Subjects -> PHILOSOPHY (Total: 762 journals)
| A B C D E F G H I J K L M N O P Q R S T U V W X Y Z | The end of the list has been reached or no journals were found for your choice. |
|
|
- Sobre esta edição
Authors: Equipe Editorial Pages: 1 - 3 PubDate: 2022-06-11 Issue No: Vol. 29, No. 49 (2022)
- Apresentação
Authors: Jean-Baptiste Joinet, Luiz Carlos Pinheiro Dias Pereira Pages: 4 - 4 Abstract: Apresentação à O que nos faz pensar 49 PubDate: 2022-01-15 DOI: 10.32334/oqnfp.2021n49a831 Issue No: Vol. 29, No. 49 (2022)
- What can Philosophy say, in principle, about Computers'
Authors: Tito Marques Palmeiro Pages: 5 - 16 Abstract: Computers are the unexpected outcome of mathematical investigations from the first half of the 20th century. From mathematics to physics, and even to biology, there are many scientific disciplines in charge of their development nowadays; however, the same cannot be said about philosophy. My purpose is to understand whether philosophy would have something relevant to say about computers, even though it does not play any relevant role in this new endeavor. I consider that in order to answer this question, philosophical inquiry must discuss, in the first place, the work of Alan Turing. He created the concept of computer in a 1936-1937 paper, “On Computable Numbers, with an Application to the Entscheidungsproblem”, and he also reflected upon the extreme implications of this concept on later texts, as in a 1947 lecture on the Automatic Computing Engine (ACE), where he expressed some interesting possibilities for understanding how computers and philosophy relate to each other. I intend to show therewith that his work offers some important insights for answering the decisive philosophical question on this subject: What can philosophy say, in principle, about computers' O QUE A FILOSOFIA PODE DIZER, EM PRINCÍPIO, SOBRE OS COMPUTADORES' Os computadores são o resultado inesperado de investigações matemáticas da primeira metade do século XX. Da matemática à física, e mesmo à biologia, há muitas disciplinas científicas encarregadas de seu desenvolvimento hoje em dia; no entanto, o mesmo não pode ser dito sobre a filosofia. Meu objetivo é entender se a filosofia teria algo relevante a dizer sobre os computadores, ainda que não tenha papel relevante nessa nova empreitada. Considero que, para responder a essa pergunta, a investigação filosófica deve discutir, em primeiro lugar, a obra de Alan Turing. Ele criou o conceito de computador em um artigo de 1936-1937, “On Computable Numbers, with an Application to the Entscheidungsproblem”, e também refletiu sobre as implicações extremas desse conceito em textos posteriores, como em uma palestra de 1947 sobre o Automatic Computing Engine (ACE), onde expressou algumas possibilidades interessantes para entender como os computadores e a filosofia se relacionam. Pretendo mostrar com isso que sua obra oferece alguns insights importantes para responder à questão filosófica decisiva sobre esse assunto: O que a filosofia pode dizer, em princípio, sobre os computadores' PubDate: 2022-01-15 DOI: 10.32334/oqnfp.2021n49a792 Issue No: Vol. 29, No. 49 (2022)
- Proofs, what they prove and their representations: remarks in connection
with identity of proofs and the normalisation thesis Authors: Tiago de Castro Alves Pages: 17 - 37 Abstract: A topic of de Castro Alves (2019) stands in need of re-visitation, namely: possible ways of specifying restrictions on the notion of proof and some other related ones that are relevant in connection with the discussion on identity of proofs. This effort is dedicated to start a compensation for relevant shortcomings of some ideas proposed in that work. More concretely: by taking some very generic traits of proofs as a departure point, we proceed to the identification of possible outset conditions upon the investigation of identity of proofs (instead of proposing a taxonomy of criteria of identity of proofs, as in de Castro Alves (2019)). We will describe and briefly comment on two kinds of such conditions: one given in terms of how the identity of proofs is conditioned by the identity of what is proved, and other in terms of how equivalence relations between proof (re)presentations are conditioned by, on the one hand, how many distinct (collections/kinds of) proofs can be (re)presented by them, and, on the other, how many distinct (re)presentations a collection of proofs may have. To exemplify the meaningfulness of these considerations, they will be used here as basis for some critical remarks on the normalisation thesis on identity of proofs. PROVAS, O QUE ELAS PROVAM E SUAS REPRESENTAÇÕES: OBSERVAÇÕES EM CONEXÃO COM A IDENTIDADE DE PROVAS E A TESE DA NORMALIZAÇÃO Um tópico de de Castro Alves (2019) precisa ser revistado, a saber: possíveis