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Revista de Estudos AntiUtilitaristas e PosColoniais
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ISSN (Print) 2179-7501
Published by Universidade Federal de Pernambuco Homepage  [37 journals]
  • Colonialidade e fronteiras do conhecimento

    • Authors: Paulo Henrique Martins
      Pages: 1 - 6
      Abstract: Desde sua fundação, em 2011, a revista REALIS vem promovendo sistematicamente os estudos anti-utilitaristas e pós-coloniais, contribuindo para ampliar a crítica teórica sobre o capitalismo e a modernidade nas fronteiras e para desvendar as saídas oferecidas pelas reações anticoloniais. O desenvolvimento do debate tem demonstrado a importância de se organizar uma crítica geral da questão colonial e da crise da globalização a partir de diversas perspectivas que apontem tanto para as tarefas teóricas de descolonização do poder, do saber e do ser nas esferas regionais (de América Latina, de África e de Ásia), favorecendo o desenvolvimento do debate entre Sul-Norte e Sul-Sul nas fronteiras do conhecimento. O desafio de avançar na organização de uma crítica teórica nas fronteiras da modernidade ocidental é complexo porque envolve elementos psicológicos, antropológicos e sociológicos diversos e ligados diretamente aos contextos históricos e culturais específicos de cada sociedade ou região. Trata-se não somente do desafio de reconhecer a diversidade de contextos de produção das realidades sociais, mas de entender onde e como as experiências culturais e intelectuais dialogam e se influenciam mutuamente na busca de saberes globalizados que podem ser regionalmente localizados. A questão é complexa e envolve desafios epistemológicos que precisam ser encarados pelas redes transnacionais de pesquisadores. Um desses desafios está relacionado com a importância de que a crítica pós-colonial se desloque de uma visão cientificista limitada das ciências sociais que valoriza o método de controle para compreender e explicar a realidade, para incluir uma outra perspectiva mais fenomenológica na qual se valoriza o conjunto de saberes práticos envolvendo comunidades humanas que construíram suas culturas na vivência direta dos desafios da natureza biológica e cultural. Este é um debate importante que tenciona o debate acadêmico e que tem de ser enfrentado, pois é inadiável saber quando vamos citar o antropólogo francês Lévi-Strauss ou o indígena brasileiro Airton Krenak na produção de um artigo dito científico.
      PubDate: 2023-03-02
      Issue No: Vol. 12, No. 2 (2023)
       
  • Como se faz uma tese... descolonizada

    • Authors: André Luis Oliveira Mendonça, Nilcéia Nascimento Figueiredo
      Pages: 7 - 32
      Abstract: Partindo da constatação de que mesmo as dissertações e teses defendidas nos programas de pós-graduação em ciências sociais e humanas em geral, bem como especificamente na subárea de ciências sociais e humanas dos programas de saúde coletiva, são cada vez mais padronizadas de acordo com o modelo IMRaD (Introdução, Materiais ou Métodos, Resultados e Discussão) e com os “bons conselhos” de Umberto Eco dados no seu livro Como se faz uma tese, nós aqui defendemos a tese da diversidade e pluralidade das formas de escrita acadêmica/científica, procurando resgatar aquelas que caíram em desuso (e.g.: cartas e diálogos) e incentivar a proliferação daquelas que estão em pleno florescimento (e.g.: escrevivências e relatos de si). Visando a sermos coerentes com a nossa própria proposta, nós nos valemos de um amálgama de gêneros ao longo das seções do texto, dialogando criticamente com a literatura dita especializada sobre a temática. Para realizar esse intento a contento, a premissa que nos guiará será a da interdisciplinaridade entre ciências sociais, humanidades e literatura.
      PubDate: 2023-03-02
      DOI: 10.51359/2179-7501.2022.253809
      Issue No: Vol. 12, No. 2 (2023)
       
  • Decolonialidade e educação como devir: avanços e
           impedimentos da lei 11.645/08

