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ISSN (Print) 1518-5370 - ISSN (Online) 1982-0305
Published by Universidade do Estado do Rio de Janeiro Homepage  [43 journals]
  • Editorial

    • Authors: Jane Paiva, Paula Leonardi
      First page: 1
      Abstract: n/a
      PubDate: 2022-08-15
      DOI: 10.12957/teias.2022.69623
      Issue No: Vol. 23, No. 70 (2022)
       
  • História de mulheres e educação: transgressões, resistências e
           empoderamentos

    • Authors: Maria Celi Chaves Vasconcelos, Márcia Cabral da Silva, Cristina Maria Coimbra Vieira
      Pages: 2 - 11
      Abstract: Ao longo da história, as mulheres, resistindo ao discurso e às instituições que as subalternizavam, conseguiram exercer atividades criadoras e promover deslocamentos da posição que as circunscrevia ao casamento, à maternidade e à vida doméstica. Trabalhadoras da indústria têxtil, enfermeiras, professoras, ativistas foram alguns dos postos que ocuparam a partir do acesso à leitura e à educação. Contudo, para elas, muitas foram as lutas travadas no campo social, sobretudo, quando se tratava de mulheres das classes trabalhadoras e de mulheres negras, discriminadas pelo preconceito que sobrepunha classe, raça e gênero. Nesta Seção Temática, cujo foco são histórias de mulheres em diálogo com a educação, reunimos artigos que contribuem para refletir e questionar as relações que se estabeleceram entre as mulheres e a sociedade, em diversos contextos e temporalidades. A partir da ampliação de pesquisas sobre a história de mulheres, dão-se a conhecer protagonistas que se destacaram em diversos campos do conhecimento, muitas, inclusive, pela arte e pela escrita, bem como aquelas que se projetaram na sociedade utilizando a tribuna para reivindicar os direitos civis e de cidadania que lhe tenham sido subtraídos.
      PubDate: 2022-08-15
      DOI: 10.12957/teias.2022.69625
      Issue No: Vol. 23, No. 70 (2022)
       
  • O despertar da mulher negra: processos de lutas e existências

    • Authors: Gleicy Borges Carneiro, Ladislau Ribeiro do Nascimento
      Pages: 12 - 26
      Abstract: Este artigo apresenta análises e reflexões sobre o despertar para a negritude em mulheres negras. O termo negritude indica os processos de subjetivação a partir dos quais negras e negros se afirmam como sujeitos racializados, herdeiros de uma história marcada por violência e exploração enfrentadas desde o período colonial. Com inspiração em análises e reflexões de mulheres negras como Djamila Ribeiro, Grada Kilomba e Maria Aparecida da Silva Bento, analisamos relatos extraídos de três palestras publicadas no YouTube, sendo duas protagonizadas por Nátaly Neri e uma por Stephanie Ribeiro - mulheres reconhecidas publicamente como ativistas que despertaram para a negritude feminina. As narrativas e os relatos expressos nos vídeos foram submetidos a processos de Análise de Conteúdo. Os resultados apontam para lutas associadas aos modos de subjetividade carreados pelo racismo operado nas dimensões estrutural, institucional e individual. Em meio às mais diversas pressões para o assujeitamento, mulheres negras se afirmam e resistem através da partilha e do fortalecimento de laços e vínculos. A resistência envolve posicionamentos situados nos domínios da ética, da política e da estética. Por fim, enfatiza-se a relevância de pesquisas capazes de fazer ecoar vozes, gestos e acenos da negritude feminina.  
      PubDate: 2022-08-15
      DOI: 10.12957/teias.2022.67491
      Issue No: Vol. 23, No. 70 (2022)
       
  • O canto das aves negras: escrita e docência como sonho de liberdade
           para mulheres negras

