Scientific Eletronic Library), PEDro, Scopus, Cochrane e Bireme, avaliando também sua qualidade metodológica (escala de PEDro). Resultados: foram encontrados 340 artigos e, após verificar os critérios de elegibilidade, foram incluídas 17 pesquisas que avaliaram o efeito do EI. Não houve singularidade nas variáveis estudadas. Nos estudos analisados, havia protocolos de EI realizado por tempo ou repetição: sendo, em média, 15 minutos ou 3 a 5 séries de 10 respirações respectivamente. Os desfechos mais evidentes foram aumento na pressão inspiratória e expiratória máxima (PImáx e PEmáx), aumento na capacidade funcional e redução na sensação de dispneia. Conclusão: para a execução do EI, há variedade de dispositivos; e as prescrições são por tempo ou número de repetições, com predomínio à repetição. Os desfechos são significativos e relevantes à prática clínica, porém, não foram identificados, até o presente momento, estudos que têm avaliado designadamente os efeitos nas formas de execução do EI. PubDate: 2022-06-20 DOI: 10.18310/2358-8306.v9n19.a5 Issue No:Vol. 9, No. 19 (2022)
Authors:Lennon Soares Mesquita Cavalcante de Vasconcelos, Natália Linhares Ponte Aragão, Vitor Nogueira Araújo, Marcelo Alcantara Holanda, Antonio Brazil Viana Junior, Arnaldo Aires Peixoto Junior Abstract: Objective: to identify the association of hyperoxia at the time of Intensive Care Unit (ICU) admission with clinical outcomes in adult patients on invasive mechanical ventilation and with respiratory dysfunction defined by a PaO2/FIO2 ratio (P/F) below 300. Methods: retrospective cohort observational study with data from adult patients admitted to a general ICU, with 8 beds from a university hospital. Hyperoxia was defined as PaO2 > 120mmHg and patients were classified in 4 subgroups: 1.hyperoxia and P/F > 300, 2. hyperoxia and P/F ' 300, 3.no hyperoxia and P/F > 300, and 4. no hyperoxia and P/F ' 300. Results: a total of 129 patients were included. Hyperoxia was present in one third (43, 33.3%) of all patients. It was more frequent in patients without respiratory dysfunction (P/F ratio > 300, 30 of 54 individuals 55.6%) in comparison to those with respiratory dysfunction (P/F ratio 13 of 88, 14.7%), p=0,044. The ICU mortality was not different among the subgroups; however, the ICU length of stay was greater in the subgroup of patients with hyperoxia and P/F < 300. Conclusion: at ICU admission, hyperoxia was more frequent in mechanically ventilated patients without respiratory dysfunction and associated with greater ICU length of stay in those with worse P/F ratio. PubDate: 2022-05-25 DOI: 10.18310/2358-8306.v9n19.a2 Issue No:Vol. 9, No. 19 (2022)
Authors:Franciane Assis Moraes, Thais Rocha Assis, Gustavo Carrijo Barbosa, Virgínia Oliveira Chagas Abstract: Objetivo: analisar o perfil dos egressos do curso de Fisioterapia da Universidade Federal de Goiás (UFG), Brasil. Métodos: trata-se de um estudo transversal de abordagem quantitativa, realizado com 59 egressos do curso de Fisioterapia da UFG com mais de um ano de formados. Os participantes foram convidados por e-mail, telefone e/ou redes sociais a responderem a um formulário on-line autoaplicável que envolveu questões demográficas e socioeconômicas, informações sobre a formação e inserção no mercado de trabalho. Foi conduzida uma análise descritiva dos dados. Resultados: dos alunos que se formaram entre os anos de 2014 e 2017, 88% participaram da pesquisa, sendo que 81,36% eram do sexo feminino. A média de idade dos egressos foi de 26,45 anos (± 2,79). A maioria dos participantes (81,35%) realizou cursos de pós-graduação. Quanto à qualidade da formação, 61,02% dos egressos classificaram-na como boa e apontaram, principalmente, a falta de prática desde o início do curso como falha. Conclusões: o presente estudo evidenciou predominância de egressos que estão exercendo a fisioterapia e que se encontram satisfeitos. Nota-se que a principal forma de atuação é autônoma e por meio de atendimento domiciliar em diversas áreas da fisioterapia. A maior parte dos egressos classificou sua formação como boa, entretanto, apontou mais de uma falha na formação acadêmica. PubDate: 2022-05-25 DOI: 10.18310/2358-8306.v9n19.a1 Issue No:Vol. 9, No. 19 (2022)