Subjects -> PHILOSOPHY (Total: 762 journals)
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- EXPEDIENTE
Authors: Cecilia Cintra Cavaleiro de Macedo Pages: 1 - 4 PubDate: 2022-06-02 Issue No: Vol. 8, No. 1 (2022)
- EDITORIAL
Authors: Jonas Roos Pages: 5 - 10 PubDate: 2022-06-02 Issue No: Vol. 8, No. 1 (2022)
- AFETO E PARADOXO: ALGUMAS REFLEXÕES SOBRE...
Authors: Carson Webb Pages: 11 - 48 Abstract: Poucos de nós consideram a alegria como um ato especialmente ousado, mas é assim que encontramos Kierkegaard pensando no início de 1853. Este artigo situa o “ousar alegrar-se” de Kierkegaard como uma alternativa teológica ao solipsismo do “espelho da felicidade” da modernidade que se desenvolveu a partir do pensamento medieval tardio e subsiste no torpor ético de algumas teorias contemporâneas do afeto. Esta alternativa, aqui apenas brevemente esboçada, está enraizada em uma ontologia teológica do paradoxo que dá ao afeto o seu real significado. O resultado é uma alegria audaciosa que permitiu a Kierkegaard se alegrar não apenas no seu próprio sofrimento, mas também, talvez ainda mais notavelmente, com a felicidade dos outros – uma alegria que também vejo expressada na vida traumática de um refugiado congolês que conheci. PubDate: 2022-06-02 Issue No: Vol. 8, No. 1 (2022)
- O FENÔMENO RELIGIOSO EM FRIEDRICH VON HARDENBERG (NOVALIS) E
SØREN KIERKEGAARD Authors: Gabriel Assumpção, Jean Vargas Pages: 49 - 69 Abstract: Considerando a relação ainda pouco conhecida entre Søren Kierkegaard (1813-1855) e Friedrich von Hardenberg (Novalis) (1772-1801), o objetivo deste artigo é pensar o horizonte da religião enquanto problema filosófico. A hipótese a ser argumentada aqui é que o pensador dinamarquês conheceu e, em alguma medida, retomou a reflexão do filósofo alemão, ora para se juntar a ele, ora para se posicionar na contramão de suas perspectivas. O artigo contribui tanto para se pensar a relação entre Kierkegaard e Novalis, quanto para abordar um pano de fundo que trata da filosofia da religião, na medida em que perpassa as discussões de ambos sobre o lugar do sagrado na experiência prática. No caso de von Hardenberg, a contribuição se dá tanto nesse sentido quanto em um aspecto metodológico, uma vez que envolve a consulta a material pouco estudado de sua obra, a saber: seus textos sobre religião escritos entre 1788-1790, algumas de suas cartas e diários PubDate: 2022-06-02 Issue No: Vol. 8, No. 1 (2022)
- A EXCEÇÃO E O DEMONÍACO: EM TORNO DE
“KIERKEGAARD” Authors: Nuno Ferro Pages: 70 - 101 Abstract: O artigo analisa a categoria de demon´iaco a partir do noção de "excepção", nas suas várias formas (em direcção ao religioso ou em oposiçao a ele) de forma a tentar fazer derivar as propriedades do demoníaco (reclusão, solidão, silêncio, etc.) desse núcleo original. Ao mesmo tempo, tenta-se uma elucidação breve da noção de "comum" (ou universal) PubDate: 2022-06-02 Issue No: Vol. 8, No. 1 (2022)
- A PEQUENA CONTRIBUIÇÃO DE CONSTANTIN CONSTANTIUS PARA UMA
ONTOLOGIA DO DEVIR Authors: Ingrid Basso Pages: 102 - 117 Abstract: Em outubro de 1843, Kierkegaard publicou A Repetição sob o pseudônimo Constantin Constantius: um “livrinho engraçado”, no qual encena um dos conceitos mais originais e profundos de sua reflexão filosófica. Menos de dois meses depois Johan Ludvig Heiberg (1791-1860) escreveu uma resenha que suscitou uma polêmica reação de Kierkegaard. Uma controvérsia que, no entanto, tem a estranha peculiaridade de permanecer solitária. Kierkegaard, de fato, escreve uma longa e inflamada resposta que decide guardar na gaveta, certo da natureza contraditória de querer transformar em “comunicação direta” o que só indiretamente, por ironia, pode ser introduzido na reflexão. Nos manuscritos inéditos intitulados Pequena contribuição de Constantin Constantius, autor de “A Repetição”, Kierkegaard se engaja na rara tentativa de explicar explicitamente a si mesmo e sua categoria de repetição para contemporâneos que a entenderam mal, preferindo a mediação hegeliana. PubDate: 2022-06-02 Issue No: Vol. 8, No. 1 (2022)
