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Trilhas FilosóficasNumber of Followers: 3
Open Access journal ISSN (Online) 1984-5561 This journal is no longer being updated because: RSS feed is giving errors
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- Pré-textuais
Authors: Marcos Érico de Araújo Silva, Klédson Tiago Alves de Souza Pages: 1 - 7 PubDate: 2021-10-26 Issue No: Vol. 14, No. 1 (2021)
- Editorial
Authors: Carlos Roberto Guimarães Pages: 9 - 11 PubDate: 2021-10-26 Issue No: Vol. 14, No. 1 (2021)
- A respeito de sagrado. Sagrado como aparência:
Authors: Gilvan Fogel Pages: 13 - 22 Abstract: O sagrado como o acontecimento ser-aparecer ― pura superfície. Extraordinário! Aparecer não é manifestar-se ― aparência não é manifestação. Superfície, pura superfície, põe mistério. Mistério não tapa, não obstrui, escondendo e adiando infinitamente. Mistério encerra retração, recuo, sim, mas ele mostra à medida que se retrai e graças ao retrair-se ― mostra/revela o escuro como escuro, o não ver como não ver, o não saber como não saber, o não poder como não poder, a ausência como ausência, enfim, o sem fundo (o abissal) como sem fundo (o abissal). A presença da ausência como ausência. A superfície do abismo. Acolhendo mistério, o sagrado, impera finitude como o registro e a regência da e na vida ― finitude como a casa do homem. A Terra. PubDate: 2021-10-26 DOI: 10.25244/tf.v14i1.3530 Issue No: Vol. 14, No. 1 (2021)
- O mito e a experiência da linguagem
Authors: Glória Maria Ferreira Ribeiro Pages: 23 - 49 Abstract: Trata-se de compreender a relação entre mito e linguagem em sua conexão com o sagrado, utilizando como referencial hermenêutico os escritos de Martin Heidegger sobre a linguagem. PubDate: 2021-10-26 DOI: 10.25244/tf.v14i1.3531 Issue No: Vol. 14, No. 1 (2021)
- Heidegger e o problema do sagrado:
Authors: Rodrigo Rizério de Almeida e Pessoa Pages: 51 - 67 Abstract: A questão de deus sempre ocupou o pensamento de Heidegger, desde seu envolvimento inicial com a fé católica, passando em seguida por sua aproximação da teologia protestante, seguida de um período em que parece se aproximar do ateísmo até finalmente a fase em que o sagrado se reveste de um caráter poético e plenamente imanente. Kiesel observa que, ao menos no que diz respeito ao começo de seu caminho, há uma forte reciprocidade entre a biografia e a filosofia de Heidegger. Macdowell, porém, parece exagerar essa reciprocidade, a ponto de sugerir que a vivência de fé inicial de Heidegger é de algum modo transposta para a sua compreensão do homem. Em que pese possíveis influências da teologia e mística cristã em Heidegger, entendemos, como Jonas, que o sagrado aqui é mais próximo de uma perspectiva grega (“pagã) do que cristã. O sagrado em Heidegger é uma dimensão sem a qual os deuses não podem aparecer. Os deuses são manifestações do sagrado, seus envios epocais e históricos, o que revela o caráter imanente do sagrado em Heidegger e a ameaça que representa para a teologia cristã, ao tornar seu deus um mero evento da linguagem. PubDate: 2021-10-26 DOI: 10.25244/tf.v14i1.3532 Issue No: Vol. 14, No. 1 (2021)
- O sagrado em Hölderlin a partir de uma leitura de Martin Heidegger
Authors: Affonso Henrique Vieira da Costa Pages: 69 - 83 Abstract: Esse trabalho é uma tentativa de interpretação do Sagrado em Hölderlin, a partir de uma leitura de Martin Heidegger. PubDate: 2021-10-26 DOI: 10.25244/tf.v14i1.3533 Issue No: Vol. 14, No. 1 (2021)
- O tédio em Kierkegaard e Heidegger