    • Authors: Alexandra Lima da Silva
      Pages: 27 - 40
      Abstract: Este artigo procura dar visibilidade às trajetórias de mulheres negras que praticaram a educação como prática  de liberdade. O foco da análise serão as autobiografias escritas ou narradas por mulheres que vivenciaram a traumática e dolorosa experiência da escravização.  Por diferentes caminhos, a palavra escrita, o ativismo e a educação foram compreendidos como sendo instrumentos mais precisos na luta pelo fim da escravidão e pela liberdade nas experiências de tais mulheres. A partir do entendimento de que é preciso “dizer os nomes delas”, o texto reúne as histórias de oito mulheres, a saber: Amanda Berry Smith, Lilly Ann Granderson, Mattie Jackson, Annie L. Burton, Susie King Taylor; Fanny Coppin, Anna Julia Cooper, Ida B. Wells. O trabalho sinaliza para a importância de conhecer as trajetórias de mulheres negras e adverte para a necessidade de compreendê-las a partir do paradigma da pluralidade e das múltiplas subjetividades, mas sem perder o caráter coletivo e engajado destas existências pedagógicas e transgressoras.
      PubDate: 2022-08-15
      DOI: 10.12957/teias.2022.67103
      Issue No: Vol. 23, No. 70 (2022)
       
  • A decolonialidade em direção ao feminisno negro quilombola: uma
           reflexão necessária

    • Authors: Francisca Edilza Barbosa de Andrade Carvalho, Suely Dulce de Castilho
      Pages: 41 - 56
      Abstract: Este artigo é parte do resultado dos estudos desenvolvidos pelo Grupo de Pesquisa em Educação Quilombola da Universidade Federal de Mato Grosso, com um viés voltado para a compreensão do decolonialismo como meio de o feminismo negro da mulher quilombola ressignificar a sua história na sociedade. Como lócus da pesquisa, que possui abordagem qualitativa, por meio de uma revisão bibliográfica de autoras negras que abordam o tema, adotou-se o território quilombola Vão Grande, no município de Barra do Bugres (MT). Para tanto, buscou-se responder ao seguinte questionamento: de acordo com as concepções de teóricas negras, quais indícios na sociedade contemporânea continuam reforçando as desigualdades raciais e de gênero em relação às mulheres negras quilombolas' Assim, o objetivo delineado foi o de analisar sobre os saberes e os fazeres das mulheres negras quilombolas e como essas mulheres são (re)conhecidas espacial e culturalmente de acordo com os constructos teóricos, buscando verificar se, diante do avanço da contemporaneidade, o papel da mulher negra quilombola vem sendo ressignificado. Concluiu-se que, mesmo com os avanços nos estudos e nos entendimentos que visam romper com a visão da colonização e da subalternidade, ainda que as mulheres entrevistadas no decorrer da pesquisa apresentem conquistas pessoais, como o acesso ao estudo e à formação, o discurso hegemônico colonial ainda prevalece, de forma que necessário se faz fomentar debates e políticas públicas para a sua efetiva desconstrução.
      PubDate: 2022-08-15
      DOI: 10.12957/teias.2022.67212
      Issue No: Vol. 23, No. 70 (2022)
       
  • Força de Yabá: representações da pomba-gira e de identidades femininas
           em terreiros da região sul do Rio Grande do Sul

    • Authors: Rodrigo Lemos Soares, Denise Marcos Bussoletti
      Pages: 57 - 70
      Abstract: O artigo que segue tem o objetivo de descrever as representações da pomba-gira, figura feminina da Quimbanda, aproximada das forças das yabás, mães-de-santo de terreiros da região sul do Rio Grande do Sul. A produção do mesmo foi possível pela realização de nove entrevistas semiestruturadas com dirigentes de terreiros, pós aprovação do projeto pelo comitê de ética em pesquisas com seres humanos. Enquanto resultados foi possível observar que as representações das pomba-giras estão aproximadas com as ideias de mulheres que rompem com regramentos sociais que definem seus papeis sociais de sujeitos, enquanto seres domésticos e obedientes. As representações das entidades femininas da Quimbanda exemplificam o contraponto, a resistência e outras formas de ser mulher na sociedade, pois, elas vão de encontro a obediência e silenciamento das vontades. As mães-de-santo, donas dos terreiros cumprem a função de desenvolver noções de liberdade e cultos aos corpos de todos os sujeitos que passam pelas suas mãos e, por sua vez, ensinamentos.
      PubDate: 2022-08-15
      DOI: 10.12957/teias.2022.67099
      Issue No: Vol. 23, No. 70 (2022)
       