- A DIALÉTICA EXISTENCIAL-RELIGIOSA DA REPETIÇÃO: ASPECTOS REFERIDOS A
ARISTÓTELES E HEGEL Authors: Carlos Eduardo Cavalcanti Alves Pages: 118 - 135 Abstract: Em A repetição, obra de autoria do pensador dinamarquês Søren Aabye Kierkegaard, o conceito de repetição é apresentado em sua negatividade. Estética, ironia e recordação, na experiência do autor pseudônimo Constantin Constantius, assim como poética, melancolia e culpa, no drama do jovem personagem, levam à conclusão de que a esfera religiosa da vida seria, de fato, o âmbito de ocorrência da repetição. A obra, contudo, termina sem elucidar como se daria a presença de tal fenômeno, que deveria ocorrer, nas palavras do próprio Constantius, pela irrupção do religioso. Com o objetivo de estabelecer bases para a compreensão da dialética que envolve a repetição, serão apresentados aspectos de sua relação com a filosofia de Aristóteles e Hegel. A análise dessas linhas de pensamento, em seu confronto com o conceito em questão, permite concluir que a repetição baseia-se no interesse do indivíduo e afirma o temporal e o eterno, em uma dialética que remete à transcendência enquanto relação existencial-religiosa. Carlos Eduardo Cavalcanti Alves ORCID: https://orcid.org/0000-0002-2205-6991 Doutorando em Ciência da Religião pela Universidade Federal de Juiz de Fora, linha de pesquisa Filosofia da Religião, pesquisando sobre o conceito de repetição em Kierkegaard. Mestre em Ciências da Religião pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas, com pesquisa sobre fé e existência na obra Temor e tremor (2016). Teólogo com pós-graduação em Teologia pela Faculdade Teológica Batista de São Paulo, com trabalho de conclusão de curso sobre a cristologia do teólogo francês Oscar Cullmann (2001). Administrador com MBA em Gestão Financeira (2012). Consultor empresarial no Sebrae São Paulo. E-mail: c.eduardocavalcanti@gmail.com PubDate: 2022-06-02 Issue No: Vol. 8, No. 1 (2022)
- DA CONTINGÊNCIA HISTÓRICA À FELICIDADE ETERNA (EVIG SALIGHED): O
PROBLEMA DE MIGALHAS FILOSÓFICAS ANALISADO A PARTIR DE LESSING E PAUL TILLICH Authors: Jonas Roos Pages: 136 - 157 Abstract: O texto esclarece inicialmente a relação entre verdades contingentes da história e verdades necessárias da razão, como expressa por Lessing em seu texto Sobre a demonstração do Espírito e da força. Tal relação se mostra crucial para a elaboração do problema enfrentado pelo pseudônimo kierkegaardiano Johannes Climacus em Migalhas filosóficas, sob, entre outros, os termos saber histórico e felicidade eterna. Com vistas a aprofundar o entendimento desta relação e, mais especificamente, a noção de felicidade eterna (evig Salighed), será desenvolvida, em diálogo com Kierkegaard, a ideia de preocupação última a partir de Paul Tillich, bem como a análise do conceito de fé aí implicado. Na conclusão será mostrado que, visto a partir do desenvolvimento proposto, o conceito de felicidade eterna, bem como as determinações e desdobramentos nele envolvidas, pode ter um alcance mais amplo do que eventualmente percebido à primeira vista. PubDate: 2022-06-02 Issue No: Vol. 8, No. 1 (2022)
- A EPISTEME ENTRE A APORIA E O PARADOXO EM PLATÃO E KIERKEGAARD