Authors: Robson Costa Cordeiro Pages: 85 - 101 Abstract: O artigo procura desenvolver uma fenomenologia do tédio a partir de Kierkegaard e Heidegger, partindo, principalmente, de um exame das categorias de possibilidade e instante e procurando ver de que forma essas duas categorias convergem no pensamento destes dois pensadores. Desse modo, o tédio será visto como a perda da paixão da possibilidade e como o recusar-se do instante, visando, com isso, estabelecer uma conexão fundamental entre o tédio, o esvaziamento de todo sentido e o tempo. O Fenômeno do tédio não será examinado nem como uma vivência psicológica nem como algo fortuito ou casual, mas como uma variação fundamental da angústia, segundo Kierkegaard, e como uma disposição de humor fundamental (Grundstimmung) do Dasein, segundo Heidegger. PubDate: 2021-10-26 DOI: 10.25244/tf.v14i1.3534 Issue No: Vol. 14, No. 1 (2021)
- O caminho do poético entre Heidegger e Hölderlin:
Authors: Lisandra Caroline de Araújo Lima Teixeira Pages: 103 - 116 Abstract: O artigo tem por base pensar acerca da análise heideggeriana sobre o poetar e sua essência, partindo, assim, da poética de Hölderlin. Busca-se, então, meditar acerca do sentido próprio do poetar e do papel do poeta na escuta e nomeação do sagrado que vem à palavra. A relação do poeta com o sagrado é o cuidado do acolhimento. O poeta é o intermédio entre os deuses, que trazem os acenos do sagrado, e os homens. Esses precisam do canto do poeta no rememorar de sua pátria mais própria que foi esquecida. A natureza é, na poesia de Hölderlin, o sagrado onipresente que tudo permeia e possibilita a criação. Os poetas pressentem o vindouro que se ausentou e por lhe pertencer o corresponde. Ele acolhe o sagrado na palavra e nomeia seu inaugural. Esse sentido, no poetar de Hölderlin, nos remete ao sentido grego de physis, crescimento do que brota por si. Physis dá claridade a tudo que irrompe, ela está em tudo que se presentifica, é clareira (Lichtung). Como natureza é caos sagrado, caos é abismo, aberto em que tudo é engolido. O abismal é, assim, o sem fundamento do real, da liberdade do romper inaugural... PubDate: 2021-10-26 DOI: 10.25244/tf.v14i1.3535 Issue No: Vol. 14, No. 1 (2021)
- A Pobreza do espírito e o pensamento da serenidade
Authors: Marcos Aurélio Fernandes Pages: 117 - 140 Abstract: Partindo de uma meditação a respeito da interpretação feita por Heidegger de uma sentença de Hölderlin, esta reflexão procura sondar o sentido da “pobreza do espírito” como experiência do e no pensamento, precisamente, de um pensamento que não é ciência nem consciência, mas pensamento do sentido que acolhe a serenidade do Ser, de sua abertura. PubDate: 2021-10-26 DOI: 10.25244/tf.v14i1.3461 Issue No: Vol. 14, No. 1 (2021)
- Sobre linguagem, homem, sagrado ou:
Authors: Carlos Roberto Guimarães Pages: 141 - 151 Abstract: O objetivo deste texto é compreender o vínculo ontológico entre Ser-linguagem-homem e, a partir daí, vislumbrar o misterioso fenômeno que é a ambiência fecunda de realidade se realizando. Esta ambiência fecunda é, justamente, a própria essência da linguagem – casa do ser e morada do homem. PubDate: 2021-10-27 DOI: 10.25244/tf.v14i1.3538 Issue No: Vol. 14, No. 1 (2021)
- A educação virtuosa como excelência na pólis
Authors: Wesley de Jesus Barbosa Pages: 153 - 175 Abstract: A virtude como excelência na pólis grega constituir-se-ia fundamento da educação segundo os pressupostos pedagógicos desenvolvidos por Sócrates. Assim, a poesia por sua característica inventiva e fantasiosa não serviria a uma educação dos cidadãos por corromperem a alma, principalmente, dos mais jovens. E se a ação do indivíduo corresponderia a sua atuação no todo da pólis, a corrupção de sua alma seria extremamente perniciosa à cidade. Porém, apesar dos ataques à cultura poética grega, Sócrates utilizava de elementos literários, poéticos, na sua forma de conduzir sua pedagogia virtuosa. Como Sócrates fazia esse uso' É de se supor que exista uma poesia útil aos desígnios da cidade, assim como uma forma do discurso que consiga penetrar nos interstícios da retórica e desmascará-la a partir de seu âmago. PubDate: 2021-10-27 DOI: 10.25244/tf.v14i1.2199 Issue No: Vol. 14, No. 1 (2021)
