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Griot : Revista de Filosofia     Open Access  
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Griot : Revista de Filosofia
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ISSN (Online) 2178-1036
Published by Universidade Federal do Recôncavo da Bahia Homepage  [2 journals]
  • A jardinagem das memórias e o miosótis de um planeta desconhecido:
           memória e experiência do tempo na hermenêutica narrativista

    • Authors: Vítor Hugo dos Reis Costa
      Pages: 1 - 27
      Abstract: Trata-se de um estudo comparativo entre as ideias do filósofo Paul Ricoeur (1913 – 2005) e do romancista Milan Kundera (1929-) sobre as experiências do tempo e da memória. Parte-se de uma comparação inicial das ideias de ambos os pensadores acerca dos temas da ipseidade, da História e da experiência do tempo. Em um segundo momento, o pensamento de ambos os autores é colocado em confrontação crítica, em especial no que concerne aos seus respectivos entendimentos sobre a natureza da experiência humana do tempo e os limites da memória. Em seguida, passa-se ao exame das ideias e hipóteses de Kundera sob a luz da hermenêutica filosófica de Ricoeur, com o intento de mostrar que essa é onde essa hermenêutica é mais intensamente desafiada que melhor mostra suas valências filosóficas. Em um último momento, pretende-se mostrar que dessa confrontação crítica resultam interessantes convergências por meio das quais ambos os pensadores oferecem perspectivas similares e complementares para fins do cultivo de uma memória feliz e de uma experiência viva do tempo.
      PubDate: 2023-02-26
      DOI: 10.31977/grirfi.v23i1.3209
      Issue No: Vol. 23, No. 1 (2023)
       
  • A filosofia de Deleuze a partir da imanência, do acontecimento e do
           conceito

    • Authors: Carlos Machado
      Pages: 28 - 38
      Abstract: Célebre por um tipo de filosofia que se caracteriza pelas linhas de fuga e pela desterritorialização de um pensamento nômade, Deleuze se reconhece como um filósofo sistemático. Como todo sistema, uma filosofia sistemática se define por um conjunto de elementos que se compõem e se alinham de modo a conferir a ele uma coerência. O presente artigo pretende demonstrar como o conjunto da filosofia de Deleuze confere uma organicidade e verosimilhança a seu sistema de pensamento a partir da articulação entre a imanência, o acontecimento e o conceito. Esta tríade atravessa todo o seu trabalho e irá caracterizar aquilo que Deleuze chama de heterogênese; uma tentativa de fazer com que a filosofia se desprenda dos estados de coisas e vá na direção das intensidades, levando o pensamento ao limite e à máxima potência. Queremos demonstrar o modo como Deleuze opera em seu sistema de forma a associar e criar aproximações entre elementos mais ou menos heterogêneos, ora criando zonas de aproximação, ora provocando afastamentos.
      PubDate: 2023-02-26
      DOI: 10.31977/grirfi.v23i1.3223
      Issue No: Vol. 23, No. 1 (2023)
       
  • Ludwig Wittgenstein’s philosophy in the light of the diagnosis of
           Autism

    • Authors: Gustavo Augusto Fonseca Silva
      Pages: 39 - 58
      Abstract: Psychiatrists such as Michael Fitzgerald, Christopher Gillberg and Yoshiki Ishisaka diagnosed Ludwig Wittgenstein posthumously with Autism Spectrum Disorder (ASD). Taking this diagnosis into account, the present paper discusses how Wittgenstein's philosophy reveals his cognitive difficulties. Wittgenstein's grammatical inquiries are particularly investigated here, highlighting his misunderstandings concerning the use of words – specially, his misunderstandings concerning analogies, which he tended to interpret literally.
      PubDate: 2023-02-26
      DOI: 10.31977/grirfi.v23i1.3247
      Issue No: Vol. 23, No. 1 (2023)
       
  • Análise da interpretação possível do geocentrismo através das
           tradições de pesquisa

