|
|
- Editorial - v. 50, n. 1 (2023)
Authors: Loraine Oliveira, Marcos Silva PubDate: 2023-03-08 Issue No: Vol. 50, No. 1 (2023)
- Apresentação - v. 50, n. 1 (2023)
Authors: Cláudio Reichert do Nascimento, Cristina Amaro Viana, Gustavo Silvano Batista PubDate: 2023-03-08 Issue No: Vol. 50, No. 1 (2023)
- Heidegger e a essência mundana do existir humano
Authors: Jose Ricardo Barbosa Dias Pages: 1 - 14 Abstract: Trata-se de apresentar o sentido existencial de mundo em Heidegger como a essência mesma do existir humano na contraposição, que ele mesmo articulou, com o sentido metafísico de mundo tal como se dá em Descartes. Heidegger se depara com esse sentido existencial de mundo já no início do pensamento ocidental. Contudo, segundo ele, esse sentido se encontra ali, e até o momento atual, indeterminado em seu nexo com o Dasein. Ele, então, pretende tirar esse sentido dessa indeterminação. Tal pretensão heideggeriana é o que aqui apresentamos ao mostrar que essa indeterminação se desfaz nele a partir do momento em que o mesmo faz coincidir a mundanidade do mundo com a transcendência ou existir mesmo do Dasein. PubDate: 2023-03-08 DOI: 10.51359/2357-9986.2023.254605 Issue No: Vol. 50, No. 1 (2023)
- Hermenêutica e o "novo" transcendentalismo
Authors: Luciane Luisa Lindenmeyer Pages: 15 - 35 Abstract: Este artigo trata da relação entre hermenêutica e transcendentalismo. Em específico, são considerados elementos conceituais de dois hermeneutas, Heidegger e Gadamer, bem como a noção de filosofia transcendental elaborada por Husserl. É claro que a questão do transcendentalismo é anterior ao que hoje nós conhecemos por tradição fenomenológica-hermenêutica, na qual estão inseridos os autores mencionados. A proposta aqui é justamente traçar as correspondências filosóficas entre as hermenêuticas da facticidade heideggeriana e filosófica gadameriana e o novo modelo de transcendentalismo constituinte da fenomenologia husserliana. Considero, portanto, as críticas de Husserl a Descartes e a Kant, filósofos que são associados à filosofia transcendental moderna e com os quais Husserl esteve em confronto teórico. Mesmo que a polêmica virada transcendental de Husserl tenha sido muito criticada, sua fenomenologia transcendental é fundada como uma orientação epistemológica que influenciará as teorias da interpretação de seus sucessores supracitados, na medida em que coloca em questão a constituição de “objetividades” pela perspectiva da significação. PubDate: 2023-03-08 DOI: 10.51359/2357-9986.2023.251187 Issue No: Vol. 50, No. 1 (2023)
- Acontecimentos apropriativos e redução ontológica em termos de modo de
ser, atividade e produto: tecendo conexões entre a Atenas de Platão e a América de Waman Puma Authors: Luana Goulart de Castro Alves Pages: 36 - 60 Abstract: Neste esforço, dois aspectos fundamentais da ontologia heideggeriana -- a saber, a compreensão de evento como algo intrinsecamente marcado por um caráter apropriador e do Dasein como modo de ser apropriativo por excelência -- serão usados como fio condutor de uma análise interpretativa que buscará evidenciar eventos históricos críticos como sintomas exemplares de sua notável vigência e do ferrenho endosso de sua generalidade na construção histórica do Ocidente. Concretamente, trataremos de dois eventos históricos diretamente ligados à tecelagem: de um lado, a apropriação da produção de tecidos na América Andina, segundo a documentação picto-historiográfica de Waman Puma e as diretrizes hermenêuticas da Sociología de la Imagen de Silvia Rivera Cusicanqui; e, de outro, a apropriação das imagens da tecelagem na construção descritiva e valorativa das noção de político em oposição à de sofista nos diálogos platônicos Sofista e Político. Como conclusão, alegamos que, das três categorias fundamentais para a análise apresentada -- a saber, modo de ser, atividade e produto -- aquela que é relegada ao menor grau de visibilidade nas distintas dinâmicas apropriativas examinadas que caracterizam diferentes regiões sócio-históricas do Ocidente, o modo de ser, é exatamente aquela cuja desvalorização é inevitável e indispensável para a sua ocorrência; e que isso elucida e explicita o caráter de opressão de gênero inerente aos fenômenos analisados. PubDate: 2023-03-08 DOI: 10.51359/2357-9986.2023.251916 Issue No: Vol. 50, No. 1 (2023)
