Authors:Henrique Fonseca Pages: 183 - 193 Abstract: As Regiões Ultraperiféricas (RUPs) da União Europeia têm uma relevância geoestratégica que passa frequentemente despercebida, relevância essa que poderá ser aumentada significativamente caso a UE, as suas instituições e os seus Estados‑ membros escolham fortalecer as políticas europeias na área da Defesa e da presença da UE no Mundo. Neste artigo, procuramos demonstrar que o combate às ameaças securitárias tradicionais é apenas uma das problemáticas nas quais as RUPs podem ser uma mais‑ valia para a UE e para a NATO. A ascensão e o surgimento de outros tipos de constrangimentos à segurança global trazem com elas a necessidade das grandes potências se adaptarem. Ao assumir a responsabilidade de contribuir para e de levar a cabo missões próprias de manutenção de paz e de apoio em países e zonas do Mundo afetadas por estes novos perigos, a UE tem a necessidade de possuir pontos estratégicos no globo a partir dos quais pode lançar, monitorizar e prestar apoio logístico a tais empreendimentos. PubDate: 2023-12-15 DOI: 10.14195/1647-6336_26/27_9
Authors:ilham houass Abstract: Neste artigo visa-se estudar a posição portuguesa face a questão marroquina na Conferência de Algeciras, com base em documentos inéditos existentes nos arquivos nacionais de Portugal, como o arquivo Histórico-diplomático de Ministério de Negócios Estrangeiros. Trata- se de analisar uma serie de correspondências, despachos, relatórios de diplomatas, etc. A importância desta documentação consiste na informação que contém acerca de questões, tais como as rivalidades das potências europeias em torno de Marrocos, a rutura de Statu quo de Marrocos e a celebração duma conferência internacional em Algeciras.
Authors:Tiago Correia, Vinícius Medeiros dos Santos Abstract: O presente artigo agrega o estado da arte, tendo por base a pesquisa documental, acerca das temáticas da pobreza e a exclusão social e, posteriormente, especifica-se na questão da população em situação de sem abrigo em Portugal. São apresentados também alguns números respeitante às referidas problemáticas, bem como descritos alguns atores/políticas sociais ativas do Estado de Bem-estar português existentes para melhor dar resposta às pessoas mais vulneráveis, como são exemplo o Rendimento Social de Inserção (RSI), o Housing First e o Programa de Arrendamento Acessível (PAA). Por fim, reflete-se em torno das respostas centradas na pessoa (em situação de sem abrigo), apostando na proximidade e relação de empatia e escuta ativa, atentando ao superior interesse e expetativas das pessoas em situação de sem abrigo e do posicionamento da/na sociedade.