  • Mulheres professoras: campo, poder e resistência (1957-1970)

    • Authors: Rosa Lydia Lydia Teixeira Corrêa
      Pages: 71 - 85
      Abstract: O estudo tem objetivo em analisar aspectos da formação e atuação de mulheres, professoras primárias rurais, em escolas no município de Bocaiúva do Sul – PR. O propósito é trazer alguns elementos do percurso profissional dessas professoras entre os anos de 1957 e 1979. Reflete sobre modos de resistência que se dão por meio de práticas não usais ao campo de trabalho docente em relações de poder estabelecidas no meio onde atuaram. Para tanto foram usadas narrativas orais decorrentes de dados coletados por meio de entrevistas semiestruturadas. São indicados elementos de trajetórias marcadas por desafios postos pela profissionalização e exercício docentes demandados pela natureza do trabalho, mas também pelo imperativo de conciliar o trabalho com questões domésticas e de maternidade; também a ocupação de lugar social de destaque e de poder local nos espaços nos quais estiveram responsáveis pela escolarização de crianças na escola primária rural. Os resultados apontam para diferentes modos de inserção social/local, onde aquelas mulheres desenvolveram ações diferenciadas daquelas destinadas exclusivamente ao campo educacional. 
      PubDate: 2022-08-15
      DOI: 10.12957/teias.2022.67322
      Issue No: Vol. 23, No. 70 (2022)
       
  • Yara Lúcia Brayner Mattos: entre a política, a
           educação e a nutrição

    • Authors: Raylane Andreza Dias Navarro Barreto, Gabrielly Cavalcanti de Lima
      Pages: 86 - 98
      Abstract: Neste artigo, analisa-se a trajetória formativa e profissional da educadora, nutricionista e militante política pernambucana Yara Lúcia Brayner Mattos (1941–2005). A partir de pesquisa bibliográfica e documental, e com vistas a uma compreensão crítica do processo formativo que desembocou em sua militância no Partido Comunista Brasileiro (PCB) e na sua prisão durante o regime civil-militar, o que se buscou foi contribuir para o tecimento de uma história que reflete a atuação das mulheres a partir de sua relação com a política. A investigação, pautada por aspectos familiar, escolar, cultural e político, permitiu entender que sua participação em agremiações como a União dos Estudantes de Pernambuco, o Movimento de Cultura Popular e as Ligas Camponesas na década de 1960 a levou à militância no PCB como forma de resistência, de reivindicação dos direitos civis e de enfrentamento de um regime político autoritário e ditatorial.
      PubDate: 2022-08-15
      DOI: 10.12957/teias.2022.67351
      Issue No: Vol. 23, No. 70 (2022)
       