    • Authors: Douglas Antonio Bassani
      Pages: 59 - 69
      Abstract: A pesquisa tem como objetivo analisar aspectos/elementos da cosmologia de Aristóteles a partir da filosofia da ciência de Larry Laudan. A tentativa é apresentar neste artigo uma interpretação possível sobre como o processo evolutivo da cosmologia da época sob o enfoque da filosofia de Laudan, baseado nas tradições de pesquisa, teorias específicas, modelo reticulado, progresso científico, metodologia, axiologia, etc. Abordaremos sobre a questão da aceitação das teorias específicas, a questão da eficácia na resolução de problemas, entre outras questões importantes para a interpretação mencionada. O recorte histórico será importante enquanto elemento que permitiria visualizar esta interpretação filosófica e sobre como seria possível pensar em um modelo de reticulação neste contexto, na tentativa de apresentar os tensionamentos entre os componentes da tradição de pesquisa, como forma de destacar a necessidade de revisão constante destes elementos historicamente, dentro do processo evolutivo das tradições de pesquisa. Utilizaremos como base especialmente as obras O progresso e seus problemas: rumo a uma teoria do crescimento científico (2011) [1977] e Science and Values (1984).
      PubDate: 2023-02-26
      DOI: 10.31977/grirfi.v23i1.3151
      Issue No: Vol. 23, No. 1 (2023)
       
  • É a colônia de formigas um organismo consciente'

    • Authors: Anderson Luiz do Vale Fonseca
      Pages: 70 - 86
      Abstract: A semelhança entre o padrão de interação dos neurônios do cérebro humano e a colônia de formigas torna esta última objeto da hipótese de ser uma estrutura apta a ter uma consciência. Assim, neste artigo, a definição de Thomas Nagel da consciência como algo que é ser para um organismo se torna basilar para o exame dela como um possível sujeito experiencial. A colônia de formigas, se considerada um organismo, poderia ser um sujeito apto a ter experiências internas. Por isso, neste artigo, eu desenvolvo com base no Pampsiquismo, critérios de análise da colônia, apresentando quais características ela deve atender para ser qualificada como consciente. Dessa maneira, ela se torna um modelo apropriado para o exame da relação corpo-mente. Não defendo que a colônia de formigas é um organismo genuíno, mas que, caso seja, terá algum tipo de experiência consciente. No tratamento dessa questão, eu examino se a colônia é um indivíduo biológico, e, em seguida, se é possível que as mentes das formigas embasem a mente da colônia. Concluo que, a partir do modo de interação das partes com o todo, pode haver mais de uma resolução para o problema, i.e., a consciência da colônia depende do modo como seus componentes estão física e fenomenalmente integrados.
      PubDate: 2023-02-26
      DOI: 10.31977/grirfi.v23i1.3220
      Issue No: Vol. 23, No. 1 (2023)
       
  • Kant's dynamic metaphysics: kant's theory of judgment and the nature of
           the theoretical knowledge of consistency in empirical reasoning

    • Authors: Lucas Vollet
      Pages: 87 - 100
      Abstract: Kant's theory of judgment involves his answer to the question "How is knowledge of the pattern underlying intentional strategies of objective - true and justified - representation of empirical events possible'" When we problematize this question, the problem of the scope of our notion of consistency in empirical reasoning emerges. We will argue in this article that Kant's theory includes a thesis about the circular nature of our patterns of consistency, based on the ability to protect the conceptual presuppositions that harmonize knowledge of truth as opposed to falsity in any paradigm of theoretical reflection. This thesis allows Kant to develop a foundationalism about the knowledge of the content of judgments (the ability to recognize conceptual correctness or rule consistency) without committing to a static and transcendent view of the ideal object of our assertion strategies. In our view, this view is still one of the most competitive in describing the necessary - though not static - status of the propositions of empirical science.
      PubDate: 2023-02-26
      DOI: 10.31977/grirfi.v23i1.3177
      Issue No: Vol. 23, No. 1 (2023)
       
  • Sartre leitor de Hegel: avaliação da história nos Cadernos
           para uma moral

