Authors:Vitor Cei, Eduardo Freire Ribeiro Abstract: A presente entrevista com o professor e escritor Gustavo Bernardo Krause foi feita em abril de 2016, como atividade da disciplina Literatura em devir, então ministrada pelo professor Vitor Cei. O trabalho contou com a coautoria de Eduardo Freire Ribeiro e colaboração de João Duarte e Nara Peres Maister, discentes do curso de Letras-Português da Universidade Federal de Rondônia. Em 2017 foram acrescentadas novas perguntas e respostas, contemplando o projeto de extensão “Notícia da atual literatura brasileira: entrevistas”, que é um esforço no sentido de mapear a literatura brasileira do início do século XXI a partir da perspectiva dos próprios escritores. PubDate: 2017-09-11 Issue No:Vol. 4 (2017)
Authors:Leno Francisco Danner, Agemir Bavaresco, Fernando Danner Abstract: No artigo, defenderemos que a voz-práxis estética permite aos movimentos sociais, às iniciativas cidadãs e às minorias político-culturais a auto-expressão e a auto-afirmação desde si mesmas e por si mesmas, em termos de eu-nós lírico-político, de modo a enquadrar e a superar a correlação de institucionalismo forte, cientificismo e tecnicalidade que caracteriza a constituição, a legitimação, a evolução e a vinculação sociopolítica das instituições modernas, tais como a ciência, o direito, a política partidária e a economia. Essas instituições ou sistemas sociais modernos são estruturas-sujeitos lógico-técnicos, não-políticos e não-normativos, marcados e definidos por uma dinâmica autorreferencial e auto-subsistente, eminentemente endógena, autônoma e sobreposta em relação à espontaneidade e à informalidade dos sujeitos epistemológico-políticos, dos valores e das práticas próprios à sociedade civil, centralizando e monopolizando a constituição, a programação e o funcionamento de seus campos de sentido e de objetos e, a partir disso, enquadrando a própria voz-práxis desses sujeitos epistemológico-políticos da sociedade civil em sua ação cotidiana e relativamente às instituições. Nesse sentido, na correlação de institucionalismo forte, cientificismo e tecnicalidade, as instituições são a base, a arena, o valor e o sujeito epistemológico-político por excelência e como que exclusivos da fundamentação de si mesmas e mesmo no que se refere à estruturação e à evolução socioculturais, periferizando os sujeitos epistemológico-políticos informais e espontâneos da sociedade civil. Contra esta tendência apolítica e despolitizadora assumida pelos sistemas sociais modernos, argumentaremos em favor de uma estética das minorias que permite tanto sua auto-afirmação e sua auto-expressão espontâneas e informais, políticas, politizantes e normativas, sem mediações cientificistas e institucionalistas, quanto uma práxis político-normativa que é alternativa e contraposta ao institucionalismo forte e ao seu cientificismo e tecnicismo, porque inclusiva, participativa e direta. Nesse sentido, o criticismo social, a práxis político-normativa emancipatória e a resistência cultural necessitam de uma voz-práxis não-sistêmica, não-nstitucionalista, não-tecnicista e não-cientificista, que pode ser fundada na e viabilizada pela estética em seu sentido anti-paradigmático, não-institucionalista e anti-cientificista. PubDate: 2017-09-11 Issue No:Vol. 4 (2017)
Authors:Marcus Vinicius Xavier de Oliveira Abstract: O presente texto que toma a forma de ensaio, foi elaborado por ocasião do evento organizados pelos Grupo de Pesquisa em Teoria Política Contemporânea, Ética, Estética e Filosofia da Literatura e de Estudos Literários, intitulado “Interlocuções entre Literatura, Filosofia e Direito”, ocorrido entre os dias 06 e 08 de dezembro de 2016, na Universidade Federal de Rondônia. O objetivo do ensaio é a de demonstrar, desde uma leitura transdisciplinar do poema de Paulo Leminski “Bem no Fundo”, que a pretensa luta da sociedade em geral, e dos movimentos sociais em particular, por uma regulação o mais abrangente, minudente e muitas vezes particularizada dos mais variados aspectos da vida humana – juridicização da vida – é, de fato, uma armadilha que nós mesmos temos armado em detrimento de nossas