  • A escritora Anilda Leão no contexto cultural de Alagoas

    • Authors: Fabiana Sena, Ângela Maria dos Santos
      Pages: 99 - 113
      Abstract: Historicamente a mulher foi vista de acordo com a sua inserção na sociedade local onde estava inserida. No século XIX, a história registrou a participação da mulher no âmbito do trabalho assalariado, o que posteriormente desencadeou movimentos por melhores condições de trabalho, gerando embates entre os que divergiam de opinião quanto aos papéis possíveis à mulher na sociedade. Nesse período, a narrativa desses embates, da defesa ou do rechaço a esses papéis não foi feita por elas, e sim por homens. Homens que teceram as representações do feminino na literatura, nos jornais e em seus poemas. Não obstante, conforme a mudança do cenário estrutural do corpo social na passagem do século XIX para o XX, a mulher conseguiu marcar presença, mesmo sofrendo repressões, nos mesmos espaços dominados pelos considerados doutos. Com base nessas asserções, apresentamos este estudo, orientado pela perspectiva da História Cultural, a fim de buscar, com base nas categorias de representação e de redes de sociabilidade, dar visibilidade à escritora Anilda Leão Moliterno (1923-2012). Essa mulher alagoana que trouxe em seus escritos muito de si, das mazelas sociais e do desafio de ser mulher em uma sociedade tomada pelo machismo. Destarte, a visibilidade que é dada à Anilda Leão no campo da história do feminino, na atualidade, faz com que reconheçamos suas atuações e que ela seja inserida no rol da escrita da história.      
      PubDate: 2022-08-15
      DOI: 10.12957/teias.2022.67438
      Issue No: Vol. 23, No. 70 (2022)
       
  • Violência e o crime em legítima defesa: resistência e transgressão de
           Amélia dos Santos (1921)

    • Authors: Laura Maria Silva Araújo Alves, Telmo Renato da Silva Araújo, Elianne Barreto Sabino
      Pages: 114 - 128
      Abstract:  Este artigo analisa os autos do processo judicial de Amélia Moreira dos Santos, ocorrido em 1921, na cidade de Inhangapy, no estado do Pará. Amélia  ̶  mãe de dois filhos, pobre, sem instrução  ̶, foi acusada de matar seu companheiro Manoel Duarte Gomes. Vivendo uma relação abusiva e de violência, Amélia era considerada pelas testemunhas mulher trabalhadora, boa esposa, dedicada ao lar e aos filhos; já para a justiça uma pessoa desqualificada e sem índole para criar seus filhos. Amélia, a ré, vai a júri popular por três ocasiões sendo absolvida por legítima defesa. Amélia viveu em um contexto social que, apesar de estabelecer um discurso de moralidade a respeito da figura feminina, ainda reverberava o poder masculino. Além disso, um judiciário reprodutor de um discurso impositivo de conceitos e estereótipos de gênero. O caso criminal de Amélia acaba por revelar, de um lado, à violência sofrida por muitas mulheres na capital do Pará no início do século XX e, de outro lado, que elas não tinham chances de defesa e nenhuma política social de amparo contra a violência. Contudo, embora diante do patriarcalismo e uma justiça machista, Amélia resistiu e transgrediu as normas vigentes dando final a uma relação conjugal abusiva. 
      PubDate: 2022-08-15
      DOI: 10.12957/teias.2022.67448
      Issue No: Vol. 23, No. 70 (2022)
       
  • Trajetória de mulheres gestoras universitárias de Iberoamérica: um
           ensaio sobre a Espanha

    • Authors: Ángel Baldomero Spina Barrio, Marlene De Oliveira
      Pages: 129 - 138
      Abstract: Este ensaio é parte integrante do projeto de tese de doutorado em história da educação e apresenta o resultado do doutorado sanduíche realizado na USAL – Universidade de Salamanca, Espanha, (2021-2022) com a realização de entrevistas com docentes universitárias, que ocupam ou ocuparam cargos de gestão no período de 2010 a 2020 especificamente. O objeto de estudo Mulheres Gestoras Universitárias de Iberoamérica pretende conhecer a trajetória de mulheres em cinco países entre eles: Brasil, Argentina, Espanha, México e Peru. Para este ensaio, o recorte foi realizado do estudo realizado no doutorado sanduíche em Salamanca, Espanha, com a aplicação de entrevistas com sete gestoras universitárias. Pretende-se como problema de pesquisa conhecer: Como têm sido a trajetória de mulheres gestoras universitárias de Iberoamérica de Espanha, no período de 2010 a 2020' A Concepção teórica é baseada em Bourdieu, (1996) que menciona a trajetória social como: o movimento dentro de um campo de possíveis, definido estruturalmente. O aporte metodológico é o da pesquisa qualitativa com narrativa oral, baseada em categorias segundo Bardin (2016), o tratamento desses dados, foi realizado através das TICS (tecnologia de Informação e comunicação, com a utilização do software IRAMUTEQ. IRAMUTEQ. Observamos que as mulheres gestoras universitárias, possuem alta capacitação, através de sua formação acadêmica e apesar de estarem em um número equilibrado em relação aos homens, ainda os altos cargos de gestão continuam a ser ocupados por homens.
      PubDate: 2022-08-15
      DOI: 10.12957/teias.2022.67455
      Issue No: Vol. 23, No. 70 (2022)
       