- Do oriente vem o berro do bode:
Authors: Micael Silva Pages: 177 - 193 Abstract: A mística que envolve o culto a Dioniso influenciou de forma contundente o pensamento ocidental. Muitos filósofos – desde a Antiguidade até a Filosofia Contemporânea – encontraram nas diferentes vertentes do dionisismo elementos para fundamentar sua interpretação da realidade. Dentre os elementos da mística dionisíaca que mais chamaram a atenção destaca-se o estrangeirismo. Dioniso sempre se manifesta como um forasteiro. Suas dádivas, tais como o vinho, provém de terras distantes, do oriente. A loucura, o excesso, a música extática, a dança frenética e a mântica orgiástica de seus ritos são bárbaros. Trata-se de uma religião originalmente bárbara que para ser amplamente aceita foi necessário se helenizar. Sabendo disso, este trabalho discorrerá a respeito de alguns aspectos da proveniência estrangeira da mística dionisíaca. Para tal, vamos considerar os argumentos dos filólogos Erwin Rohde e Martin Person Nilsson. PubDate: 2021-10-27 DOI: 10.25244/tf.v14i1.2487 Issue No: Vol. 14, No. 1 (2021)
- Hilary Putnam:
Authors: Daniel Branco Pages: 195 - 205 Abstract: Este artigo intenta empreender um breve estudo do desenvolvimento intelectual de Hilary Putnam. Para esse fim serão criadas três seções. A primeira seção fará um estudo do desenvolvimento do pensamento de Putnam. A segunda seção investigará possíveis influências e interseções entre Putnam e outros autores. A terceira e última seção estudará a relação de Putnam com a Filosofia Pós-Analítica. O artigo, assim, visa contribuir com os estudos sobre a filosofia contemporânea e, em especial, a filosofia de Putnam. PubDate: 2021-10-27 DOI: 10.25244/tf.v14i1.2757 Issue No: Vol. 14, No. 1 (2021)
- Aproximação, interdependência e inter-relação:
Authors: Bruno Celso Sabino Leite Pages: 207 - 222 Abstract: Neste trabalho, propus-me a explicitar sob a forma de esboço algumas possibilidades de se definir a moralidade sobre um ponto de vista sociológico. Para tanto, utilizei conceitos de três autores que suponho poderem ser associados a uma possível conceituação de moralidade. Os conceitos são: aproximação, interdependência e inter-relação. Seus respectivos autores são Bauman (1998), Norbert Elias e Hannah Arendt (1999; 2010 (A); 2010 (B)). Um dos supostos do trabalho não é apenas que uma definição mínima de moralidade pode ser traçada a partir desses conceitos, mas também que a moralidade pode ser pensada em termos de delimitações e diferenciações entre atos morais e imorais sem que, com isso, tenha-se que recorrer a definições filosóficas ou particularistas (relativistas). Pressupus ainda, que algumas relações de afinidades possam ser traçadas entre os conceitos de aproximação, interdependência e inter-relação no intuito da possível definição sociológica da moralidade. Logicamente que se trata de uma problemática apontada, mas infelizmente algo a ser desenvolvido em outro momento. PubDate: 2021-10-27 DOI: 10.25244/tf.v14i1.2788 Issue No: Vol. 14, No. 1 (2021)
- Adorno, leitor de Kierkegaard
Authors: Álvaro Luiz Montenegro Valls Pages: 223 - 236 Abstract: O presente texto comenta a presença constante da obra de Kierkegaard nos escritos de Adorno do livro Kierkegaard, Construção do Estético. Mostra como este já havia lido muito Kierkegaard antes mesmo de seu doutorado, em 1924. Enumera então as traduções utilizadas, na Habilitação e nas palestras (dois Anexos ao Kierkegaardbuch). Brevemente situa Adorno em relação a Benjamin e Lukács, e o demarca de Heidegger. Finalmente, contextualiza historicamente as duas palestras, a que nega até a possibilidade do amor cristão e aquela que retrata esse Dinamarquês como não-conformista. PubDate: 2021-10-27 DOI: 10.25244/tf.v14i1.3540 Issue No: Vol. 14, No. 1 (2021)