- A práxis hermenêutica como forma de responsabilidade ética
Authors: Edimarcio Testa Pages: 61 - 75 Abstract: No âmbito do pensamento hermenêutico de Hans-Georg Gadamer, a atividade do intérprete define-se como práxis hermenêutica, uma vez que seu modelo é a phronesis aristotélica da Ética Nicomaqueia. Mostro, mediante descrição, que a práxis hermenêutica incorpora da phronesis os elementos da aplicação do universal ao particular e o saber ético, a partir dos quais se pode pensar a questão da responsabilidade ética. PubDate: 2023-03-08 DOI: 10.51359/2357-9986.2023.251249 Issue No: Vol. 50, No. 1 (2023)
- O jogo da hermenêutica filosófica de Gadamer: o jogo da arte, da
compreensão e do diálogo Authors: Paula Furtado Goulart Pages: 76 - 98 Abstract: O presente artigo tem como objetivo apresentar o conceito e as características da ideia de jogo, de acordo com a hermenêutica filosófica de Gadamer. O jogo, para além de ser uma experiência subjetiva do jogador, também pode ser compreendido como um fenômeno externo aos jogadores e que os abarca. Nisso reside seu caráter medial, isto é, o jogo é expressão de tudo aquilo que pode ser meio. A fim de ilustrar tal entendimento sobre o conceito de jogo, este será articulado com a experiência de verdade da arte, o processo de compreensão e o diálogo nas três seções de Verdade e MétodoI. Dessa forma, será possível colocar em relevo a importância estrutural desse conceito na arquitetura da referida obra. PubDate: 2023-03-08 DOI: 10.51359/2357-9986.2023.251905 Issue No: Vol. 50, No. 1 (2023)
- Poesia e verdade: um diálogo entre Ferreira Gullar e H.-G. Gadamer
Authors: Rodrigo Viana Passos Pages: 99 - 115 Abstract: O presente texto pretende realizar um diálogo introdutório entre o filósofo alemão H.-G. Gadamer e o poeta brasileiro Ferreira Gullar. Apesar de caminhos iniciais distintos, eles confluem para um tema comum a ambos e extremamente central para o humano: a experiência artística como acontecimento da verdade. É um autêntico movimento de defesa contra alguns efeitos nefastos da tecnização do mundo. Nesse caminho, pensar a poesia como verdade nos possibilita reabilitar sua voz para nós, na medida em que nos revela que, para além de puro objeto estético, a arte em geral – e assim a “literatura” também – é, como nos ensina Gadamer, uma [re]presentação (Darstellung) do ser, e sua linguagem é a própria possibilidade de recriarmos o mundo linguisticamente configurado, e, assim, mudarmos a nós mesmos – uma exigência prática. Da parte de Ferreira Gullar, um testemunho categórico disso é sua obra poética engajada, não apenas socialmente, mas antes de mais nada poeticamente – englobando de maneira original tudo aquilo que podemos chamar de mundo –, e que possui como momento áureo o Poema sujo. Nos valeremos do espaço de jogo poético deste poema de Ferreira Gullar para pensarmos com ambos como é possível nos dias atuais fazermos e experimentarmos arte verdadeiramente. PubDate: 2023-03-08 DOI: 10.51359/2357-9986.2023.251901 Issue No: Vol. 50, No. 1 (2023)
- A interpretação Ricoeuriana da Hermenêutica Filosófica
de Hans-Georg Gadamer Authors: Frederico Soares de Almeida Pages: 116 - 128 Abstract: Este artigo tem como objetivo apresentar a interpretação ricoeuriana da hermenêutica filosófica elaborada por Hans-Georg Gadamer, enfatizando como as reflexões desse teórico alemão tornaram-se relevantes pontos de partida para a construção do pensamento de Ricoeur a respeito do “mundo do texto”. Gadamer é reconhecido como o maior pensador da hermenêutica filosófica do século XX. Ele realiza, juntamente com Heidegger, o movimento da epistemologia à ontologia. A experiência fundamental, por meio da qual a obra de Gadamer é estruturada, é a do escândalo que constitui, à escala da consciência moderna, a espécie de distanciamento alienante que lhe parece ser o pressuposto das ciências do espírito. Gadamer desenvolve esse debate nas três esferas, a serem destacadas neste ensaio, pelas quais se reparte a experiência hermenêutica: a esfera estética, a esfera histórica e a esfera da linguagem. Ao final, este artigo menciona como Paul Ricoeur levou em consideração uma série de sugestões fundamentais presentes na hermenêutica de Gadamer, as quais o influenciaram diretamente em sua própria hermenêutica, conduzindo o filósofo francês à compreensão do “mundo do texto”. PubDate: 2023-03-08 DOI: 10.51359/2357-9986.2023.251715 Issue No: Vol. 50, No. 1 (2023)