  • Loide Bonfim: retratos da trajetória de uma mulher na reserva indígena
           de Dourados-MT (1938- 1984)

    • Authors: Cristiane Pereira Peres, Alessandra Cristina Furtado
      Pages: 139 - 151
      Abstract: O artigo objetiva analisar a trajetória da professora Loide Bonfim e os seus desdobramentos no trabalho missionário e na área da saúde, na Reserva Indígena de Dourados (RID) no século XX. Para o desenvolvimento dessa análise, recorreu-se, principalmente, aos periódicos protestantes O Puritano (presbiteriano), O Estandarte (presbiteriano, presbiteriano independente) e Expositor Cristão (metodista), que divulgaram matérias sobre os trabalhos missionários desenvolvidos por Loide Bonfim na MEC e na Reserva Indígena. As fontes mobilizadas foram analisadas a partir dos pressupostos teóricos da Nova História Cultural. O estudo dessa trajetória permitiu compreender que Loide Bonfim atuando no campo da educação escolar e não escolar, no processo de evangelização e na área da saúde com os povos indígenas, ainda que em boa parte de suas ações estivesse permeada pela inserção da cultura não indígena entre os indígenas, essa mulher desempenhou um papel importante com os seus ensinamentos e, além disso, contribuiu para melhorias nas condições de vida dos Kaoiwá, Guarani e Terena. Constatamos, assim, que a trajetória de Loide Bonfim tem muito a revelar sobre a história dessas mulheres que atuaram com os indígenas, que não pode ser escrita sem levar em consideração o papel exercido por essas mulheres comuns, mas ativas, que foram resistentes em seu trabalho e aceitaram as adversidades cotidianas.
      PubDate: 2022-08-15
      DOI: 10.12957/teias.2022.67534
      Issue No: Vol. 23, No. 70 (2022)
       
  • Em cena com a Mestra Rosa Castro: o percurso de uma professora no cenário
           educacional maranhense.

    • Authors: Marcia Cordeiro Costa, Cesar Augusto Castro
      Pages: 152 - 166
      Abstract: No presente artigo, aborda-se o percurso da professora normalista Rosa Castro (1891-1976), que atuou no espaço público por meio do ensino e destacou-se pela autoridade docente construída na vida laboral como professora e intelectual no Estado do Maranhão. Fundou, em 1916, a “Escola Normal Primária Rosa Castro,” onde lecionou e instruiu toda uma geração de professores. Busca-se, assim, analisar seus saberes e fazeres e os desafios pelos quais passara durante o exercício do magistério e sua participação em outros espaços públicos. Nesse itinerário, passeia-se pela História da Educação do Maranhão, no âmbito da instrução primária e do magistério na Primeira República. Assim, foi realizado um levantamento documental na Biblioteca Pública Benedito Leite do Estado do Maranhão e levantamento bibliográfico em livros e jornais. Por fim, dar visibilidade a essa personagem se investe de importância por contribuir com os estudos no campo da história das mulheres e das relações de gênero socialmente produzidas na cultura escolar maranhense.
      PubDate: 2022-08-15
      DOI: 10.12957/teias.2022.66670
      Issue No: Vol. 23, No. 70 (2022)
       