liberdades, autonomias e potencias de viver. Quando esta juridicização se encontra com aquilo que se tem denominado de judicialização da vida e da política, o caminho para o domínio totalitário encontra-se, por assim dizer, perfeitamente pavimentado. Logo, não haverá mais vida, mas somente Lei e Sentenças, e com elas os respectivos “probleminhas”. Portanto, o ensaio pretende, também, ser um sinal de alerta e demarcador da necessidade de renovarmos a luta, democraticamente fundamentada, pela autonomia moral e política, pela indiferença à diferença e pela conservação de nossas liberdades na forma de uma potência de sim ou de não. PubDate: 2017-09-11 Issue No:Vol. 4 (2017)
Authors:Julie Dorrico Abstract: Este ensaio visa discutir teorias que circundam a produção literária indígena na contemporaneidade. As discussões em torno da produção literária ameríndia colaboram para se pensar em uma fundamentação teórico-metodológica voltada à cultura indígena. Nesse sentido, texto criativo, texto estranho, escritas de ouvido, autobiografia indígena desdobram-se em reflexões acerca do lugar dos textos extraocidentais, como se lê estes textos estranhos, como ocupar um ponto de vista nativo e como perceber a extrospecção nestes textos literários de produção indígena. Tendo enquanto suporte autores como Antônio Risério (1992), Sérgio Medeiros (2006), Marília Librandi-Rocha (2012), Oscar Sáez (2006) e Suzane Lima Costa (2014), postos respectivamente aos conceitos apresentados, proponho-me a pensar nestas teorias como ponto de partida para uma fundamentação axiológica própria ao cânone crítico indígena. PubDate: 2017-09-11 Issue No:Vol. 4 (2017)
Authors:Luana Jessica Gomes Pagung Abstract: O Brasil possui uma grande diversidade de povos indígenas, dentre eles se encontra a população Paiter Suruí, uma etnia que se localiza em uma região fronteiriça ao norte do município de Cacoal (estado de Rondônia) até o município de Aripuanã (estado de Mato Grosso). A este povo pertence a narrativa de expressão oral “Um Namorado-Anta”, que compõe o corpus da análise. O presente artigo tem por objetivo analisar como a transgressão moral da personagem feminina se estrutura e (re)produz saberes acerca das relações de gênero. A narrativa em questão está contida no livro Vozes da Origem, organizado e traduzido pela antropóloga Betty Mindlin. O livro é uma seleção de narrativas provenientes da tradição oral do povo Paiter Suruí contadas em sua língua de origem, Tupi-Mondé, gravadas, transcritas e traduzidas para o português por Betty Mindlin em colaboração com jovens Suruí falantes do português. Para este estudo, a análise foi amparada nas contribuições teóricas da crítica psicanalítica em combinação com a crítica feminista. O percorrer da análise sinaliza que a personagem feminina é representada de forma transgressora como elemento fundamental para compor a moral da história, esse elemento é usado para transmitir a mensagem-chave dos valores e a punição a quem os transgride, reservando à mulher um prenúncio da atribuição de seu gênero. Dessa maneira, pode-se observar a forma como as dimensões sociais são apropriadas pelo fazer literário, sendo a personagem feminina presente na narrativa uma representação da mulher na sociedade Paiter Suruí, tanto quanto a narrativa se mostra uma representação da realidade cultural indígena com a propagação de seus valores. PubDate: 2017-09-11 Issue No:Vol. 4 (2017)
Authors:Alex Lara Martins Abstract: Maquiavel é uma das principais fontes filosóficas da ficção de Machado de Assis. Pretendo identificar as diversas maneiras pelas quais essa fonte atravessa a ficção machadiana e propor um modo de leitura, de maneira a associar, por um lado, seu conhecimento filosófico a uma perspectiva cética e moralista e, de outro lado, o seu plano de carreira literária às modificações formais de sua ficção. PubDate: 2017-09-11 Issue No:Vol. 4 (2017)