    • Authors: Hamilton Cezar Gondim
      Pages: 101 - 119
      Abstract: Sartre, na obra os Cadernos para uma moral (1947-1948), apresenta apontamentos sobre a dimensão da história que começa a se desenvolver inicialmente no interior de sua reflexão moral. Sartre, entretanto, não tem uma versão finalizada de sua teoria da história, vinculando sua reflexão a uma comparação e crítica da filosofia da história hegeliana e do materialismo histórico marxiano. Objetivamos neste artigo analisar a crítica sartriana à Hegel nos Cadernos para uma moral sobre a história, mostrando um esboço das noções iniciais de Sartre sobre a história. Sartre se utiliza amplamente de uma crítica à possibilidade de dialética hegeliana, questionando a dimensão desse movimento do real como verdadeiro. É analisada a idealização desse movimento na dialética do senhor e do escravo em obras como Fenomenologia do Espírito (1807) e se tematiza sobre a noção de totalidade da história. Sartre indicia a partir dessa crítica uma noção própria de história vinculada a uma totalidade destotalizada e um devir histórica centralizado na liberdade.
      PubDate: 2023-02-26
      DOI: 10.31977/grirfi.v23i1.3210
      Issue No: Vol. 23, No. 1 (2023)
       
  • Deleuze e seu outro

    • Authors: Alisson Ramos de Souza
      Pages: 120 - 133
      Abstract: O conceito de outrem (autrui) não recebeu a devida atenção no conjunto da filosofia de Deleuze até recentemente (VENTURA, 2020; FERREIRA, 2021). Outrem aparece na obra deleuziana em alguns momentos de Diferença e Repetição, em O que é a filosofia' – obra escrita juntamente a Félix Guattari – mas, sobretudo, num texto presente no apêndice de Lógica do sentido intitulado “Michel Tournier e o mundo sem outrem”, no qual ele comenta o romance de M. Tournier, Sexta-feira ou os limbos do pacífico. Outrem nada mais é do que a expressão de um mundo possível, ou ainda, uma estrutura que organiza a percepção e assegura as margens e transições do mundo. Quando esta estrutura se dissolve, os simulacros ascendem às superfícies, destruindo as formas e libertando as forças e intensidades. Acreditamos que o agente dessa dissolução é Sexta-feira, cuja vinda desarranja a ordem forjada por Robinson em sua ilha. Sexta-feira já não funciona como a estrutura outrem, visto que ele é um outro de outrem, que vai possibilitar o acesso a um campo transcendental impessoal, pré-individual, povoado de singularidades livres. Os conceitos de Emmanuel Lévinas de “rosto” e “absolutamente outro” (tout autre) auxiliará nesse movimento a fim de compreender o outro de Deleuze, embora seja necessário apontar a sua pertinência e as suas limitações.
      PubDate: 2023-02-26
      DOI: 10.31977/grirfi.v23i1.3200
      Issue No: Vol. 23, No. 1 (2023)
       
  • Después de Baumgarten: la pop estética como manifiesto
           posmoderno

    • Authors: Leopoldo Tillería Aqueveque
      Pages: 134 - 143
      Abstract: Se plantea que la estética posmoderna, alejada de la posibilidad de concebirse como estética filosófica o filosofía del arte (al menos como la presentó Alexander G. Baumgarten al inicio de la Modernidad), adquiriría en la era actual la fisonomía de una pop estética, cuya expresión fundante pareciese ser la propia experiencia estética y no otras condiciones atribuibles a un determinado canon estético. En relación a esta conjetura, que por lo visto implica una cierta superación de la idea de obra, se discute, por un lado, la conexión entre arte e inteligencia artificial y, por otro, las implicancias de la Everyday Aesthetics sobre el concepto de experiencia. Una y otra práctica, testimoniarían en la actualidad un renovado sentido común estético.
      PubDate: 2023-02-26
      DOI: 10.31977/grirfi.v23i1.3221
      Issue No: Vol. 23, No. 1 (2023)
       