- Uma semântica da ação sem agente em 'o si-mesmo como um outro' de Paul
Ricoeur Authors: Patrícia Silveira Penha Pages: 129 - 146 Abstract: Paul Ricoeur (1913–2005), filósofo francês que realizou estudos sobre a problemática da hermenêutica filosófica. Em sua obra O si-mesmo como um outro (1990), composta por dez estudos, Ricoeur desenvolve uma método hermenêutico que dialoga tanto com a interpretação quanto com a reflexão. O objetivo do presente artigo consiste em realizar uma abordagem do Terceiro Estudo intitulado Uma Semântica da Ação sem Agente, a fim de demonstrar a linguagem como ação, ou seja, como possibilidade de problematizar as perguntas quem' o quê' e por quê'. Portanto, pretende-se enfatizar que a hermenêutica ricoeuriana contribui não só para o conhecimento de si, mas também para o conhecimento do outro. Esse outro é o próprio sujeito que dialoga, isto é, que fala, que narra, que sente e que, ao interpretar o outro, volta para si mesmo. PubDate: 2023-03-08 DOI: 10.51359/2357-9986.2023.251819 Issue No: Vol. 50, No. 1 (2023)
- A anterioridade compreensiva da identidade narrativa sobre a memória
autobiográfica Authors: Carlos Frederiqui Dias Bubols Pages: 147 - 177 Abstract: Ao se assumir a memória autobiográfica como detentora de um papel fundamental na formação da identidade pessoal, o que se pode esperar que ocorra com a última nos casos amnésicos em que a memória autobiográfica fica, em maior ou menor grau, comprometida' Nestes casos, os indivíduos são destituídos de sua identidade pessoal' Com a finalidade de aventar algumas hipóteses para responder a essa pergunta, o presente trabalho seguirá o subsequente itinerário: em um primeiro momento, será apresentada uma breve discussão acerca do entendimento atual do conceito de memória autobiográfica, a fim de expor suas principais dificuldades terminológicas e explicitar seu caráter fundamentalmente narrativo; depois, será apresentado o conceito de plasticidade destrutiva, encontrado em Catherine Malabou, com o propósito de sustentar que a identidade pessoal é, desde sempre, disruptiva, não sendo esta característica restrita aos casos patológicos ou traumáticos, o que favorece a compreensão de uma identidade pessoal na complexidade própria à experiência temporal humana; por fim, será argumentado que há uma convergência possível entre as noções de plasticidade destrutiva e a noção de identidade narrativa em Paul Ricœur. Com isto, pretende-se mostrar que, diferentemente de um tratamento do problema da identidade pessoal que coloque a memória como base para a identidade, no que respeita à relação entre a memória autobiográfica e a identidade narrativa, é esta que possui uma anterioridade temporal e compreensiva em relação à primeira, o que pode ser atestado desde o nível básico da cognição humana até à forma como a atestação de si é dada poeticamente. PubDate: 2023-03-08 DOI: 10.51359/2357-9986.2023.251907 Issue No: Vol. 50, No. 1 (2023)
- Sontag/Ricœur: metaforicidade, patologia e disputas retóricas
Authors: Vinicius Oliveira Sanfelice Pages: 178 - 199 Abstract: O objetivo deste artigo é comparar a defesa do discurso poético que Paul Ricœur faz em sua teoria da metáfora “viva” e a crítica de Susan Sontag ao uso de metáforas na descrição de patologias. Ao retirar a produtividade das metáforas do âmbito de análise do discurso poético e colocá-la no âmbito da disputa retórica pela doença, Sontag questiona tal produtividade sem negá-la. Enfatizar a manipulabilidade de metáforas aponta a raiz comum da produtividade que Ricœur e Sontag partilham ao escolher Aristóteles como ponto de partida, respectivamente, para a defesa e para a crítica de figuras poéticas e retóricas do discurso. Este artigo analisa como essas interpretações do poder e uso de metáforas estão relacionadas com um conflito entre ontologia e epistemologia encontrado na obra filosófica de Ricœur e na obra filosófica e literária de Sontag. O artigo também aborda uma modelo de compreensão metafórica que aponta o uso nocivo de metáforas como causa de situações de injustiça hermenêutica. PubDate: 2023-03-08 DOI: 10.51359/2357-9986.2023.251032 Issue No: Vol. 50, No. 1 (2023)