maneiras de especificar restrições à noção de prova e outras relacionadas que são relevantes em conexão com a discussão sobre identidade de provas. Este esforço inicia uma compensação por insuficiências de algumas ideias ali propostas. Concretamente: tomando traços bastante genéricos de provas como ponto de partida, procede-se à identificação de possíveis condições de saída sobre a investigação da identidade de provas (ao invés de propor uma taxonomia de critérios de identidade de provas, como em de Castro Alves (2019)). Dois tipos de tais condições serão descritos e comentados: um formulado em termos de como a identidade de provas é condicionada pela identidade do que é provado; e outro em termos de como relações de equivalência entre representações/ apresentações de provas são condicionadas por, de um lado, quantas (coleções/ tipos de) provas podem ser representadas/ apresentadas por elas, e, de outro, quantas representações/ apresentações distintas uma (coleção/tipo de) prova pode ter. Para exemplificar a significatividade dessas considerações, elas servirão aqui de base para algumas observações críticas a respeito da tese da normalização sobre a identidade de provas. PubDate: 2022-01-15 DOI: 10.32334/oqnfp.2021n49a809 Issue No: Vol. 29, No. 49 (2022)
- Notes on the nature of logic: an enactivist proposal
Authors: Marcos Silva Pages: 38 - 56 Abstract: Critics often defend that radical enactivism (REC) cannot scale up to explain more sophisticated cognitive activities as in logic and mathematics, which are often held to be constituted by representations. The naturalization of cognition proposed by this theory is then taken to be limited in scope. In order to offer a solution to the scope objection against it, I investigate how REC might be related to a broader pragmatist approach to examine the normativity of logic in the context of the existence of a great plurality of alternative logics. To tackle this problem, I aim at defending a comprehensive enactivist philosophical proposal based on the normativity of our ruled inferential practices. Accordingly, I defend an account of some important connections between logic and normativity, which refuses traditional representationalist, individualist, internalist and intellectualist views of logic and focuses on dynamic and embodied ruled interactions among cognitive agents with their environment. The interpretation to be developed here is that rational obligation should be taken as a normative obligation that binds us together and, in particular, that logical necessity should be taken as a kind of normative coercion, based on normative notions such as rules, authorizations, prohibitions and commitments. If logic, with several different non-classical systems, is mainly normative, and not descriptive, it is possible to naturalize it, meaning that logic is not a real challenge to REC. NOTAS SOBRE A NATUREZA DA LÓGICA: UMA PROPOSTA ENATIVISTA Os críticos muitas vezes defendem que o enativismo radical (REC) não pode ser ampliado para explicar atividades cognitivas mais sofisticadas como na lógica e na matemática, que muitas vezes são consideradas constituídas por representações. A naturalização da cognição proposta por essa teoria é então tida como de escopo limitado. A fim de oferecer uma solução para a objeção de escopo contra ela, investigo como a REC pode estar relacionada a uma abordagem pragmatista mais ampla para examinar a normatividade da lógica no contexto da existência de uma grande pluralidade de lógicas alternativas. Para enfrentar esse problema, pretendo defender uma proposta filosófica enativista abrangente baseada na normatividade de nossas práticas inferenciais pautadas. Assim, defendo um relato de algumas conexões importantes entre lógica e normatividade, que recusa visões tradicionais representacionalistas, individualistas, internalistas e intelectualistas da lógica e se concentra em interações dinâmicas e governadas entre agentes cognitivos com seu ambiente. A interpretação a ser desenvolvida aqui é que a obrigação racional deve ser tomada como uma obrigação normativa que nos une e, em particular, que a necessidade lógica deve ser tomada como uma espécie de coerção normativa, baseada em noções normativas como regras, autorizações, proibições e compromissos. Se a lógica, com vários sistemas não clássicos diferentes, é principalmente normativa, e não descritiva, é possível naturalizá-la, significando que a lógica não é um verdadeiro desafio para o REC. PubDate: 2022-01-15 DOI: 10.32334/oqnfp.2021n49a810 Issue No: Vol. 29, No. 49 (2022)
- Desacordos profundos na guerra das formas de vida