  • Intencionalidade coletiva: a linhagem interacionista

    • Authors: Luiz Paulo Da Cas Cichoski
      Pages: 144 - 165
      Abstract: Neste artigo pretendo apresentar de forma introdutória o campo de investigação da Intencionalidade Coletiva. Entretanto, optei por concentrar a exposição em um tipo particular de explicação do fenômeno. Na primeira seção, apresento as dificuldades que motivam o desenvolvimento de teorias no campo da Intencionalidade Coletiva dentro da Filosofia da Ação. Na segunda seção, identifico a origem da linhagem teórica tratada com a explicação da noção de intenção compartilhada, uma interligação reflexiva dos estados mentais dos indivíduos envolvidos em uma ação coletiva, desenvolvida por Michael Bratman. Na terceira seção, apresento a reforma proposta por Deborah Tollefsen para diminuir as demandas cognitivas exigidas pela proposta Bratman, tornando possível que crianças pequenas possam satisfazer as condições da teoria. Por fim, na quarta seção discuto a proposta de Olle Blomberg de uma intenção em ação socialmente estendida que objetiva explicar como seria possível incluir resultados das ações de outros indivíduos no conteúdo de uma intenção em ação individual.
      PubDate: 2023-02-26
      DOI: 10.31977/grirfi.v23i1.3169
      Issue No: Vol. 23, No. 1 (2023)
       
  • A efemeridade dos entes e a eternidade de Deus na terceira via
           tomásica

    • Authors: Clodoaldo da Luz
      Pages: 166 - 174
      Abstract: A fugacidade é própria de todo o ente, pois esse recebe o ser e não tem por si a sua existência. Já a eternidade é atributo único do Ser, de Deus, pois é o necessário por si. Nesse sentido, o presente artigo visa refletir sobre a efemeridade dos entes corruptíveis e dos entes incorruptíveis, bem como acerca da eternidade de Deus na terceira via tomásica. Deste modo, em primeiro lugar, apresentar-se-á a referida prova acerca da existência de Deus. Num segundo momento, será tecido um apontamento acerca da efemeridade dos entes corruptíveis, os quais sofrem os efeitos da dinâmica da geração e corrupção. Depois, verificar-se-á que os entes incorruptíveis também possuem uma existência efêmera, pois podem ser aniquilados por Deus. Por fim, será elucidado que Deus é o Ser necessário por si e por isso é eterno. Haja vista que Deus concede e mantém a existência de todo o ente.
      PubDate: 2023-02-26
      DOI: 10.31977/grirfi.v23i1.3166
      Issue No: Vol. 23, No. 1 (2023)
       
  • Qual regime socioeconômico é mais adequado à realização da justiça
           como equidade'

    • Authors: Tiago Mendonça dos Santos
      Pages: 175 - 190
      Abstract: O presente artigo tem o objetivo de discutir os regimes socioeconômicos que permitem a realização da justiça como equidade, focando em especial nos dois regimes apontados por Rawls como capazes de constituir uma sociedade bem ordenada, a democracia de cidadãos proprietários (property-owning democracy ou POD) de um lado e o socialismo liberal do outro. Para tanto, em um primeiro momento serão considerados os argumentos de Rawls a respeito dos regimes socioeconômicos dentro da Uma teoria da justiça. Em seguida, com base em Justiça como equidade: uma reafirmação, serão discutidos os argumentos em favor da POD e do socialismo liberal e contra as outras três opções: capitalismo de laissez-faire, socialismo de Estado dirigido por um partido único e o Estado de bem-estar social. Em seguida, serão considerados os argumentos a favor da POD ou do socialismo liberal, procurando em grande medida traçar quais são as distinções entre ambos os regimes, a partir dos autores que buscam ir além de Rawls. Ao final, conclui-se que nos limites de uma teoria da justiça Rawls está correto ao não definir quem é o regime vencedor, a POD ou o socialismo liberal, mas no avanço atual do capitalismo liberal e no seu movimento de distanciamento das democracias liberais mostra-se necessário discutir qual é o regime mais adequado a partir das bases fornecidas pela justiça como equidade.
      PubDate: 2023-02-26
      DOI: 10.31977/grirfi.v23i1.3114
      Issue No: Vol. 23, No. 1 (2023)
       
  • O fundamento de deliberação moral e a dimensão da normatividade em Ser
           e tempo: a posição de Steven Crowell em face da interpretação de E.
           Tugendhat