  • A presença das mulheres na história da educação no
           Brasil

    • Authors: Rayane Silva Guedes, Daniela Oliveira Ramos dos Passos
      Pages: 167 - 189
      Abstract: O objetivo deste artigo é o de analisar a construção do campo da história da educação e a contribuição de algumas mulheres no que se refere ao reconhecimento das mesmas na educação brasileira. A partir da pesquisa de tipo qualitativa, por meio da análise documental, realizou-se uma busca pelo nome das educadoras, nos sites Google Book, Google Shopping, Estante Virtual, Amazon e Skoob por meio das palavras-chave “história da educação brasileira” e, a partir da seleção de livros “destaques”2 , de 33, escolheu-se 4 obras para análise. E, ainda, uma procura pelo site Google Books com o nome de cada educadora. Posteriormente realizamos uma busca da localização das obras, a partir de uma análise qualitativa, de forma a perceber se e como as educadoras são mencionadas nos textos. Assim como, a procura por trabalhos voltados para a temática nos sítios eletrônicos Google, Google Acadêmico e ANPEd. Dessa forma, foi possível verificar que há uma ausência dos nomes das influenciadoras nos livros de história da educação selecionados, mas existem pesquisas e projetos que buscam evidenciar as trajetórias das mulheres no campo temático, do ponto de vista de valorizá-las como protagonistas da educação no país.
      PubDate: 2022-08-15
      DOI: 10.12957/teias.2022.67213
      Issue No: Vol. 23, No. 70 (2022)
       
  • Emancipação da mulher artista: o caso da poetisa pernambucana Léa
           Tereza Lopes de Oliveira

    • Authors: Graciele Maria Coelho de Andrade Gomes
      Pages: 190 - 211
      Abstract: Neste artigo objetiva-se identificar e compreender o processo de emancipação da mulher artista pernambucana durante as décadas de 1960 a 1970 a partir da análise da vida e obra da poetisa Léa Tereza Lopes de Oliveira. É estudo conduzido a partir da metodologia da História Oral (ALBERTI, 2004) e tem por base teórica a História Cultural (CHARTIER, 2002) e a História das Mulheres (PERROT, 2017; 2019). Em acordo com a Metodologia da História Oral, os dados obtidos são resultado da realização de entrevista temática com a poetisa Léa Lopes. A fim de compreender o processo formativo da artista como mulher e a construção da sua poética na arte, coloca-se em discussão os conceitos de práticas e representações. A partir deste estudo foi possível observar que a vida e obra da poetisa exemplifica como a família, a escola e as redes de sociabilidade mantêm relação com a construção da subjetividade do sujeito e com seu processo de emancipação. Sua trajetória histórica revela a necessidade de uma educação que abra espaço para discussões sensíveis da vida, como a sexualidade, a formação política e dignidade. Deste modo, Léa Lopes, está entre as mulheres que experienciaram uma educação castradora nas décadas de 1960 e 1970 no Brasil e que utilizaram de manobras para fugir das relações androcêntricas que ainda no século XXI, estão presentes na sociedade.
      PubDate: 2022-08-15
      DOI: 10.12957/teias.2022.67253
      Issue No: Vol. 23, No. 70 (2022)
       
  • A linha tênue entre mulher negra, educação escolar e profissão (Rio
           Grande do Norte, 1931-1963)

    • Authors: Marta Maria de Araujo, Paulo Basílio de Alcântara
      Pages: 212 - 226
      Abstract: Com a intenção de prosseguir na discussão sobre a escolarização das mulheres no Brasil, este estudo reflete acerca do alcance do direito à educação primária, principalmente de dez mulheres negras que estudaram no Rio Grande do Norte entre 1931 e 1963, em intersecção com a teia humana da origem social da família, os estudos escolares e as profissões. Metodologicamente, para análise do corpus documental (entrevistas semiestruturadas e documentos oficiais), faz-se uso do entendimento de direito à educação de Cury (2002), Chizzotti (2020) e Anísio Teixeira (2009), essencialmente por concebê-lo na amplitude da dimensão humana e social de cada pessoa. Em termos de conclusão, o corpus documental pesquisado revela que o direito à educação escolar das dez mulheres negras estudadas foi resultante da sociedade da escolarização, embora com oportunidades socioeducacionais limitadas e desiguais: uma parte delas (três), que estudou o ensino primário em fazendas, sítios e povoações, não prosseguiu os estudos para os níveis secundários seguintes, além de ter exercido profissões diferenciadas daquelas das sete mulheres que tiveram o direito à continuidade dos estudos em nível secundário (quatro) e universitário (três) no período em pauta.
      PubDate: 2022-08-15
      DOI: 10.12957/teias.2022.66918
      Issue No: Vol. 23, No. 70 (2022)
       