Authors: Camila Rodrigues Jourdan Pages: 57 - 77 Abstract: O artigo retoma a discussão contemporânea sobre desacordos profundos, situando o problema em relação às interpretações das noções de ‘forma de vida’ e ‘jogos de linguagem’ no interior da Filosofia tardia de Wittgenstein. A partir disso, fornece uma leitura consistente pela qual seria possível pensarmos rupturas comunicacionais no seio de uma mesma cultura ou sociedade e, neste sentido, indica um caminho possível para compreendermos a existência de uma guerra entre formas de vida na atualidade, como fazem autores ligados ao pensamento de Agamben. Por fim, retoma-se a distinção entre dizer e mostrar na fase final da filosofia wittgensteiniana, como indicação de resposta para a possibilidade mesma de identificarmos os desacordos profundos enquanto tais. PubDate: 2022-01-15 DOI: 10.32334/oqnfp.2021n49a805 Issue No: Vol. 29, No. 49 (2022)
- Heterogeneidad euclidiana
Authors: Jose Seoane Pages: 78 - 99 Abstract: Puede hablarse de heterogeneidad expresiva cuando una demostración apela (en su comunicación) a recursos lingüísticos y a recursos visuales; puede hablarse de heterogeneidad inferencial cuando tal apelación resulta esencial (argumentalmente) para la trama demostrativa. Un ejemplo paradigmático de heterogeneidad inferencial lo constituyen las demostraciones que figuran en los Elementos de Euclides. Este artículo pretende llamar la atención sobre cuatro modos de intervenir el diagrama en dichas tramas inferenciales: contribuyendo a la aplicación de esquemas o estrategias inferenciales vigentes, pautando la secuencia demostrativa heterogénea, interviniendo en la “descomposición del espacio lógico” (Netz 1999), aportando a la reducción de alternativas a considerar. En cada una de estas modalidades el diagrama participa de modo singular como recurso comunicacional y dispositivo inferencial en el contexto heterogéneo euclidiano. HETEROGENEIDADE EUCLIDIANA Pode-se falar de heterogeneidade expressiva quando uma demonstração apela (em sua comunicação) a recursos linguísticos e visuais; pode-se falar de heterogeneidade inferencial quando tal apelo é essencial (do ponto de vista argumental) para a trama demonstrativa. Um exemplo paradigmático de heterogeneidade inferencial são as provas que aparecem nos Elementos de Euclides. Este artigo pretende chamar a atenção para quatro formas de intervir o diagrama nessas demonstrações: contribuindo para a aplicação de esquemas ou estratégias inferenciais, guiando a sequência demonstrativa heterogénea, intervindo na "decomposição do espaço lógico" (Netz 1999), contribuindo à redução de alternativas a serem consideradas. Em cada uma dessas modalidades, o diagrama participa de forma singular como recurso comunicacional e dispositivo inferencial no contexto euclidiano heterogêneo. PubDate: 2022-01-15 DOI: 10.32334/oqnfp.2021n49a797 Issue No: Vol. 29, No. 49 (2022)
- Prouver depuis toujours ' Une approche inférentielle de la compacité en
logique propositionnelle Authors: Jean-Baptiste Joinet Pages: 100 - 114 Abstract: Une approche inferentielle de la compacite/finitude en logique propositionnelle. PROVAR DESDE SEMPRE' UMA ABORDAGEM INFERENCIAL PARA COMPACIDADE EM LÓGICA PROPOSICIONAL Uma abordagem inferencial para compacidade/finitude em logica proposicional. PubDate: 2022-01-15 DOI: 10.32334/oqnfp.2021n49a811 Issue No: Vol. 29, No. 49 (2022)
- The God-given Naturals: Induction and Recursion
Authors: Paulo Veloso, André da Silva Porto Pages: 115 - 156 Abstract: We discuss some basic issues underlying the natural numbers: induction and recursion. We examine recursive formulations and their use in establishing universal and particular properties. OS NATURAIS QUE DEUS NOS DEU: INDUÇÃO E RECURSÃO Nós discutimos alguns problemas básico subjacentes aos números naturais. Examinamos as formulações recursivas e seu uso no estabelecimento de propriedades universais e particulares. PubDate: 2022-01-15 DOI: 10.32334/oqnfp.2021n49a804 Issue No: Vol. 29, No. 49 (2022)
- Interpreting Reo Circuits as PDL models
Authors: Erick Grilo, Thiago Cordeiro, Bruno Lopes Pages: 157 - 181 Abstract: Reo is a coordination-based language with the proposal of connecting different systems and interfaces. It aims to develop communication between different systems with a high level of abstraction and without many restrictions. PDL is a multimodal logic tailored to reason about programs. It is proved to be sound, complete, decidable and has a simple Kripke semantics. This work intends to provide an interpretation of Reo circuits as PDL models. These are the first steps towards providing a dynamic logic tailored to reason directly about Reo circuits. INTERPRETANDO CIRCUITOS REO COMO MODELOS PDL Reo é uma linguagem baseada em coordenação com a proposta de conectar diferentes sistemas e interfaces. Objetiva modelar a comunicação entre diferentes sistemas com um alto nível de abstração e sem muitas restrições. PDL é uma lógica multimodal adaptada para raciocinar sobre programas, consistente, completa, decidível e com uma semântica de Kripke simples. Este trabalho pretende fornecer uma interpretação dos circuitos Reo como modelos PDL. Esses são os primeiros passos para fornecer uma lógica dinâmica próppria para raciocinar diretamente sobre os circuitos Reo. PubDate: 2022-01-15 DOI: 10.32334/oqnfp.2021n49a803 Issue No: Vol. 29, No. 49 (2022)