Authors: Humberto Araujo Quaglio de Souza Pages: 158 - 184 Abstract: Este artigo pretende examinar a ideia de episteme, palavra traduzida frequentemente para línguas modernas com termos diferentes tais como conhecimento, saber ou ciência, e as maneiras como tal ideia é abordada na obra Migalhas Filosóficas, escrita por Kierkegaard sob o pseudônimo Johannes Climacus, e no diálogo Teeteto, de Platão. Nessa investigação sobre a episteme, serão analisadas também as ideias de aporia e de paradoxo, e suas relações com a episteme nas duas mencionadas obras. PubDate: 2022-06-02 Issue No: Vol. 8, No. 1 (2022)
- KIERKEGAARD: UM PROJETO FILOSÓFICO-RELIGIOSO ENTRE A ANGÚSTIA E
O PARADOXO Authors: Luís Gabriel Provinciatto, Presley Henrique Martins Pages: 185 - 213 Abstract: A hipótese inicial do presente trabalho é que O conceito de angústia (1844) e Migalhas filosóficas (1844), escritas, respectivamente, por Vigilius Haufniensis e Johannes Clímacus, ambos pseudônimos de Søren Kierkegaard, dão uma coesa expressão de seu projeto filosófico-religioso, pois nelas se encontra o eixo central daquilo que ele chama “tornar-se si mesmo”. Assim, buscaremos demonstrar porque tais obras são essa coesa expressão tanto quanto em que sentido é possível afirmar um projeto filosófico-religioso no pensamento de Kierkegaard. Para tanto, antes de tecermos quaisquer considerações a respeito do projeto filosófico-religioso, será preciso compreender quatro termos abordados pelas obras aqui consideradas – de O conceito de angústia, os de liberdade e angústia, já de Migalhas filosóficas, os de instante e paradoxo – com vistas a justificar por que a pretensão de tal projeto não é elaborar um sistema lógico-objetivo, mas constituir-se a partir de uma subjetividade, o que, por fim, nos levará à conclusão de que, para Kierkegaard, o “tornar-se si mesmo” coincide com o “tornar-se cristão”, logo, com o “tornar-se livre”. PubDate: 2022-06-02 Issue No: Vol. 8, No. 1 (2022)
- ONTOLOGIA EM KIERKEGAARD: A EXISTÊNCIA DO HOMEM E CRISTO E A
RELAÇÃO ENTRE AMBOS Authors: Paulo Abe Pages: 214 - 234 Abstract: Neste artigo, procuramos expor a dupla ontologia no filósofo dinamarquês Søren Kierkegaard. Para tanto, analisaremos seu conceito de repetição em seu livro homônimo a fim de mostrar como um indivíduo se torna si mesmo, é espírito, passa a existir na filosofia de kierkegaardiana. Por outro lado, analisaremos a essência e existência de Cristo, o Deus-homem, também discutindo a relação que é estabelecida entre homem e Cristo. PubDate: 2022-06-02 Issue No: Vol. 8, No. 1 (2022)
- A EXISTÊNCIA DE DEUS COMO BASE PARA A ANÁLISE DO FENÔMENO DA
EXISTÊNCIA HUMANA: A PROPÓSITO DE UMA NOTA EM MIGALHAS FILOSÓFICAS Authors: Lucas Lazzaretti Pages: 235 - 256 Abstract: O presente trabalho visa analisar de que maneira Søren Kierkegaard reconsiderou o problema filosófico da demonstração da existência de Deus como uma forma de transpor os limites epistemológicos da filosofia moderna, encontrando assim as condições de possibilidade para uma análise da existência humana. Para tanto, o trabalho parte de uma consideração sobre a apresentação desse problema no capítulo III de Migalhas Filosóficas, posteriormente destacando uma nota de rodapé em que o filósofo dinamarquês aborda tal tema a partir de um confronto com Espinosa. Como tentou-se demostrar, Kierkegaard tem em vista a tradição alemã kantiana e pós-kantiana ao desenvolver suas reflexões, de modo que seu tratamento visa superar certos impasses à análise da existência humana que se encontravam explicitados formalmente também no problema da demonstração da existência de Deus. PubDate: 2022-06-02 Issue No: Vol. 8, No. 1 (2022)
- A TAREFA DE RECORDAR A PESSOA FALECIDA: CONSIDERAÇÕES SOBRE O
AMOR EM KIERKEGAARD Authors: José da Cruz Lopes Marques Pages: 257 - 277 Abstract: Com base na análise do penúltimo capítulo de As obras do amor do pensador dinamarquês Søren Kierkegaard, o presente artigo pretende esclarecer em que sentido a recordação da pessoa falecida deve ser compreendida como uma obra de amor, focando, sobretudo, no alcance moral dessa tarefa, isto é, apontando em que medida, esta recordação se apresenta como um modelo do amor a ser dirigido ao próximo. PubDate: 2022-06-02 Issue No: Vol. 8, No. 1 (2022)