    • Authors: Christiane Costa de Matos Fernandes
      Pages: 191 - 208
      Abstract: Esse trabalho pretende apresentar a problemática da ação moral e da normatividade em Ser e tempo a partir da posição de Steven Crowell expressa no texto Conscience and Reason: Heidegger and the Grouds of Intentionality [2007], em face da interpretação de Ernst Tugendhat, exposta no texto “Wir sind nicht fest verdrahtet”: Heideggers “Man” und die Tiefendimensionen der Gründe [1999].
      PubDate: 2023-02-26
      DOI: 10.31977/grirfi.v23i1.3147
      Issue No: Vol. 23, No. 1 (2023)
       
  • A teoria do destino condicional no Corpus hermeticum 12.5-9

    • Authors: David Pessoa de Lira
      Pages: 209 - 228
      Abstract: O tópico do presente artigo é a teoria da εἱμαρμένη [heimarmenē]. Ele analisa focalmente a relação da teoria da εἱμαρμένη do Corp. Herm. 12.5-9 e de fontes médio-platônicas. Os resultados da análise se limitam a responder as teorias da εἱμαρμένη do hermetismo e do médio-platonismo. No entanto, existem diferentes pontos de vista sobre a teoria da εἱμαρμένη no médio-platonismo. Assim, o escopo envolve principalmente o Corp. Herm. 12.5-9, De Fato de Plutarco de Queroneia, De Doctrina Platonis de Alcínoo e De Platone de Apuleio de Madaura. O presente artigo demonstra, por meio do método filosófico histórico-comparativo, que a teoria da εἱμαρμένη do Corp. Herm. 12.5-9 é predominantemente médio-platônica apesar das incidências das proposições (neo)estoicas. Assim, em particular, este artigo assume que o Corp. Herm. 12.5-9 tem uma combinação da heimarmenologia com a teoria platônica do νοῦς [nous]. Primeiramente, serão apontados os significados de εἱμαρμένη e seus correlatos no Corp. Herm. como um todo em comparação com o platonismo. Depois, discutir-se-á a escolha de ações prudentes e apaixonadas pela alma no Corp. Herm. 12.-5-9. Em seguida, procurar-se-á explicar quais são as implicações da εἱμαρμένη no ἐλλόγιμοι (prudentes) no Corp. Herm. 12.-5-9. Por fim, será demonstrado que este texto é influenciado pela teoria do destino condicional ou hipotético diferentemente de uma doutrina puramente estoica.
      PubDate: 2023-02-26
      DOI: 10.31977/grirfi.v23i1.3124
      Issue No: Vol. 23, No. 1 (2023)
       
  • Contribuições do personalismo para a logoterapia e análise
           existencial

    • Authors: Jose Sepúlveda
      Pages: 229 - 244
      Abstract: A contribuição do personalismo para a Logoterapia, será de fundamental importância, especificamente através do conceito de pessoa como dimensão noética. Para V. Frankl conhecer a pessoa para trata-la terapeuticamente, se tornará o lema que fará da Logoterapia essa busca positiva por sentido, por meio das vivências e da realização de valores superiores. Max Scheler será um filósofo que inspirará de forma ampla e direta o pensamento logoterapêutico de Frankl, fundamentalmente através da teoria dos valores e com sua contribuição fenomenológica da antropologia. A busca por sentido e valor é uma espécie de motivação humana intuída emocionalmente em nossas vivências e compreendida pela nossa consciência. Por isso conceitos como o de pessoa e o de valor são peças importantíssimas para a Logoterapia e a Análise Existencial.
      PubDate: 2023-02-26
      DOI: 10.31977/grirfi.v23i1.3154
      Issue No: Vol. 23, No. 1 (2023)
       