Authors:Janaina Tatim Abstract: Neste artigo, desenvolvo um ângulo para localizar e qualificar a relação de Machado de Assis com a Filosofia do Inconsciente de Eduard von Hartmann. Primeiro, investigo essa relação pelo ângulo da sátira do Humanitismo, no que o pensamento de Eduard von Hartmann se encaixa nas características das novas teorias que serviram à paródia de Machado, precisamente devido a sua pretensão de conciliar cientificidade e metafísica. Contudo, levando em conta o fato de que na primeira versão do romance Quincas Borba Machado praticamente deixou de lado a filosofia do Humanitismo, outro ângulo de sua relação com o pensamento do filósofo alemão apareceu: na primeira versão do Quincas Borba, ele colou em cena um conceito inédito de inconsciente. A relação de Machado com o pensamento de Hartmann apresenta uma ambiguidade fundamental. A melhor forma de compreendê-la parece ser nessa via ambígua produzida pela contradição de um sistema filosófico que encena sua própria arbitrariedade e seu potencial de objeto risível, mas que força a razão a mirar, por meio da metafísica, a concepção do inconsciente como uma lógica outra, como um estrangeiro habitando no interior da morada da razão. PubDate: 2017-09-11 Issue No:Vol. 4 (2017)
Authors:Aline Leal Fernandes Barbosa Abstract: Rodrigo de Souza Leão (1965-2009) tematizou em sua obra sua própria relação com a esquizofrenia, doença da qual era portador. Em uma escrita com traços fortemente autobiográficos, encontramos tanto a autoridade do testemunho como a desconfiança desta fala na contracorrente do discurso da razão. Além disso, trata-se uma escrita inserida em um “rótulo” já codificado por outros escritos de loucos, avançando junto ao público certas modalidades de recepção. No âmbito deste artigo, pretendemos problematizar a loucura como chave de leitura ao pensar a escrita como prática que desloca os limites desta categoria, em um atravessamento de vozes, que é mais de errância do que de sedimentação. PubDate: 2017-09-11 Issue No:Vol. 4 (2017)
Authors:Graziele Camilo da Costa Abstract: Roberto Emilio Godofredo Arlt foi um escritor, jornalista e dramaturgo argentino considerado um dos maiores escritores da literatura latino-americana. Em suas obras, ele recupera o valor estético popular e contesta a hierarquização de saberes por meio de homenagens aos tipos marginalizados da cidade de Buenos Aires. Um exemplo dessas homenagens é a obra Aguafuertes Porteñas (1933), composta por crônicas que têm como personagens principais tipos populares como o malandro, o solteirão, o homem traído, o preguiçoso, entre outros. Esses tipos possuem uma maneira singular de vida, que foge às convenções impostas socialmente. Sendo assim, pretende-se, neste artigo, analisar alguns dos personagens desse autor, levando em consideração o modo de vida que eles possuem. Pretende-se, também, comparar os personagens de Roberto Arlt com os cínicos, filósofos da Antiguidade que praticavam a corrente filosófica denominada Cinismo, à luz dos estudos realizados por Michel Foucault (2011) e Olimar Flores Júnior (2000). Os resultados desse trabalho concluem que os tipos populares de Arlt estão inspirados no Cinismo e mostram que existem possibilidades de existência além das que são impostas pelos discursos de ordem. PubDate: 2017-09-11 Issue No:Vol. 4 (2017)
Authors:Ana Yanca da Costa Maciel Abstract: O presente estudo objetiva propor uma discussão em torno da literatura engajada, apontando contribuições estéticas e políticas, como um gesto intrínseco ao próprio fazer literário, relacionado ao engajamento intelectual dos escritores José Saramago e Jean-Paul Sartre. Salientamos o comprometimento histórico que os autores reimprimem em sua escrita. Para efeito de discussão, investigamos como se dá o engajamento existencial de duas personagens saramaguianas: o “homem do leme” e a “mulher da limpeza”, d’O Conto da Ilha Desconhecida (1998 [1997]). Levamos em consideração algumas indagações, a saber: Como se situa o escritor, enquanto sujeito social e artista' De que modo o engajamento que está na sociedade se transforma no texto literário' Como o engajamento existencial do autor e das personagens constitui um percurso libertário' Quando se perscruta a referida aproximação, temos o pressuposto de uma “vizinhança comunicante” na interlocução entre os campos literário e filosófico. A nossa principal hipótese é uma afirmação que possibilita outros questionamentos sobre a mesma obra literária: o conto é um projeto que se realiza na ação das personagens por meio da liberdade, necessária ao engajamento. Nesse sentido, os autores direcionam seus leitores ao pensamento crítico-reflexivo sobre si mesmo e sobre seu próprio contexto social. O embasamento teórico que fecunda o corpus de nosso trabalho consiste na recorrência a reflexões de autores como Antonio Candido (1993; 2004), Alfredo Bosi (1996), Arthur Danto (1975), Franklin Leopoldo e Silva (2003; 2004; 2008) e Jean-Paul Sartre (1963; 2004; 2008; 2012). PubDate: 2017-09-11 Issue No:Vol. 4 (2017)