- UMA RELIGIÃO DO AMOR E DA JUSTIÇA' SOBRE A ÉTICA CRISTÃ A PARTIR
DE AS OBRAS DO AMOR, DE KIERKEGAARD Authors: Roberto Hofmeister Pich Pages: 278 - 329 Abstract: Em As obras do amor, Kierkegaard oferece notáveis sequências de considerações sobre o amor no Cristianismo. Elas são uma base poderosa para formular o entendimento da ética cristã – a “segunda ética” de Kierkegaard. Kierkegaard assume que o amor cristão essencialmente não pode ser definido ou descrito. Ao mesmo tempo, é manifesto que o amor se apresenta no Cristianismo como um mandamento ou dever de caráter singular e que a essência do amor cristão pode ser modestamente vislumbrada a partir das descrições que podem ser feitas de algumas de suas obras – todas elas determinações do amor, que Kierkegaard detalha ao seu leitor. Diante da profunda conexão que a teologia cristã dos séculos 20-21 fez, no tocante à ética, entre a fé verdadeira (e, lato sensu, o amor verdadeiro) e o compromisso com ações de justiça ou de luta por justiça (social e política), pode-se fazer a pergunta sobre como uma análise tão densa sobre o amor, como a feita por Kierkegaard, se relaciona com a ideia de justiça. Seja qual for a resposta certa, ela traz consigo dois benefícios: compreender o cerne da ética do amor e da religião cristã como religião do amor e oferecer um olhar crítico, base para debate, sobre a tese de que a ética cristã seria essencialmente compreendida a partir do conceito de justiça. PubDate: 2022-06-02 Issue No: Vol. 8, No. 1 (2022)
- A EXPECTATIVA DA FÉ
Authors: Elisabete Marques Jesus de Sousa Pages: 330 - 351 Abstract: Tradução portuguesa, do dinamarquês, do primeiro discurso edificante da obra Dezoito Discursos Edificantes de S. Kierkegaard PubDate: 2022-06-02 Issue No: Vol. 8, No. 1 (2022)
- A NEUTRALIDADE ARMADA OU SOBRE A MINHA POSIÇÃO COMO UM AUTOR
CRISTÃO NA CRISTANDADE Authors: Márcio Gimenes De Paula Pages: 352 - 367 Abstract: O texto A Neutralidade armada de Kierkegaard data de 1848, mas foi publicado, postumamente, em 1880. Como se pode notar, o modo como o pensador dinamarquês aqui escreve possui clara afinidade com sua outra célebre obra, a saber, O Ponto de vista explicativo da minha obra como escritor, escrita no mesmo período, e igualmente publicada, postumamente, em 1859. Em outras palavras, pode-se perceber na Neutralidade armada uma atmosfera bastante parecida com a do O Ponto de vista. O que, inclusive, nos leva a perceber que A Neutralidade armada pode até mesmo ser vista como um adendo ao Ponto de vista. PubDate: 2022-06-02 Issue No: Vol. 8, No. 1 (2022)
- G. E. LESSING SOBRE A DEMONSTRAÇÃO DO ESPÍRITO E DA
FORÇA Authors: Álvaro L. M. Valls Pages: 368 - 374 Abstract: Tradução de Ueber den Beweis des Geistes und der Kraft, páginas 3 a 9 do 5º volume (Zehnter Band) das Lessings Werke (Mit Einleitungen und Lessings Lebensbeschreibung). Stuttgart: G. J. Göschen’sche Verlagshandlung, 1874 (a edição reúne 11 tomos em 5 volumes: I-III; IV-V; VI-VII; VIII-IX; X-XI). A tradução castelhana confrontada foi a dos Escritos Filosóficos y Teológicos (Introducción, traducción y notas de Agustín Andreu). Barcelona: Anthropos; Madrid: Centro de Estudios Constitucionales, 1990, p. 480-86. A confrontação com a tradução em inglês é de Jonas Roos, a partir de Philosophical and Theological Writings (Edited and translated by H. B. Nisbet). Cambridge: Cambridge University Press, 2005, p. 83-88. PubDate: 2022-06-02 Issue No: Vol. 8, No. 1 (2022)
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