    • Authors: Aline Nóbrega de Oliveira, Patrícia Benedita Aparecida Braga
      Pages: 33 - 59
      Abstract: Este artigo propõe uma análise bibliográfica da formação docente na Licenciatura de História da Universidade de Brasília (UnB), em 2015 e uma reflexão acerca do currículo escolar quanto ao tratamento da questão indígena, na perspectiva teórico-política decolonial, especialmente a partir de Aníbal Quijano e Boaventura de Sousa Santos. Busca-se refletir os efeitos do colonialismo na construção do saber, por meio dos conceitos de colonialidade do saber e epistemologias do sul. Busca refletir os avanços e impedimentos envoltos à efetividade da Lei 11.645/08, marco na superação da narrativa histórica e de desigualdades que envolvem grupos originários. Contudo, a efetividade da Lei ainda é uma reivindicação pois, no universo educacional, a Lei é marcada por silenciamentos e ausências e, quando aplicada, permeada por lógicas coloniais, seja nos currículos da Educação Básica e superior ou na perpetuação de estereótipos em materiais didáticos, na formação docente, dentre outros.
      PubDate: 2023-03-02
      DOI: 10.51359/2179-7501.2022.253542
      Issue No: Vol. 12, No. 2 (2023)
       
  • Reflexões decoloniais sobre o processo civilizador e descivilizador até
           os dias atuais: um diálogo com o autocontrole de moradores de periferia
           no Brasil urbano.

    • Authors: Rodrigo Holanda Barbosa
      Pages: 60 - 80
      Abstract: Com base em Nobert Elias, este artigo discute criticamente o processo interdependente entre civilização e descivilização no sistema-mundo colonial-moderno, e, suas relações com os mecanismos de alteridade e semelhança. Nessa interdependência enfatizamos a violência, foram a servidão e a escravidão dos não europeus que geraram possibilidades de organização do trabalho livre na Europa, num processo de longa duração em que as relações de poder manejam não só diferenças de costumes, mas também nas possibilidades de incorporação do autocontrole e do heterocontrole. Com a ajuda de Elias e da crítica decolonial argumentamos que a informalização dos costumes na continuação do processo civilizador, desde as elites até as camadas baixas, tornou o autocontrole disseminado a todos, apesar que, não de forma homogênea nas cidades, possuindo nuances socioambientais, como indicam vivências e relatos de moradores das periferias brasileiras.
      PubDate: 2023-03-02
      DOI: 10.51359/2179-7501.2022.252461
      Issue No: Vol. 12, No. 2 (2023)
       
  • Modernidade eurocêntrica idealizada no crivo da crítica
           Pós-Colonial

    • Authors: Clóvis Roberto Zimmermann
      Pages: 81 - 94
      Abstract: Esse artigo tece reflexões sobre o uso do conceito "moderno" na América Latina, que comumente está associado à evolução espacial e temporal da Europa Ocidental e América do Norte. Em virtude disso essa interpretação envolve uma concepção idealizada e evolucionista da modernidade, que se encontra fora da região ou, se dentro da América Latina, em algum momento no futuro. A consequência disso é que o conceito de modernidade tende a ser útil na descrição e prescrição de um possível futuro da América Latina, não o seu presente. O objetivo desse artigo é problematizar o conceito de modernidade, importado e associado ao paradigma evolucionista, destacando as perspectivas críticas e alternativas do debate latino-americano, cuja contribuição traz novas e instigantes descobertas. Ao final traz a sugestão de utilizar tipos ideais de modernidade na América Latina, visando transgredir a ideia de singularidade e de uniformidades.
      PubDate: 2023-03-02
      DOI: 10.51359/2179-7501.2022.254213
      Issue No: Vol. 12, No. 2 (2023)
       
  • Colonialidade da natureza: análise das áreas protegidas na União
           Europeia e a distribuição desigual dos ônus ambientais ao Brasil

    • Authors: Clara de Oliveira Adão
      Pages: 95 - 115
      Abstract: O sistema de áreas protegidas tornou-se um dos métodos mais utilizados ao redor do mundo para conservação da biodiversidade. O presente artigo foi feito sob o método hipotético dedutivo, por meio da pesquisa bibliográfica e documental. Possui abordagem decolonial, com análise dos instrumentos jurídicos de proteção das áreas protegidas na União Europeia. O objetivo geral é apresentar os moldes de conservação no ambiente europeu, com os objetivos específicos de descrever o histórico das áreas protegidas no mundo; analisar os movimentos ecologistas que deram azo à conservação ambiental; debater os instrumentos jurídicos do órgão de integração e analisar os impactos das escolhas de conservação para o Brasil. A conclusão do trabalho aponta que a flexibilidade dos instrumentos jurídicos no contexto da União Europeia mitiga a proteção ambiental possível, resultando em uma imposição desigual de ônus ambiental aos países do Sul Global.
      PubDate: 2023-03-02
      DOI: 10.51359/2179-7501.2022.256298
      Issue No: Vol. 12, No. 2 (2023)
       
