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- Percepção Sensível em Descartes
Authors: Raul Ferreira Landim Filho Pages: 1 - 28 Abstract: Neste artigo procuramos analisar e responder a três questões: [a] As sensações são apenas estados mentais' [b] São as sensações estados mentais intencionais, isto é, percepções sensíveis' [c] São as percepções sensíveis ideias sensíveis' Para responder a estas questões, analisamos as condições corporais das sensações, a expressão destas condições na mente e mostramos sob que condições as sensações são percepções intencionais e sob que condições percepções intencionais podem ser consideradas como ideias. PubDate: 2021-12-10 DOI: 10.35920/arf.2019.v23i2.1-28 Issue No: Vol. 23, No. 2 (2021)
- Intrínseco / Extrínseco
Authors: Marco Zingano Pages: 29 - 56 Abstract: Neste artigo, procuro, na primeira parte, compreender o papel que as proposições per se2 têm no projeto aristotélico de ciência; na segunda parte, examino a estrutura gramatical de APost. I 4 73a37-8, com base em duas condições, (i) B é atribuído a A e (ii) A figura na definição de B; na terceira e última parte, aplico os resultados obtidos no exame de algumas traduções propostas para esta frase à luz de certos desiderata para toda tradução. PubDate: 2021-12-10 DOI: 10.35920/arf.2019.v23i2.%p Issue No: Vol. 23, No. 2 (2021)
- A subsistência por si da alma humana e das partes corpóreas em
Tomás de Aquino Authors: Pedro Thyago dos Santos Ferreira Pages: 57 - 87 Abstract: Tomás de Aquino defende que a alma e as partes corpóreas humanas são subsistentes por si, levando a duas dificuldades. Primeiro, algo é classificado como subsistente por si quando não existe enquanto parte constituinte de uma substância. Assim, a subsistência por si refere-se às substâncias e não às suas partes. Segundo, Tomás defende que a subsistência por si da alma humana permite inferir a sua incorruptibilidade, mas que a subsistência por si das partes corpóreas não permite semelhante conclusão. Assim, dever-se-ia distinguir os significados de ‘subsistência por si’ quando aplicada à alma humana e às partes corpóreas. O presente artigo, portanto, discute estes problemas mediante duas perguntas: (1) Pode-se atribuir a subsistência por si às partes de uma substância' (2) Há diferença no significado da noção de subsistência por si quando aplicada à alma humana e às partes corpóreas' PubDate: 2021-12-10 DOI: 10.35920/arf.2019.v23i2.57-87 Issue No: Vol. 23, No. 2 (2021)
- O solipsismo na filosofia de George Berkeley
Authors: Vinícius França Freitas Pages: 88 - 116 Abstract: O artigo avança a hipótese de que a filosofia de George Berkeley não supera o solipsismo. Para isso, apresentam-se quatro dificuldades em seus argumentos em favor de outras existências: (I) o argumento sobre a existência de uma causa externa para as ideias sensíveis enfrenta a dificuldade de não eliminar a possibilidade de a própria mente ser a causa dessas ideias; (II) o argumento presente nos Diálogos para provar a existência de Deus é circular: ele pressupõe a existência de objetos distintos da mente, contudo, o argumento para a existência desses últimos pressupõe a existência de Deus; (III) o argumento em favor da existência de objetos distintos da mente, além de envolvido na circularidade mencionada, é desenvolvido sem com que Berkeley apresente uma noção clara do que são esses objetos; (IV) o argumento em favor da existência de outras mentes, no que parece ser sua intepretação mais plausível – que afirma que é possível inferior a existência de outras mentes a partir da observação nos indivíduos de ações irregulares, inconstantes e viciosas –, enfrenta a dificuldade de que, em um cenário em que ações desse tipo não existem, Berkeley perde a evidência da existência de outras mentes. PubDate: 2021-12-10 DOI: 10.35920/arf.2019.v23i2.88-116 Issue No: Vol. 23, No. 2 (2021)
- Silogismos aristotélicos: argumentos válidos ou condicionais
universalizados verdadeiros' Authors: John Corcoran Pages: 117 - 123 Abstract: Publicado originalmente em 1974, este breve artigo de John Corcoran analisa algumas passagens da obra de Jan Lukasiewicz dedicada à silogística de Aristóteles, refutando a tese do lógico polonês de que os silogismos aristotélicos seriam condicionais universalizados. PubDate: 2021-12-10 DOI: 10.35920/arf.2019.v23i2.117-123 Issue No: Vol. 23, No. 2 (2021)
- Considerações sobre a Teoria da Informação Semântica em An Outline of
a Semantic Theory of Information de Bar-Hillel e Carnap Authors: Ralph Leal Heck Pages: 124 - 133 Abstract: Esta apresentação identifica os principais conceitos envolvidos na teoria semântica da informação na obra An Outline of a Semantic Theory of Information de Bar-Hillel e Carnap. Inicio indicando as influências e desdobramentos sobre a elaboração desta teoria, seguido dos principais conceitos que os autores usarão para tratar o conteúdo semântico das sentenças. O ponto de partida são operações conjunto-teoréticas, inicialmente através das funções In e Cont. Mas a dificuldade com a adição os leva a especificar o conceito de informatividade semântica por meio das funções cont e m, que avaliam o espaço lógico-probabilístico sentencial. Sendo inversamente definíveis, onde a alta probabilidade de verdade de uma sentença implica em seu escasso conteúdo informacional. Com isto, os autores introduzem a função inf como a contribuição de uma sentença na identificação de qual descrição-de-estado possível é o caso. A partir disto, eles ajustam a teoria para tratar probabilidades experimental-indutivas entre hipóteses e evidências. PubDate: 2021-12-10 DOI: 10.35920/arf.2019.v23i2.124-133 Issue No: Vol. 23, No. 2 (2021)
- Esboço de uma teoria semântica da informação
Authors: Yehoshua Bar-Hillel, Rudolf Carnap Pages: 134 - 198 Abstract: Neste artigo, Bar-Hillel e Carnap apresentam pela primeira vez as ideias básicas de uma teoria da informação semântica. O conceito de informação, baseado em sentença declarativa em uma dada linguagem, é definido pelo conteúdo descritivo expresso pelas sentenças. A quantidade de informação é calculada com base em um conjunto de funções lógicas probabilísticas sobre conjuntos de conteúdos descritíveis. Esta teoria tem aplicabilidade dedutiva e indutiva, significando um marco para o desenvolvimento das teorias filosóficas da informação. PubDate: 2021-12-10 DOI: 10.35920/arf.2019.v23i2.134-198 Issue No: Vol. 23, No. 2 (2021)
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