- Possibilidade de aplicação da Hermenêutica Filosófica ao campo da
Educação Authors: Verônica Ventorini Ferreira, Rodrigo Manoel Dias da Silva Pages: 200 - 217 Abstract: Este artigo tem por objetivo contribuir para o debate sobre a aplicabilidade da hermenêutica filosófica para os estudos na área da educação. Apresentamos, brevemente, a aproximação entre a hermenêutica filosófica e alguns aspectos da educação, como ética, didática e pesquisa. Posteriormente, são abordados o jogo hermenêutico, o círculo hermenêutico e o diálogo hermenêutico, considerando sua aplicação em uma pesquisa desenvolvida no âmbito das políticas educacionais. Ainda, no terceiro momento destacamos a aplicação da estrutura prévia de compreensão e, como resultado, a elaboração de categorias para o estabelecimento de análise sobre o processo de regulação pelas políticas públicas para educação. PubDate: 2023-03-08 DOI: 10.51359/2357-9986.2023.251476 Issue No: Vol. 50, No. 1 (2023)
- Para uma crítica dos limites da educação para consciência - ou para
que em geral consciência, se no principal ela é supérflua' Authors: Patrícia Rosí Prohmann, Sérgio Ricardo Silva Gacki Pages: 218 - 235 Abstract: Pretendemos nesse artigo, desenvolver alguns elementos pontuais da reflexão nietzschiana, que é presença marcante no pensamento de Gadamer no que diz respeito ao reconhecimento da independência epistemológica das ciências humanas em relação às ciências da natureza, alinhando os dois autores nesse sentido, numa postura anti-metafísica. Para isso, dialogaremos com algumas questões apresentadas por Nietzsche, principalmente em sua obra A Gaia Ciência, como elementos que certamente contribuem para a elaboração da crítica a pretensão idealista da educação para a “conscientização”, esclarecendo os limites metafísicos de tal postulação. Os limites presentes na crítica de Nietzsche à metafísica, ressoam na reflexão de Gadamer fundamentalmente no que se refere à esquizofrenia metódica da ciência naturais, enquanto consequência da filosofia da consciência. É mister destacar que nossa crítica restringe-se a atacar os limites da pretensão de uma educação para a conscientização, que desconhece, desta maneira, o devir histórico, tomando para si o “lugar da verdade”, submetendo-se assim ao horizonte metafísico. PubDate: 2023-03-08 DOI: 10.51359/2357-9986.2023.251580 Issue No: Vol. 50, No. 1 (2023)
- A banalização do mal e direitos humanos: uma leitura
hermenêutico-fenomenológica em Paul Ricoeur Authors: Jefferson da Silva, Marcius Tadeu Maciel Nahur Pages: 236 - 255 Abstract: O presente texto pretende discutir, baseado em pesquisa bibliográfica e documental, a temática recorrente dos direitos, tendo em vista a banalização do mal e o problema do chamado humanismo jurídico deficiente, a partir de uma fundamentação hermenêutico-fenomenológica em Paul Ricoeur. Nesse sentido, lança a noção fundamental de uma antropologia do “quem”, como ponto referencial para o esforço de reconstrução estrutural do chamado sujeito capaz, enquanto alguém que fala, age, narra e responde, além de ser digno de estima e respeito, com abertura para o horizonte das relações interpessoais e institucionais, em que se manifestam reconhecimento, reciprocidade e justiça, até se alcançar o real sujeito do direito. Não um virtual, mas um real sujeito do direito, notadamente, amparado como pessoa pelos direitos humanos, posto que titular natural e indistinto desses direitos exponenciais e inegociáveis. Afinal, direitos humanos, individuais e sociais, tanto podem ser preservados, quanto correm risco de perecer, se não forem bem cuidados, com liberdade e responsabilidade, tanto por seus titulares, quanto pelas instituições encarregadas das mediações e das garantias desses direitos. PubDate: 2023-03-08 DOI: 10.51359/2357-9986.2023.251807 Issue No: Vol. 50, No. 1 (2023)
- A Filosofia Política Neoplatônica de Juliano, o
