Abstract: Muitas vezes deparamos com duas atitudes contrárias em relação ao desenvolvimento de atividades científicas ou técnicas no Brasil, que são o automenosprezo ou o ufanismo. Nenhuma conduz a um entendimento racional e integrado daquilo que se fez no país. Em virtude disso, procurou-se aqui descrever da forma mais sucinta e isenta possível a trajetória fascinante de como a química se desenvolveu nos dois séculos desde nossa emancipação política. Este é um percurso cheio de altos e baixos, cujo conhecimento é essencial para uma visão abrangente de nossa evolução como país.
Abstract: Este texto apresenta um panorama e as linhas-mestras da evolução das ciências geológicas no Brasil pós-Independência. Tal conjunto de conhecimentos foi implantado no país nas últimas décadas do século XVIII, associado à mineração e ao movimento ilustrado em Portugal. As atividades mineiras seguiram até a atualidade, variando a intensidade de exploração devido a diferentes razões, sobretudo relacionadas aos mercados consumidores internacionais. A partir do final da Colônia, as conexões com a defesa e, especialmente, com a agricultura, em busca de solos férteis para a lavoura, emergirão também de modo intenso. Diversamente de países em que a vocação mineral se fez logo presente, aqui as ciências geológicas se desenvolveram de forma subordinada à agricultura, inclusive do ponto de vista administrativo: um Ministério de Minas só veio a surgir em meados do século passado (1960) e os assuntos relativos à mineração foram tratados quase sempre nos Ministérios e Secretarias da Agricultura ou Obras Públicas.
Abstract: O objetivo deste texto é apontar a existência de fatores intervenientes no ensino das Ciências da Natureza e da Vida, assim como das Humanas e Sociais, presentes tanto no primeiro como no segundo centenário da Independência. Esses fatores compreendem a socialização política e ideológica que potencializam a falta de professores qualificados, de laboratórios e de bibliotecas, além de uma didática inadequada - tais carências não foram nem são responsáveis únicas pelo insuficiente ou errôneo aprendizado nas disciplinas científicas. Em termos propriamente curriculares, o texto focaliza as disciplinas Ensino Religioso e Educação Moral e Cívica.
Abstract: A História da Astronomia no Brasil, desde a chegada de Cabral até a Independência, tem início num dos primeiros usos da determinação astronômica da latitude, inventada pelos portugueses para a Arte de Navegar e termina praticamente quando a determinação astronômica da longitude se tornava satisfatoriamente precisa e viável. Se esforços foram envidados nesse sentido, também ocorreram inúmeros eventos importantes para a História da Astronomia, mas que no Brasil nem sequer havia condições de causar impacto. O contexto dessa História da Astronomia é a História do Brasil, na qual merece destaque a ocupação territorial que, começando obviamente pelo litoral, encontrou condições conjunturais político-econômicas que determinaram a interiorização e a expansão além do meridiano de Tordesilhas. O contorno atual do Brasil é resultado dessa interiorização, articulada com Cartografia e Diplomacia. Este artigo inclui uma descrição da posterior evolução da Astronomia Brasileira e, por fim, uma reflexão sobre como seria desejável que ela fosse hoje. Para essa reflexão, não poderiam ficar de fora tópicos como: poder temporal e espiritual, escravização, pacto colonial, etc., incluídos intencionalmente na revisão.
Abstract: As viagens científicas de estrangeiros ao Brasil começam no início do século XIX, a partir do fim das guerras napoleônicas. Dessas expedições resultaram coleções, herbários, imagens e publicações, que estabeleceram um padrão para o conhecimento da natureza brasileira. A Europa era o lugar de produção desse conhecimento e os naturalistas europeus tornaram-se os grandes especialistas na flora e fauna brasileiras. Um cientista que nunca tivesse vindo ao Brasil poderia se converter autoridade sobre plantas e animais brasileiros, se tivesse acesso a métodos e materiais aceitos pela história natural. No século XIX, o botânico brasileiro Francisco Freire Alemão, reagindo ao domínio dos europeus, acreditava que o verdadeiro conhecimento das matas do Brasil só poderia ser levado a cabo por naturalistas sedentários que tivessem efetiva vivência das florestas.
Abstract: A produção das ciências sociais em livro constitui um marco na história do conhecimento sobre o Brasil. Sem a circulação em livro das pesquisas, realizadas pelos cientistas sociais, pouco saberíamos sobre o Brasil de ontem e de hoje. O arranque dessa empreitada, que ocorre de final dos anos de 1940 aos meados dos anos de 1960, resultou da implantação de disciplinas das ciências sociais nas faculdades de filosofia e da implementação da indústria do livro no País. Desde então, a produção do conhecimento científico e sistemático, na área das ciências sociais, se impôs e se mantêm, por maiores que sejam as adversidades à sua permanência e continuidade na atual conjuntura política.