  • Deslocamente social mediante a educação: tessituras da mulher pobre e
           periférica (1970-1994)

    • Authors: Lia Machado Fiuza Fialho, Vitória Chérida Costa Freire, Francisca Genifer Andrade de Sousa
      Pages: 227 - 239
      Abstract: O artigo trata do protagonismo feminino empreendido por uma menina pobre e negra, residente da periferia de Fortaleza, para conseguir ingressar na escolarização e prosseguir na educação formal, rompendo o semianalfabetismo geracional característico para as mulheres cearenses de sua etnia da década de 1960. O objetivo foi compreender os percalços e os deslocamentos vivenciados pela professora Zuleide Fernandes Queiroz na sua educação escolar e universitária que lhe possibilitaram resistir ao discurso conservador e às exclusões das instituições educacionais (1970-1994). Amparada teoricamente na história cultural e metodologicamente na história oral, desenvolveu-se uma pesquisa do tipo biográfica, que considerou como objeto de estudo as narrativas da biografada, coletadas mediante entrevista livre. Os resultados demonstram que, na contramão do percurso das outras meninas pobres, negras e periféricas do seu tempo, fadadas ao analfabetismo e ao subemprego, Zuleide Fernandes Queiroz conseguiu, com muita dificuldade, não apenas concluir a Educação Básica, mas tornar-se professora efetiva da Universidade Regional do Cariri. Sua trajetória educativa, marcada pela falta de recursos financeiros, foi ressignificada com a participação ativa nos movimentos estudantis, protagonizando a luta pelos direitos civis e de cidadania subtraídos às mulheres pobres, em especial, as negras.
      PubDate: 2022-08-15
      DOI: 10.12957/teias.2022.66947
      Issue No: Vol. 23, No. 70 (2022)
       
  • A escolarização no compasso da vida: rememorações das
           sertanejas-idosas do Proeja

    • Authors: Jailson Costa da Silva, Marinaide Lima de Queiroz Freitas, Miscelânia da Silva
      Pages: 240 - 255
      Abstract: A pesquisa de base deste artigo aconteceu no município Piranhas, AL – um sertão à beira-rio São Francisco. O texto traz memórias de resistências partilhadas por idosas no âmbito de uma investigação que objetivou compreender, a partir das histórias e memórias, as razões da descontinuidade da escolarização das sertanejas-idosas estudantes do Proeja, bem como as motivações que impulsionaram o retorno à escola. Utilizamos a metodologia da história oral, cujas narrativas foram construídas por meio de entrevistas temáticas que propiciaram o desfiar de lembranças. Os achados da pesquisa demonstraram que as interlocutoras foram interditadas do direito à educação desde a infância, e após se casarem, precisaram assumir os serviços domésticos e assegurar o sustento da família; agregue-se ainda a ausência de escolas na região onde moravam. O estudo demonstrou também que, para além da perspectiva do direito, a educação de pessoas idosas promove melhorias na qualidade de vida e liberdade, uma vez que, o retorno à escola, vem dando-lhes novas perspectivas de vida na comunidade sertaneja.
      PubDate: 2022-08-15
      DOI: 10.12957/teias.2022.67220
      Issue No: Vol. 23, No. 70 (2022)
       