  • A felicidade utilitarista de John Stuart Mill

    • Authors: Léo Spagnolo
      Pages: 245 - 258
      Abstract: Para John Stuart Mill prazer e felicidade não são a mesma coisa, pois uma determinada quantidade de prazer desfrutado não significa necessariamente que a pessoa alcance a felicidade na mesma proporção. A felicidade seria um apanhado geral de bem estar presente não apenas no indivíduo, mas em toda a sociedade na qual ele vive. Desta forma Mill compreende que não pode haver uma sociedade onde todos os indivíduos tenham uma quantidade ilimitada de prazeres e que sendo assim existiram pessoas sofrendo e infelizes dentro da sociedade. Contudo essa situação se alterna com o tempo entre os indivíduos, e seu ponto de vista valoriza o somatório do bem estar presente entre todas as pessoas, levando ao seu princípio da maior felicidade. Felicidade esta que não é igual a presente na escola das virtudes ou mesmo na deontológica, ela se diferencia por abordar outras questões como a razão para promover o bem, a implementação do princípio da prevenção de danos, da ajuda aos inocentes e a consideração de que os números efetivamente contam, ou seja, sua preocupação vai além do aspecto individual. Para tanto, a felicidade não pode estar desvinculada da moralidade, assim a análise das consequências das ações em pro da maior felicidade não deve contrapor os princípios morais da sociedade humana. Esses princípios morais servem como um guia para o julgamento das ações humanas, que por sua vez se são considerados corretos e bons, tendem ao caminho do prazer e consequentemente da felicidade do ponto de vista utilitarista de Mill.
      PubDate: 2023-02-26
      DOI: 10.31977/grirfi.v23i1.3156
      Issue No: Vol. 23, No. 1 (2023)
       
  • Do humanismo burguês ao humanismo existencialista: o caminho do
           intelectual clássico para Sartre

    • Authors: Thana Mara de Souza
      Pages: 259 - 277
      Abstract: Trata-se de compreender a noção de intelectual clássico no pensamento de Sartre, mais especificamente a partir das conferências Plaidoyer pour les intellectuels. Veremos que o percurso de transformação do técnico do saber prático em intelectual se inicia com o desvelamento da contradição da sociedade e de seu próprio papel, na descoberta da falsidade do humanismo burguês, abstrato e excludente. Contra a ideologia que o selecionou e o educou, o intelectual coloca a necessidade de pensar a partir do concreto e das particularidades, o que não implica um relativismo subjetivista. Ao abandonar o universal abstrato, o intelectual propõe, em seu lugar, uma universalização singular, assumindo o paradoxo proposto por Kierkegaard e atualizado por Sartre. Neste sentido, aproximar as conferências de 1965 sobre o intelectual com a conferência sobre Kierkegaard, ministrada no ano seguinte, é fundamental para melhor compreendermos o papel do intelectual clássico e como, no questionamento teórico do falso humanismo da classe dominante e no questionamento prático de suas atitudes cotidianas, ele mantém a ambiguidade entre universal e singular, objetividade e subjetividade. Assim, podemos por fim compreender como o humanismo existencialista se coloca.
      PubDate: 2023-02-26
      DOI: 10.31977/grirfi.v23i1.3135
      Issue No: Vol. 23, No. 1 (2023)
       
  • Os desafios da sorte epistêmica e uma possível solução por meio da
           epistemologia das virtudes

    • Authors: João Victor Rosauro
      Pages: 278 - 295
      Abstract: Conhecimento e sorte parecem dois conceitos excludentes, isto é, em ordem de atribuirmos conhecimento a alguém, tal sucesso cognitivo deve excluir elementos de sorte da aquisição intelectual. Entretanto, desde o artigo de Edmund Gettier “Is Justified True Belief Knowledge'” (1963), tem se reconhecido cada vez mais a envergadura que elementos de sorte assume no conhecimento, a ponto de chegarmos a uma conclusão cética no campo epistemológico. A questão que fica, então, é como solucionar a atribuição de conhecimento, com fatores de sorte praticamente onipresentes. Dito isso, o objetivo do trabalho será dois: (i) primeiro, irei expor os desdobramentos do debate da sorte epistêmica, ou seja, mostrar sua amplitude, classificações, conceituação e algumas respostas ao problema. Após (ii) pretendo argumentar sobre as vantagens de se abordar a sorte epistêmica fora do campo proposicional a partir de uma abordagem da epistemologia das virtudes que foque em outros bens epistêmicos além da crença verdadeira.
      PubDate: 2023-02-26
      DOI: 10.31977/grirfi.v23i1.3119
      Issue No: Vol. 23, No. 1 (2023)
       
