Authors:Luiz Otávio Davanso, Lindicy Karla Vazzi, Marcio Rogerio de Oliveira Pages: 1 - 9 Abstract: Introdução: O Coronavirus (Covid-19) é uma epidemia global e 2020 foi o ano infeccioso em todo o mundo. Desse modo, entender como os fisioterapeutas estão atuando neste momento se torna importante para elaborar estratégias e políticas públicas relevantes para conter a disseminação do vírus. Objetivo: Analisar a atuação e o perfil dos fisioterapeutas neste momento de pandemia. Métodos: Um total de 275 fisioterapeutas participaram da pesquisa eletrônica. O estudo foi realizado pelo link do Formulários Google abrangendo questões referentes à formação acadêmica, quesitos relacionados à prática profissional e aspectos relacionados a Covid-19. Resultados: No geral, os fisioterapeutas que possuem pós graduação (lato sensu) representaram a maior parcela da amostra. Entre os participantes, 263 (96%) relataram ter realizado algum procedimento fisioterapêutico neste momento de pandemia, destes 80% relataram atender de forma privada e os pacientes adultos e idosos são os que mais receberam cuidados. Sobre a realização do teste para detecção do Covid-19, 173 (63%) participantes responderam que não realizaram o teste. Conclusão: Os resultados do estudo apontam que os fisioterapeutas continuaram atendendo durante a pandemia e a maior parcela da amostra não realizou o teste para detecção do Covid-19. Estes achados podem contribuir para o direcionamento de novos estudos em relação a fisioterapia e o Covid-19. Palavras-chave: Fisioterapia; Covid-19; Competência profissional; Mão de Obra em Saúde. PubDate: 2022-02-15 DOI: 10.24302/sma.v11.3534 Issue No:Vol. 11 (2022)
Authors:Karolaine Lima Souza, Géssica Yanne Brasil Vieira, Diego Guilherme Santos Portella, Wagner do Carmo Costa, Marcos José Salgado Vital, Bianca Jorge Sequeira Costa Pages: 10 - 24 Abstract: Introdução: qualidade de vida (QV) é a percepção do indivíduo de sua posição na vida, no contexto cultural e no sistema de valores. Objetivo: avaliar a QV e o nível de felicidade da comunidade do Projeto de Assentamento Nova Amazônia (PANA). Metodologia: estudo, observacional, transversal, prospectivo, descritivo, quantitativo e qualitativo, envolvendo 184 moradores do PANA. A coleta de dados foi realizada entre novembro de 2019 e setembro de 2020, por meio da aplicação do questionário WHOQOL-100 e de uma escala de felicidade desenvolvida por Lyubomirsky e Lepper. Resultados: evidenciou-se associação entre ser homem e ter melhor escore no domínio Físico (p= 0,014), ser mulher e melhor escore no domínio Espiritualidade/ Crenças (p= 0,030), ter maior renda e melhor escore no domínio Ambiente (p= 0,0003), ter maior nível de escolaridade e melhor avaliação global de QV (p= 0,008) e melhores escores nos domínios Independência (p= 0,023) e Ambiente (p= 0,015), ter de 18 a 39 anos e melhor escore no domínio Independência (p= 0,007) e entre morar no assentamento há menos tempo e ter mais independência (p=0,023). Não foi evidenciada associação entre os dados sociodemográficos e o nível de felicidade. Conclusão: Apesar de toda a dificuldade econômica e social vivenciada pela população estudada, tanto os escores de QV quanto de felicidade encontram-se em um patamar mediano. Os domínios Físico e Ambiental foram os mais fragilizados, apresentando os menores escores e os principais problemas apontados pelos participantes foram a ocorrência de dores osteomusculares, o ambiente do lar, ausência de lazer/recreação e a ineficiência do transporte público Palavras-chave: Qualidade de vida; Felicidade; População rural. PubDate: 2022-02-15 DOI: 10.24302/sma.v11.3576 Issue No:Vol. 11 (2022)
Authors:Virgínia Michelle Svedese, Esdras Santos Macedo, Isabela Ferreira Leão, Michely Correia Diniz Pages: 25 - 42 Abstract: Com o surgimento da pandemia da COVID-19, diversos fatores contribuem para que os pacientes infectados se tornem suscetíveis a infecções fúngicas oportunistas. O objetivo deste trabalho foi apresentar o panorama das pesquisas sobre a COVID-19 e sua associação com as infecções fúngicas causadas por C. auris e por fungos da ordem Mucorales, mapeando também o desenvolvimento de produtos e de processos através da busca de depósitos de patentes. A produção científica nos anos de 2020 e 2021, no PUBMED, sobre mucormicose mostrou que 23,7% dos artigos traziam associação com a COVID-19. Com o termo C. auris, 1,6% dos artigos relaciona-se ao novo coronavírus. Dos depósitos de patentes encontrados, 24,1% são depósitos que associam COVID e os agentes das infecções fúngicas. A crise sanitária oriunda da COVID-19, juntamente com a associação das infecções fúngicas, alavancou a produção de conhecimento, produtos e processos em curto espaço de tempo. Há produções científicas e patentárias de vários países do mundo que são extremamente importantes para orientar na melhor conduta a fim de evitar perdas de vidas humanas. Palavras-chave: Candida auris; Fungo negro; Patentes. PubDate: 2022-02-15 DOI: 10.24302/sma.v11.3865 Issue No:Vol. 11 (2022)