- EL VALOR DE LA EXPERIENCIA MÍSTICA EN EL PENSAMIENTO DE MARSILIO
FICINO Authors: Andrea Paul Pages: 167 - 187 Abstract: No presente artigo desenvolveremos o problema do amor e da mística no pensamento de Marsílio Ficino fazendo um percurso pelas suas principais teorias: sua cosmologia e sua concepção sobre a natureza humana, sua teoria sobre a prisca theologia, vinculada à sua defesa de uma pia philosophia e, por último, o furor divino e a melancolia em sintonia com a experiência mística. Da mesma forma, neste trabalho, desenvolvemos o significado do amor em relação com a beleza, compreendendo que o amor não é outra coisa que desejo de beleza e a beleza, por sua vez, não é outra coisa que o esplendor da bondade divina. Avaliaremos até que ponto em cada uma das teorias mencionadas, encontramos relação com a contemplação e a via mística dirigida até o conhecimento da divindade. Em suma, o objetivo principal do artigo é examinar o papel que o misticismo desempenha no pensamento de Marsílio Ficino. PubDate: 2020-09-07 DOI: 10.25244/tf.v13i1.2403 Issue No: Vol. 14, No. 1 (2020)
- LIBRE ALBEDRÍO, LIBERTAD CRISTIANA y MISTICISMO EN EL PENSAMIENTO
TEMPRANO DE MARTÍN LUTERO Authors: Paula Pico Estrada Pages: 189 - 215 Abstract: Neste artigo se investiga a presença das noções de livre arbítrio e de liberdade agostinianas em duas obras de Lutero, em relação ao seu constante interesse por um trabalho anónimo de mística, Teologia germánica. Com este fim (1) se analisa a Cuestión disputada acerca de la fuerza y de la voluntad del hombre sin la gracia de 1516, (2) se mostra que a questão supõe a distinção agostiniana entre libre arbítrio e liberdade; (3) se apresenta a noção de liberdade própria da Teologia germánica e (4) se determina-se a presença da dita noção em La libertad del cristiano (1520). PubDate: 2020-09-07 DOI: 10.25244/tf.v13i1.2405 Issue No: Vol. 14, No. 1 (2020)
- NICOLAU DE CUSA. TU QUEM ÉS' O PRINCÍPIO
Authors: José Teixeira Neto, William Davidans Sversutti, Klédson Tiago Alves de Souza Pages: 243 - 257 PubDate: 2020-09-07 DOI: 10.25244/tf.v13i1.2406 Issue No: Vol. 14, No. 1 (2020)
- ESCRITA DO EU E INSCRIÇÃO NARCÍSICA EM QUARTO DE DESPEJO:
Authors: Jacqueline Oliveira Leão Pages: 259 - 273 Abstract: Este estudo, “Escrita do Eu e inscrição narcísica em Quarto de despejo: diário de uma favelada”, propõe-se a travar um diálogo entre Literatura e Psicanálise, por meio da obra ficcional, Quarto de despejo: diário de uma favelada, de Carolina Maria de Jesus. O recorte a ser dado à análise centra-se, sobretudo, nas questões teórico-literárias que se acercam da escrita do eu, especificamente, dos escritos nomeados por diário e autobiografia, e o desdobramento da leitura de tais produções na perspectiva psicanalítica, mais precisamente sobre a esteira teórica de Sigmund Freud. Carolina Maria de Jesus recorre ao processo de escrita, aos registros de sua vida sofrida na favela como forma de organizar o próprio pulsional, ou seja, o processo de escrever o diário em si, de relatar a si mesma constitui-se na própria estruturação narcísica da autora: a fantasia de ser reconhecida, a fantasia de ser lida pelo outro e por ela mesma. PubDate: 2020-09-07 DOI: 10.25244/tf.v13i1.2407 Issue No: Vol. 14, No. 1 (2020)
- A FILOSOFIA E SEU ENSINO
Authors: Gilvan Fogel Pages: 303 - 316 Abstract: O texto procura dar uma direção possível de compreensão, de determinação, da filosofia. Filosofia como compreensão de fundamento e este enquanto e como geração e gênese. Ensinar filosofia: ler os textos dos filósofos. PubDate: 2020-09-07 DOI: 10.25244/tf.v13i1.2408 Issue No: Vol. 14, No. 1 (2020)
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