- Sobre el Postulado de De Zolt en tres dimensiones
Authors: Eduardo N. Giovannini, Abel Lassalle Casanave, Edward Hermann Haeusler Pages: 182 - 199 Abstract: Este artículo tiene dos objetivos, a saber, discutir en qué medida las pruebas conocidas del Postulado de De Zolt pueden ser extendidas al caso de tres dimensiones y proveer una prueba alternativa y ciertamente básica de esa proposición para tres dimensiones en una sub-teoría débil de la Teoría de conjuntos de Zermelo-Fraenkel. SOBRE O POSTULADO DE DE ZOLT EM TRÊS DIMENSÕES Este artigo tem dois objetivos, a saber, discutir até que ponto as provas conhecidas do Postulado de De Zolt podem ser estendidas ao caso de três dimensões e prover uma prova alternativa e certamente básica de de Zolt para três dimensões em uma subteoria fraca da Teoria de conjuntos de Zermelo-Fraenkel. PubDate: 2022-01-15 DOI: 10.32334/oqnfp.2021n49a802 Issue No: Vol. 29, No. 49 (2022)
- Definindo os limites, e além: Kierkegaard e o uso platônico do
mito Authors: Lucas Lazzaretti Pages: 200 - 226 Abstract: O presente trabalho propõe reavaliar a recepção kierkegaardiana da obra platônica, reavaliação essa feita com base na questão pertinente ao uso do mito. Muito embora Kierkegaard apresente diversas críticas e ressalvas a Platão, as considerações sobre o uso do mito em relação aos limites dialéticos do pensamento permitiram ao filósofo dinamarquês desenvolver uma técnica argumentativa que servia à pretensão kierkegaardiana de superação dos limites do entendimento impostos pela razão dialética de tipo pós-kantiano. Tomando como base o conceito de figurativo, o presente trabalho parte da análise kierkegaardiana do uso platônico do mito, avança para um momento de análise da relação entre mito e dialética nos textos platônicos e finalmente desenvolve uma reflexão sobre a maneira com que Kierkegaard se apropriou do ensinamento platônico no desenvolvimento de suas próprias reflexões, com destaque para a presença nas obras em que os autores eram pseudônimos. PubDate: 2022-01-15 DOI: 10.32334/oqnfp.2021n49a755 Issue No: Vol. 29, No. 49 (2022)
- Neoliberalismo e capital humano em Foucault
Authors: Thiago Mota Pages: 227 - 255 Abstract: O artigo aborda a análise feita por Foucault acerca do neoliberalismo norte-americano, pondo em destaque a teoria do capital humano. Para Foucault, o neoliberalismo implica uma importante mutação epistemológica no campo da economia política, que deixa de considerar o homo œconomicus como um trabalhador, o parceiro na relação de troca entre patrão e empregado, e passa a considerá-lo como um empresário de si mesmo, um sujeito que possui e gerencia seu próprio capital, o qual é composto por suas competências. Com base nisso, a teoria do capital humano propõe uma série de mecanismos de incentivo e desincentivo, que tornam efetivo o exercício do governo dos indivíduos, tanto por parte de Estados e de empresas quanto por parte dos próprios indivíduos. A noção de capital humano constitui, assim, um instrumento de autogoverno. Forma de governamentalidade útil e vantajosa para o capital, bem como para os governos, o neoliberalismo não é, entretanto, apto a promover a vida em seu sentido pleno, forte e potente. PubDate: 2022-01-15 DOI: 10.32334/oqnfp.2021n49a773 Issue No: Vol. 29, No. 49 (2022)
- Crise existencial e poética do mito em A náusea, de Sartre
Authors: Caio Liudvik Pages: 256 - 287 Abstract: O romance A náusea (1938), de Jean-Paul Sartre, uma das obras-primas da literatura do século XX, é também um dos marcos do existencialismo francês. Retrata, através do diário de um historiador fictício, Antoine Roquentin, a tomada de consciência de que a própria “História” é uma ficção, o que se torna parte de ampla crise existencial que levará o protagonista a abandonar sua pesquisa histórica e desejar escrever um romance. O presente artigo analisa este arco dramático, ou a transformação subjetiva do protagonista, ao longo da história, como um processo simbólico de iniciação, segundo as chaves de leitura do que o crítico russo E. M. Mielietinski chamou de a poética do mito, a moderna revalorização do discurso mítico como base de criação e de interpretação de obras de arte, mesmo quando independentes, caso de A náusea, de qualquer orientação religiosa à maneira do mito tradicional. PubDate: 2022-01-15 DOI: 10.32334/oqnfp.2021n49a777 Issue No: Vol. 29, No. 49 (2022)
|