Subjects -> PHILOSOPHY (Total: 762 journals)
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- De Diderot a Freud: o tear como metáfora e modelo
Authors: Michel Delon, Maria das Graças de Souza Pages: 5–14 - 5–14 Abstract: Diderot escreve, na Enciclopédia, um longo verbete, “Tear de meias”, no qual compara o tear a um raciocínio cuja conclusão seria o têxtil. Ele retoma esta comparação na Refutação de Helvétius: ali, é o próprio Leibniz que se torna uma máquina de reflexão, similar ao “tear de meias”. A opção materialista do homem máquina retoma uma tradição que assimila o texto ao tecido. Encontramos a mesma imagem no Fausto de Goethe, que é citado por Freud em A interpretação dos sonhos, e na novela de Henry James O motivo no tapete. A invenção é sempre cruzamento, tecelagem e mestiçagem, numa interação entre criação técnica e representação da atividade intelectual. O sistema de programação dos teares foi posteriormente adaptado às primeiras máquinas analíticas, ancestrais de nossos computadores atuais. A Enciclopédia teorizou esta interação, reabilitando os teares e concebendo o pensamento como um trabalho. PubDate: 2022-06-30 DOI: 10.11606/issn.2318-8863.discurso.2022.200487 Issue No: Vol. 52, No. 1 (2022)
- Freud sobre a enunciação
Authors: Tzvetan Todorov, Pedro Fernandez de Souza Pages: 16–2 - 16–2 Abstract: Eu me proponho resumir aqui, para o uso daqueles que estudam a linguagem, algumas observações de Freud, dispersas em diversos escritos, e consagradas aos problemas da enunciação (termo do qual Freud não se serve). PubDate: 2022-06-30 DOI: 10.11606/issn.2318-8863.discurso.2022.200489 Issue No: Vol. 52, No. 1 (2022)
- Filosofia e humanidades: as blindagens de uma historiografia sexista
Authors: Yara Frateschi Pages: 28–4 - 28–4 Abstract: O presente artigo é marcado pela preocupação em alargar o chamado cânone da filosofia ocidental, patrocinada pela tradição filosófica e sua narrativa triunfalista, levada a cabo pela história da filosofia de ontem e de hoje, com sua disposição de celebrar a Filosofia mainstream e as grandes mentes masculinas, como Kant e Descartes. Trata-se de alargar o cânone filosófico e de relançar o projeto das humanidades, em defesa de uma “história da filosofia aberta e feminista”, tendo ao centro Elisabeth da Bohemia, Emilie du Châtelet, Madame de Scudéry e Madeleine de Sablé, além de Macaulay e Christine de Pizan. PubDate: 2022-06-30 DOI: 10.11606/issn.2318-8863.discurso.2022.200491 Issue No: Vol. 52, No. 1 (2022)
- Filosofia, humanidades clássicas e ciências humanas e sociais:
atualidade de uma agenda no Brasil de hoje Authors: Ivan Domingues Pages: 46–6 - 46–6 Abstract: O artigo trata da relação entre Humanidades, Ciências Humanas e Sociais e Filosofia, considerada à luz dos projetos pedagógico e epistêmico das humanidades clássicas, tendo por fio condutor a Renascença italiana e os Studia Humanitatis, com a Filosofia como disciplina-piloto. Ao fazer o trânsito para a modernidade, com o surgimento das ciências humanas e sociais e o descentramento da filosofia, haverá o colapso dos projetos pedagógico e epistêmico dos Studia dos renascentistas, num ambiente de pesada cultura disciplinar, tendo por resultado a ultrafragmentação do conhecimento, levada a cabo sem qualquer perspectiva de unificação. O resultado é o mal-estar epistemológico, que vai junto com a ideia de perda de relevância da filosofia, ao se ver afastada dos processos pedagógico e epistêmico das ciências, e, paralelamente, das próprias disciplinas científicas, impedidas, em razão da ultrafragmentação, de nos dar uma visão unificada da humanidade e da realidade humana circundante. Tal situação levará ao questionamento acerca da oportunidade de relançamento do projeto pedagógico-epistêmico das Humanidades Clássicas, visando vencer o mal-estar epistemológico e a síndrome da irrelevância da filosofia e das ciências empíricas do homem. Contudo, como mostraremos, tal relançamento não poderá consistir numa volta aos Studia ou em sua retomada pura e simples, mas deverá dar-se em novas bases científicas e filosóficas, levado a cabo em bases interdisciplinares, e não mais holísticas, com a filosofia como disciplina-piloto, como na Renascença. Neste cenário, o Brasil será considerado e uma proposta condizente com o nosso contexto acadêmico e a realidade nacional nos dias de hoje será feita. PubDate: 2022-06-30 DOI: 10.11606/issn.2318-8863.discurso.2022.200492 Issue No: Vol. 52, No. 1 (2022)
- Filosofia e humanidades, normatividade crítica e virada linguística, de
um ponto de vista materialista prático-poético Authors: José Crisóstomo de Souza Pages: 66–8 - 66–8 Abstract: O texto trata de filosofia e humanidades críticas pelo lado de sua virada linguística das últimas décadas, em especial do seu encontro no terreno das ‘teorias críticas’ em sentido bem amplo. A propósito da normatividade com que elas se têm envolvido, discute-as em sua relação com Marx e com o pragmatismo, que são hoje, possivelmente, junto com a virada linguística, suas influências mais determinantes. E discute-as ainda em relação ao próprio ponto de vista prático-material, não-linguocêntrico, do autor, incluindo aí acenos a seus antecedentes brasileiros de pensamento. Tudo isso tendo em consideração as consequências de alcance prático-político, quiçá problemáticas, daquele desenvolvimento ‘linguistificante’, que hoje se estende mundo afora para muito além da academia. Por fim, tem também em vista um empenho de descolonização e uma disposição fazedora para a filosofia e as humanidades no Brasil. PubDate: 2022-06-30 DOI: 10.11606/issn.2318-8863.discurso.2022.200494 Issue No: Vol. 52, No. 1 (2022)