Authors:Licia Kelmer Paranhos Abstract: Este artigo investiga na obra de J.M.Coetzee - Elizabeth Costello (2003) - a maneira como sua produção ficcional instaura uma espécie de metaficção na qual são traçados não só uma reflexão sobre a arte em geral, mas o exercício do pensamento a partir da obra de arte em particular. A narrativa transita entre os campos da ficção e da filosofia e ressalta na estrutura do romance os conflitos entre a razão e a imaginação criadora. A questão da linguagem enquanto forma que viabiliza o difícil equilíbrio entre a ética e a estética é um importante projeto na arquitetura ficcional de Coetzee e uma chave de raciocínio importante para esta análise. PubDate: 2017-09-11 Issue No:Vol. 4 (2017)
Authors:Attila Piovesan Abstract: O debate entre História e Ficção, seja no âmbito literário como em outros, relaciona sujeitos e agentes humanos a uma escala temporal. História (vista como um registro de eventos particulares) e a Ficção (entendida como um registro de mundos possíveis) se entrelaçam em uma malha semiótica cuja distinção, em última análise, repousa em fatores para além do reino dos signos, como sugerem as noções de crença, dúvida e hábito de Peirce e as práticas do discurso, do poder e do sujeito deslindadas por Foucault. A associação de tais tópicos com o conceito de semiose e a análise de como cada um desses pensadores trata a relação da ação humana com a continuidade e descontinuidade do tempo torna possível a superação de certas disparidades entre ambos, permitindo sanar as fraquezas de cada abordagem. Assim, a partir desta conjugação é possível tratar de forma inovadora a problemática do poder na constituição dos discursos humanos e o papel que isto desempenha na distinção entre História e Ficção, Verdade e Mentira. PubDate: 2017-09-11 Issue No:Vol. 4 (2017)
Authors:André Luís de Macedo Serrano Abstract: A proposta deste artigo é fazer uma análise crítica do episódio de Ulisses e as Sereias, em Kafka e em Homero, tendo como referencial a ideia de Jacques Rancière de uma partilha do sensível na literatura e nas artes. Tal concepção enseja dois questionamentos: primeiro, sobre o conceito de mimesis – extensamente debatido na tradição filosófica desde Platão e Aristóteles. Segundo, sobre as discursividades da literatura e da filosofia, como lugares da ficção e da verdade. Este percurso entre duas literaturas historicamente distantes, esteticamente aproximadas, convida-nos a uma reorganização da partilha dos modos de fazer em sua dimensão ao mesmo tempo estética e política. PubDate: 2017-09-11 Issue No:Vol. 4 (2017)
Authors:Guilherme Ferreira Abstract: Desde a expulsão dos poetas da república da razão de Platão, as querelas entre arte e filosofia, literatura e filosofia ocuparam na estética e na filosofia da arte – especialmente nas estéticas do Früromantik e do Idealismo alemão – um lugar central no que tange, sobretudo, à relevância e destaque de uma em relação à outra no processo de formação da cultura moderna. Nesse sentido, o presente trabalho pretende investigar em que medida o absoluto literário do Früromantik (especialmente em Schlegel) e o Absoluto filosófico de Hegel encontram-se em necessária oposição um ao outro. Enquanto herdeiro do Früromantik teria Hegel, a exemplo de Platão, colocado a arte no porão da embarcação moderna ao decretar o seu “vaticínio”' Seriam arte e filosofia expressões interdependentes, ou absolutos frágeis à unidade sistemática' Dentre outras coisas, queremos defender neste trabalho que a estética de Hegel aponta muito mais para uma relação de interdependência entre arte e filosofia do que a supressão de uma pela outra. Nesse sentido, a relação entre o absoluto literário de Schlegel e o absoluto filosófico de Hegel parece muito mais amigável do que costuma se constatar. PubDate: 2017-09-11 Issue No:Vol. 4 (2017)