  • Enfrentando el COVID-19: estudio comparativo sobre el comportamiento
           social de las personas de origen dominicano que viven en los Estados
           Unidos de América

    • Authors: Ramona Hernández, Pedro Jose Ortega, Nancy Sohler, Sarah Marrara
      Pages: 116 - 149
      Abstract: Este estudio se deriva de una encuesta basada en una muestra probabilística de 794 personas y representativa de mayores de 18 años, de origen dominicano, residentes en los siete estados donde habita aproximadamente el 85 % de los dominicanos que viven en EE. UU.: Nueva York, Nueva Jersey, Florida, Massachusetts, Pensilvania, Rhode Island y Connecticut. Los resultados estadísticos revelados en este artículo versan sobre tres aspectos sobre las personas de origen dominicano que residen en los EE. UU. durante la pandemia del SARS-CoV-2 virus o COVID-19: a) la incidencia del virus y la propensión a cumplir con las normas establecidas por las autoridades de salubridad; b) el estrés sufrido ante el temor, el confinamiento y el control social; y c) la evidencia de un cambio generacional expresado en el uso de medios de comunicación y redes sociales para recibir información sobre el virus y el estado nacional de salubridad. Este estudio es el primero en su género en desagregar a las personas de origen dominicano en los EE. UU. y analizar cómo se han visto afectadas por la pandemia del COVID-19. La población objeto de estudio fue entrevistada entre el 5 de octubre y el 11 de noviembre de 2021.   
      PubDate: 2023-03-02
      DOI: 10.51359/2179-7501.2022.253928
      Issue No: Vol. 12, No. 2 (2023)
       
  • Dizer a verdade patológica de si. A injunção
           ontológica dirigida aos sem-abrigo

    • Authors: João Aldeia
      Pages: 150 - 176
      Abstract: Partindo da leitura da obra seminal de Michel Foucault, Du gouvernement des vivants, este texto discute o modo como, no modelo societal moderno ocidental, as práticas de intervenção sobre a vida na rua exigem que cada sujeito sem-abrigo enuncie, de forma repetida, a falha ontológica (e.g., doença ou deficiência mental, preguiça, alcoolismo, toxicodependência) que, supostamente, o faz viver na rua e mostre a sua disposição para a corrigir, transformando o seu íntimo errado sob a orientação de outrem. No modelo dominante de intervenção sobre a vida na rua, a ressubjetivação é considerada como a única solução possível para a saída da rua e esta transformação íntima é indissociável da exigência de que cada sujeito sem-abrigo diga a verdade de si. Contudo, na vida na rua, estas enunciações de si mesmo não assumem a forma de injunções biográficas pois, em rigor, o acesso a uma biografia consequente é negado aos sem-abrigo. Antes, ao ser-lhe exigido que exponha seu íntimo, cada sem-abrigo recebe uma injunção ontológica para enunciar a verdade do seu erro íntimo elementar, erro esse que nunca poderá superar totalmente, mas que deve se mostrar disposto a, resilientemente e sem uma possibilidade significativa de sucesso, corrigir.
      PubDate: 2023-03-02
      DOI: 10.51359/2179-7501.2022.253709
      Issue No: Vol. 12, No. 2 (2023)
       
  • A teoria do individualismo cooperativo de Robert Owen

    • Authors: Julio Aurelio Vianna Lopes
      Pages: 177 - 199
      Abstract: Além de ativo utopista (da filantropia econômica à militância política), Robert Owen (1771-1858) também foi um dos precursores da teoria social, nomeadamente sobre a modernidade e sob a emergente questão social concomitante à Revolução Industrial britânica. Neste sentido, o artigo resgata sua elaboração teórica sobre a sociedade, em geral e da modernidade, em particular, à medida que suas principais obras são permeadas por uma concepção tão individualista quanto cooperativa do cálculo racional que atribuía ao indivíduo moderno e na qual tendências iluministas e românticas se cruzavam, ao invés de se oporem.
      PubDate: 2023-03-02
      DOI: 10.51359/2179-7501.2022.253653
      Issue No: Vol. 12, No. 2 (2023)
       
 
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