Rei-filósofo Authors: Bruno Camilo de Oliveira Pages: 256 - 279 Abstract: O objetivo deste artigo é apresentar a influência do pensamento de Plotino na filosofia política do imperador romano Juliano, entre os anos de 361 a 363. A metodologia consiste em selecionar trechos das obras de Juliano Misopogon e Cartas y fragmentos que possam indicar a influência das ideias da Enéada de Plotino no discurso proferido pelo imperador para legitimar o seu poder político. Juliano argumenta que as leis do império foram criadas pelos deuses para a organização da vida humana, de modo que a obediência aos deuses necessariamente requer uma obediência a essas leis. De acordo com Juliano, o conhecimento ou epistéme sobre as leis do império é condicionado à fuga da realidade sensível em nome da realidade espiritual, em que o governante sábio também precisa transcender o corpo para conhecer e obedecer às leis divinas. Assim, após a análise dos argumentos de Juliano busca-se refletir sobre a viabilidade do sistema político adotado por ele, principalmente se for considerada a recepção de suas ideias pelos governantes do século XX em diante. PubDate: 2023-03-08 DOI: 10.51359/2357-9986.2023.249939 Issue No: Vol. 50, No. 1 (2023)
- Adam Smith and Stuart Mill on The Vanity of Homo Oeconomicus
Authors: Nara Lucia de Melo Lemos Rela Pages: 280 - 305 Abstract: Vanity underlies human behavior and can be expressed in various forms in the social, moral, aesthetic, and economic fields. It is an emotional complex that encompasses narcissism and histrionics as character traits, as well as other functions, such as memory, imagination, cognition, and instinctive drive. This study focuses on homo oeconomicus using an economic-philosophical approach to detail vanity in a situation of social interaction between an agent who shows off and a spectator who observes when the topic is a mutual comparison in the face of external signs of wealth. To that end, Adam Smith’s thoughts on vanity in the Theory of Moral Sentiments and Stuart Mill's studies on disturbances in economic models is used. In conclusion, we intend to demonstrate that the thoughts of these two economist-philosophers remain relevant in determining the vanity of the contemporary homo oeconomicus. PubDate: 2023-03-08 DOI: 10.51359/2357-9986.2023.254658 Issue No: Vol. 50, No. 1 (2023)
- Constructivismo lógico-semântico como método científico aplicado ao
estudo do Direito Authors: Pedro Felipe de Oliveira Rocha Pages: 306 - 328 Abstract: Investiga-se neste trabalho, em esforço claramente epistemológico, quais atributos definem o Constructivismo Lógico-Semântico enquanto método científico desenvolvido no Brasil. De concepções filosóficas bem demarcadas, está calcado principalmente na utilização de ferramentas de Lógica e Semiótica para construção do direito positivo como realidade. Este estudo, frise-se, foi operado com a utilização do próprio método. Partiu-se inicialmente da definição tradicional de “conhecimento”, de base no realismo ontológico, para, cotejando-a com as concepções ontológica e gnosiológica que marcam o método em análise, determinar como o conhecimento é produzido e como a realidade é acessada sob tal matriz. Em conclusão, verificou-se que o Constructivismo Lógico-Semântico estrutura a produção do conhecimento por meio de conceitos amarrados lógica e semanticamente, viabilizando a construção de realidades jurídicas por meio da linguagem, o que garante postura analítico-hermenêutica perante o objeto do conhecimento. Por meio da demonstração detalhada destas facetas construiu-se o próprio método como objeto desta pesquisa. PubDate: 2023-03-08 DOI: 10.51359/2357-9986.2023.252984 Issue No: Vol. 50, No. 1 (2023)
- A presença do manual escolar no ensino de filosofia: em tempo de
pandemia Authors: Aldemir Barbosa da Silva Pages: 329 - 347 Abstract: O presente texto tem por objetivo analisar a presença do manual escolar no ensino de filosofia: em tempo de pandemia. Os avanços da covid-19 provocaram rupturas no processo de ensino-aprendizagem que privam o convívio social, construindo barreiras na formação sócio-política-cultural em processo nas instituições educacionais das nações. Tais instituições tornaram espaços solitários, e os professores mesmo convivendo com os medos contemporâneos da pandemia, procuram restabelecer conexões e propiciar uma prática pedagógica em consonância aos protocolos. No ensino de filosofia os desafios percorrem a história da educação, além da centralidade dos manuais escolares (ausência de recursos didáticos), faz necessário retomar discussão primordiais, como (re)posicionar da filosofia na Educação Básica. PubDate: 2023-03-08 DOI: 10.51359/2357-9986.2023.250772 Issue No: Vol. 50, No. 1 (2023)
|