Authors:Thiago Gonçalves Souza Abstract: Neste artigo, pretendemos acompanhar um momento de transformação da compreensão sobre o fazer poético, dado em correlação com o embate de arranjos metafísicos e epistemológicos que pretendem fornecer uma determinada imagem do mundo e da natureza da alma. Nesse sentido, observaremos como, no Renascimento, se engendra uma “ontologia mágica” e uma metafísica neoplatônica fundamentais para o entendimento da atividade da alma como copula mundi e, em decorrência, do poeta como Deus in terris; a partir disso, veremos como a proposta de um outro quadro ontológico, metafísico e epistemológico acarreta uma profunda crítica e censura das faculdades da alma anteriormente avalizadas enquanto potência espiritual criativa. Para isso, percorreremos a Teologia platônica de Marsílio Ficino e as poéticas de Girolamo Vida e de Julius Caesar Scaliger, cujas proposições serão contrapostas às Meditações metafísicas de René Descartes e à Arte Poética de Nicolas Boileau-Despréaux. PubDate: 2017-09-11 Issue No:Vol. 4 (2017)
Authors:André Barbosa de Macedo Abstract: As relações entre Filosofia e Teoria Literária iniciaram-se no longínquo período de afirmação das bases do pensamento ocidental na Grécia platônica e aristotélica. No século XX, constatamos que filósofos continuam a dedicar escritos à discussão teórica sobre a Literatura. Nesse sentido, podemos recordar e abordar ensaios de Sartre, Lukács e Adorno. Por outro lado, a Teoria Literária passou, cada vez mais, a ser uma área dos estudos literários – e dentre esses estudos há aqueles que se colocam como uma ramificação da Linguística ao reivindicarem o estatuto de propriamente literários. Nessa direção, podem ser selecionados e discutidos ensaios de Chklovski, Jakobson e Bakhtin. Com isso em vista, e com essa delimitação de autores – separando-os em um grupo de teóricos-filósofos e um grupo de teóricos literários –, o objetivo desse artigo é sintetizar o teor desses estudos para, em seguida, examinar quais características do texto literário os grupos priorizam ao longo do século XX. PubDate: 2017-09-11 Issue No:Vol. 4 (2017)
Authors:Lorenzo De Donato Abstract: This essay investigates some issues of the Twentieth Century French philosopher and musicologist Vladimir Jankélévitch’s Musical Aesthetics and Philosophy of Music, particularly referring to his original interpretation of the French musical Impressionism, with emphasis to some composers such as Claude Debussy, Maurice Ravel and Gabriel Fauré. Specifically, the paper pays attention to the aesthetical and musical criticism of the author towards Debussy’s music. Which are the features and the characteristics of the Jankélévitch’s philosophical musicology' How much the purely theoretical and ontological theories and ideas of the philosopher act on his view of Debussy’s work, of Impressionism and of music in general as an art and a human experience' Which is - consequently - the original and eccentric approach used by Jankélévitch in his musical writings and which are the final ideas expressed on debussysme' As a result of this study, it will appear a surprisingly nihilistic view of the life and of the reality, a totally unique, unusual, innovative and imaginative interpretation of Claude Debussy’s compositions, where music and sound become a ′′magical′′ phenomenon through which giving a deeply philosophical interpretation of the world and of the human life. PubDate: 2017-09-11 Issue No:Vol. 4 (2017)
Authors:Marcelo Fonseca de Oliveira Abstract: Foi publicado em 2014, pela editora Livraria Garnier, o livro de Emiliano Ferrari intitulado Montaigne, Uma antropologia das paixões. O autor é pesquisador de pós-doutorado na Universidade de Lyon 3 e encarregado do seminário no Colégio Internacional de Filosofia de Paris. PubDate: 2017-09-11 Issue No:Vol. 4 (2017)