  • São Martinho de Dume: entre conselhos ou preceitos morais como
           preocupação prática

    • Authors: Janilce Silva Praseres
      Pages: 296 - 306
      Abstract: A reflexão a seguir centra-se na leitura e interpretação opúsculo moral intitulado Regra da Vida Virtuosa, de São Martinho de Dume. Nesse sentido, apresentamos as quatro virtudes cardeais como uma reflexão moral, pois trata-se de dar conselhos que visam uma preocupação sobre a ação prática, apontamos, ainda que São Martinho, no século VI, marcou o início da cultura portuguesa.
      PubDate: 2023-02-26
      DOI: 10.31977/grirfi.v23i1.3127
      Issue No: Vol. 23, No. 1 (2023)
       
  • O drama da existência: a ontologia de Sartre

    • Authors: Marcelo Prates
      Pages: 307 - 327
      Abstract: Este artigo tem por objetivo analisar os princípios da ontologia de Sartre. Partindo da discussão acerca do fundamento e da separação entre ser e nada, e ser e fenômeno, procuramos ressaltar a unidade sintética de tais princípios a partir da finitude e do indivíduo. Este movimento permite compreender o caráter prático desta filosofia e a forma própria da ontologia de Sartre, a saber, como uma antropologia existencial.
      PubDate: 2023-02-26
      DOI: 10.31977/grirfi.v23i1.3108
      Issue No: Vol. 23, No. 1 (2023)
       
  • Dioniso contra Sócrates: notas sobre metafísica, otimismo e pessimismo
           em O nascimento da tragédia de Friedrich Nietzsche

    • Authors: Camilo Lelis Jota Pereira
      Pages: 328 - 338
      Abstract: Este artigo tem o objetivo de expor a contra doutrina dionisíaca ao otimismo a partir da discussão sobre a interpretação que o filósofo Friedrich Nietzsche faz de Sócrates no livro O nascimento da tragédia. Nossa discussão traz em perspectiva a crítica nietzschiana ao denominado socratismo estético, o qual coloca a filosofia socrática longe da sua proposta para o dionisíaco na arte. Para tanto, reconstruímos os argumentos de Nietzsche e investigamos o alcance dos mesmos, como também apresentamos as considerações de Paul de Man sobre a tensão emergente. Como conclusão, apontamos para a abrangência dos conceitos de pessimismo e otimismo dentro do escopo construído.
      PubDate: 2023-02-26
      DOI: 10.31977/grirfi.v23i1.3107
      Issue No: Vol. 23, No. 1 (2023)
       
  • Crítica social e política pública: rearticulando a ideia de progresso
           como mediação à justiça social no programa “Mais IDH”

    • Authors: José Henrique Sousa Assai
      Pages: 339 - 347
      Abstract: Sob o ponto de vista da teoria crítica e de uma crítica social, e mais recentemente, a ideia do progresso parece se estabelecer em uma ambivalência: de um lado, os postulados de Amy Allen encetaram uma “Aufklärung” da concepção de progresso (ao qual eu chamo de concepção “negativa”) e os seus possíveis desdobramentos para a teoria crítica bem como para a crítica social; por outro, a concepção de progresso pode ser compreendida como uma “forma positiva” na qual se orienta junto ao escopo constitutivo de uma teoria crítica ao corporificar, por exemplo, a justiça social enquanto mediação socionormativa ao processo de emancipação. Levando em consideração as assertivas supracitadas, revisitarei, nesta pesquisa, a centralidade da concepção de progresso em Amy Allen (1) para daí interpor uma ideia “positiva”. Nesse sentido, tomarei por referência socioinstitucional e empírica a política pública do programa social ‘Mais IDH’ ao qual se constitui tanto como uma resposta ao conceito de progresso em Amy Allen quanto uma condição possível de efetivação à justiça social (entendida basicamente pelas condições mínimas de existência) (2).
      PubDate: 2023-02-26
      DOI: 10.31977/grirfi.v23i1.3137
      Issue No: Vol. 23, No. 1 (2023)
       
 
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