Authors:Amanda Souza Sandes, Tamires de Carvalho Amorim, Vitória Pinheiro de Queiroz, Laise Cedraz Pinto Matos Pages: 43 - 58 Abstract: Introdução: O aleitamento materno é uma via de eliminação de poluentes orgânicos persistentes, também conhecidos como agrotóxicos e pesticidas. Esta condição pode gerar conseqüências graves no crescimento infantil e alterações neurológicas em lactentes expostos a estes contaminantes. Objetivo: avaliar o impacto da contaminação do leite materno por agrotóxicos e suas implicações para saúde infantil. Métodos: as buscas desta revisão foram realizadas no PubMed, Medline e Scopus pelos descritores "Milk, Human", "Pesticide" ou "Residue Pesticide" e um total de 34 artigos foram selecionados. Resultados: Muitos estudos detectaram agrotóxicos no leite materno, especialmente organoclorados, em variadas concentrações. Dados controversos também foram identificaram em relação ao baixo nível dos pesticidas no leite e baixa avaliação de risco para lactentes. Houve associação entre o nível de contaminação com características maternas como número de gestações, idade, ocupação, condições sociais, de saúde e alimentação; e efeitos deletérios aos lactentes como alterações no crescimento infantil, na microbiota e comportamentais. Conclusão: a concentração de resíduos de agrotóxicos no leite materno se relaciona à características maternas. Lactentes mais expostos e de gestoras que apresentam maior vulnerabilidade podem apresentar efeitos deletérios à saúde, necessitando de avaliação pediátrica vigilante. As práticas do aleitamento materno e da minimização do uso de agrotóxicos devem ser sempre encorajadas. Palavras-chave: Aleitamento materno; Agrotóxicos; Leite materno; Pesticidas. PubDate: 2022-02-15 DOI: 10.24302/sma.v11.3986 Issue No:Vol. 11 (2022)
Authors:Luciana Pandolfi, Catia dos Santos Branco, Elizete Maria Pesamosca Facco, Gabriela Chilanti Pages: 59 - 70 Abstract: Introdução: A casca do ovo da galinha é um alimento rico em cálcio, pois contém cerca de 40% de carbonato de cálcio em sua composição e sua fortificação em alimentos é uma alternativa sustentável para atender as necessidades da população com deficiência desse micronutriente. Objetivo: Desenvolver dois produtos alimentícios (pão e sorvete) acrescidos de 5 g do pó da casca do ovo para cada 100 g/ml de farinha/ou leite usados na formulação, visando um aumento do teor de cálcio e analisar a qualidade microbiológica. Métodos: Foram realizadas análises de composição nutricional, quantificação do teor de cálcio e a qualidade microbiológica (Coliformes termotolerantes, Estafilococos coagulase positiva e Salmonella sp.) da casca do ovo e dos produtos elaborados. Resultados: Os teores de cálcio presentes nos alimentos fortificados variaram de 755 mg a 1,180 mg/100g, valores significativamente mais elevados que as formulações sem a fortificação (p<0,05). Os produtos fortificados tiveram incremento no conteúdo mineral total (cinzas) e redução no teor de açúcar e valor energético. A casca submetida a diferentes métodos de higienização não apresentou contaminação por Coliformes termotolerantes, Estafilococos ou Salmonella sp, assim como os produtos fortificados, os quais apresentaram-se dentro dos parâmetros microbiológicos exigidos pela legislação. Conclusão: A fortificação de alimentos com o pó da casca do ovo poderá contribuir para um aumento da ingestão diária de cálcio e prevenção da deficiência desse nutriente, além de ser um alimento seguro para o consumo humano, pois apresenta boa qualidade higiênico-sanitária quando processado de maneira adequada. Palavras-chave: Aproveitamento integral dos alimentos. Alimentos fortificados. Microbiologia de alimentos. PubDate: 2022-03-04 DOI: 10.24302/sma.v11.3556 Issue No:Vol. 11 (2022)