Abstract: Este artigo procura discutir as relações entre os debates médico-científicos e a história do processo de construção do Estado e das visões sociais sobre o país. Nosso foco serão as viagens científicas, realizadas na virada do século XIX para o XX, que acompanharam projetos estatais de conhecimento, integração e "modernização" do território, pois legaram farta documentação, como relatórios, fontes iconográficas variadas, diários e cadernos de campo, e ajudaram a construir importantes representações do espaço físico e das populações do Brasil. Intérpretes, reformadores ou projetistas do país, médicos e cientistas, nos seus trabalhos de campo e em inventários do mundo natural, discutiram temas como saúde e doença, mas também questões políticas, como expansão da presença da autoridade pública no território, e dinâmicas sociais, como família, alimentação, vestuário, habitação, trabalho, formas de opressão, violência e dominação, ocupação do espaço, exploração de recursos naturais, biodiversidade, contrastes culturais, sociais e econômicos. Também difundiram equívocos, sobretudo no que se refere ao interior do território, apresentado como um grande vazio demográfico. O panorama histórico visa demonstrar o processo de articulação entre ciências e projetos de país. O tema é importante agenda de futuro a ser atualizada nesta ocasião em que refletimos sobre os desafios nacionais no Bicentenário da Independência.
Abstract: O texto trata inicialmente das transformações que ocorriam na área da História da Ciência nas últimas décadas do século XX e de como este quadro abriu novas possibilidades para a História Institucional da Ciência. Também analisa as mudanças que ocorreram na produção historiográfica das, então chamadas, regiões periféricas, com ênfase para os países da América Latina e, por fim, como as instituições científicas brasileiras vem sendo focalizadas pela historiografia nacional. São apresentados, também, alguns novos estudos que começaram a ser realizados nos anos 1990. Como um adendo ao texto original, são feitas considerações sobre o estágio atual da história institucional das ciências no Brasil.
Abstract: Além de ser o bicentenário da independência do Brasil, o ano de 2022 é um marco na história da divulgação científica: completam-se 20 anos da morte de José Reis. Em homenagem a ele, o principal prêmio da área do país leva o seu nome. Neste texto, discutimos a trajetória desse personagem, que contribuiu significativamente para a consolidação da ciência e da divulgação científica brasileiras.
Abstract: Além de ser o bicentenário da independência do Brasil, o ano de 2022 é um marco na história da divulgação científica: completam-se 20 anos da morte de José Reis. Em homenagem a ele, o principal prêmio da área do país leva o seu nome. Neste texto, discutimos a trajetória desse personagem, que contribuiu significativamente para a consolidação da ciência e da divulgação científica brasileiras.
Abstract: Além de ser o bicentenário da independência do Brasil, o ano de 2022 é um marco na história da divulgação científica: completam-se 20 anos da morte de José Reis. Em homenagem a ele, o principal prêmio da área do país leva o seu nome. Neste texto, discutimos a trajetória desse personagem, que contribuiu significativamente para a consolidação da ciência e da divulgação científica brasileiras.
Abstract: Além de ser o bicentenário da independência do Brasil, o ano de 2022 é um marco na história da divulgação científica: completam-se 20 anos da morte de José Reis. Em homenagem a ele, o principal prêmio da área do país leva o seu nome. Neste texto, discutimos a trajetória desse personagem, que contribuiu significativamente para a consolidação da ciência e da divulgação científica brasileiras.
Abstract: Além de ser o bicentenário da independência do Brasil, o ano de 2022 é um marco na história da divulgação científica: completam-se 20 anos da morte de José Reis. Em homenagem a ele, o principal prêmio da área do país leva o seu nome. Neste texto, discutimos a trajetória desse personagem, que contribuiu significativamente para a consolidação da ciência e da divulgação científica brasileiras.
Abstract: Além de ser o bicentenário da independência do Brasil, o ano de 2022 é um marco na história da divulgação científica: completam-se 20 anos da morte de José Reis. Em homenagem a ele, o principal prêmio da área do país leva o seu nome. Neste texto, discutimos a trajetória desse personagem, que contribuiu significativamente para a consolidação da ciência e da divulgação científica brasileiras.
Abstract: Além de ser o bicentenário da independência do Brasil, o ano de 2022 é um marco na história da divulgação científica: completam-se 20 anos da morte de José Reis. Em homenagem a ele, o principal prêmio da área do país leva o seu nome. Neste texto, discutimos a trajetória desse personagem, que contribuiu significativamente para a consolidação da ciência e da divulgação científica brasileiras.
Abstract: Além de ser o bicentenário da independência do Brasil, o ano de 2022 é um marco na história da divulgação científica: completam-se 20 anos da morte de José Reis. Em homenagem a ele, o principal prêmio da área do país leva o seu nome. Neste texto, discutimos a trajetória desse personagem, que contribuiu significativamente para a consolidação da ciência e da divulgação científica brasileiras.