- Consciência e reflexão no Ensaio de Locke
Authors: Vinícius França Freitas Pages: 84–1 - 84–1 Abstract: O artigo discute as noções de ‘consciência’ e ‘reflexão’ no Ensaio sobre o entendimento humano de John Locke. Apresentam-se dois critérios para se distinguir entre ambas as atividades mentais. Primeiramente, a consciência é uma atividade passiva, involuntária e não depende de atenção para ser exercida, diferentemente da reflexão, que, ao menos em um de seus graus – pois Locke concebe a existência de dois graus de reflexão –, é uma atividade ativa, voluntária e atenciosa da mente. Em segundo lugar, a consciência se distingue da reflexão na medida em que ela é uma atividade mental geradora de juízos / crenças, diferentemente da reflexão, cujas atividades apenas produzem ideias. Enquanto a consciência permite ao ser humano conhecer – julgar sobre e acreditar em suas atividades e estados mentais –, a reflexão é apenas uma capacidade mental de ter ideias e, enquanto tal, não é passível de ser verdadeira ou falsa. PubDate: 2022-06-30 DOI: 10.11606/issn.2318-8863.discurso.2022.200495 Issue No: Vol. 52, No. 1 (2022)
- Sensação inerte e sensação ativa em Diderot
Authors: Clara Castro Pages: 102– - 102– Abstract: Este artigo pretende estudar quatro princípios do movimento da matéria (força viva, força morta, força íntima da molécula e força vital) que aparecem no Sonho de d’Alembert (1769), nos Princípios filosóficos sobre a matéria e o movimento (1770) e nos Elementos de fisiologia (1782) de Diderot. Com tal estudo, gostaríamos de mostrar a possibilidade daquilo que chamamos de sensação inerte e de sensação ativa, com base num quinto princípio: a força neural. Nossa hipótese é que o raciocínio que fundamenta a teoria de Diderot sobre a sensibilidade universal da matéria desemboca nas ideias de sensação inerte e de sensação ativa. PubDate: 2022-06-30 DOI: 10.11606/issn.2318-8863.discurso.2022.200496 Issue No: Vol. 52, No. 1 (2022)
- Clastres contra Rousseau: a filosofia à luz da etnologia
Authors: Mauro Dela Bandera Pages: 124– - 124– Abstract: Leitor atento de Rousseau, embora raramente o citasse em seus textos, Clastres emprega o mesmo vocabulário que ganhou fama sob a pluma do cidadão de Genebra, tomando por vezes distância de suas reflexões: 1) alusão à vontade geral; 2) a encenação do gesto fundador da sociedade civil de cercar um terreno e o discurso possessivo que inaugura a propriedade privada e a acompanha (“isto é meu”); 3) e, por fim e mais importante, a crítica direcionada às duas frentes que compõem a narrativa de Rousseau sobre a origem do Estado: de um lado, a associação entre desejo de prestígio e vontade de poder; de outro, o fundamento econômico do poder político. Se é certo afirmar que a Arqueologia da violência é contra Hobbes ou uma inversão do argumento de Hobbes – pois aí Clastres politiza a guerra –, por sua vez, a Sociedade contra o Estado é em certa medida contra Rousseau ou, ainda, uma inversão do argumento de Rousseau, visto que se coloca contra a narrativa hipotética da história ocidental: não mais da economia e do prestígio para a política, mas da política para a economia, pois aí Clastres politiza a economia. PubDate: 2022-06-30 DOI: 10.11606/issn.2318-8863.discurso.2022.200498 Issue No: Vol. 52, No. 1 (2022)
- Da imitação teatral, ou “Ensaio extraído dos Diálogos de Platão”
Authors: Jean-Jacques Rousseau, Fabio Stieltjes Yasoshima Pages: 146– - 146– Abstract: Tradução de Da imitação teatral, ou “Ensaio extraído dos Diálogos de Platão”, de J-J Rousseau PubDate: 2022-06-30 DOI: 10.11606/issn.2318-8863.discurso.2022.200499 Issue No: Vol. 52, No. 1 (2022)
- Entrevista com Luiz Felipe de Alencastro
Authors: Luiz Felipe de Alencastro, Joana Barossi, Pedro Paulo Pimenta Pages: 168 - 178 Abstract: Entrevista com Luiz Felipe de Alencastro PubDate: 2022-06-30 DOI: 10.11606/issn.2318-8863.discurso.2022.200501 Issue No: Vol. 52, No. 1 (2022)
- Entrevista com Leon Kossovitch
Authors: Leon Kossovitch, Pedro Fernandes Galé, Pedro Paulo Pimenta, Yuri Ulbricht Brandão Pages: 179 - 189 Abstract: Entrevista com Leon Kossovitch PubDate: 2022-06-30 DOI: 10.11606/issn.2318-8863.discurso.2022.200502 Issue No: Vol. 52, No. 1 (2022)
- Crítica – As Semanas de Arte Moderna de 2022
Authors: José Bento Machado Ferreira Pages: 190 - 199 Abstract: Crítica - As Semanas de Arte Moderna de 2022 PubDate: 2022-06-30 DOI: 10.11606/issn.2318-8863.discurso.2022.200503 Issue No: Vol. 52, No. 1 (2022)
- Resenhas
Authors: Pedro Fernandes Galé Pages: 203 - 210 Abstract: Resenhas PubDate: 2022-06-30 DOI: 10.11606/issn.2318-8863.discurso.2022.200505 Issue No: Vol. 52, No. 1 (2022)
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