  • Trajetórias socioeducacionais de mulheres negras no Amapá: rompendo
           relações de poder

    • Authors: Adaíles Aguiar Lima, Elivaldo Serrão Custódio
      Pages: 256 - 272
      Abstract: O presente artigo tem por objetivo refletir acerca da trajetória socioeducacional de professoras negras na vila de Mazagão Velho, estado do Amapá. As análises a partir da perspectiva decolonial permite-nos compreender as percepções dessas mulheres negras inseridas nos espaços sociais, seja na família, na escola, no trabalho e de que forma as experiências pessoais marcaram, marcam e demarcam sua presença nesses espaços. Como escolhas metodológicas optou-se, como método, o estudo de caso, através da pesquisa qualitativa narrativa, com observação direta e entrevista semiestruturada com sete professoras moradoras da vila de Mazagão Velho-AP. Os dados coletados foram tratados através da Análise do Discurso que permitiu-nos entender, através da linguagem, a interação entre as entrevistadas e o mundo em que estão inseridas, mostrando-nos que as trajetórias das entrevistadas trazem marcas da colonização que permanecem firmes, mascaradas pelo colonialismo, mas que são diária e arduamente combatidas através da luta e resistência contra as diversas formas de preconceito, discriminação racial e de gênero em face da mulher negra.
      PubDate: 2022-08-15
      DOI: 10.12957/teias.2022.67238
      Issue No: Vol. 23, No. 70 (2022)
       
  • (Fo)focar o eu com os olhos do outro: por um viés estético bakhtinano na
           pesquisa narrativa

    • Authors: Patrícia Yumi Fujisawa, Liana Arrais Serodio, Guilherme do Val Toledo Prado
      Pages: 273 - 290
      Abstract: Este texto trata de uma pesquisa realizada por meio de metodologia narrativa e conta o processo de mudança de posicionamento axiológico da professora-pesquisadora a partir de um artifício estético-ético: a fofoca. Na metodologia narrativa todos os momentos produtivos da pesquisa são narrativos. Para narrar, é necessário um ponto de apoio fora de si mesma para que a escrita seja produtiva esteticamente, o que altera também a posição axiológica da pesquisadora, o modo como se posiciona em relação aos valores em cada momento de interpretação das teorias e das materialidades narrativas. A fofoca como conversa entre amigas assume este papel estético e possibilita que a pesquisadora assuma outro posicionamento axiológico diante da interpretação das narrativas pedagógicas. A pesquisa fundamenta-se na filosofia da linguagem bakhtiniana.
      PubDate: 2022-08-15
      DOI: 10.12957/teias.2022.63175
      Issue No: Vol. 23, No. 70 (2022)
       
  • Corpografias na leitura do literário

    • Authors: Adair de Aguiar Neitzel, Isleide Steil, Marcella Barontini
      Pages: 291 - 307
      Abstract: Este estudo, de caráter qualitativo e documental, trata das relações entre corpo e leitura do literário no espaço da escola. A pesquisa teve como objetivo discutir sobre a exploração do texto literário por meio de sensorialidades, da interação leitor e obra pela mediação corporal, a qual oportuniza a abertura das camadas de sentidos do texto. Esta pesquisa está alinhada aos estudos de Yunes (2016), Aguiar (2019), Duarte Jr. (2010), Brito e Jacques (2012), Autora e Autora (2019), entre outros. Sinalizam-se como resultados que a corpografia pode potencializar o envolvimento do aluno na leitura do literário. Mediações que proponham a exploração dos sons do texto, que deem vazão para a leitura dramática e o jogo dramático encaminham o leitor a penetrar nas camadas das tessituras literárias, estabelecendo uma relação sensível com a literatura.
      PubDate: 2022-08-15
      DOI: 10.12957/teias.2022.64640
      Issue No: Vol. 23, No. 70 (2022)
       
  • O acolhimento do aluno imigrante nas escolas públicas do Rio de
           Janeiro

    • Authors: Fernanda Silva de Oliveira, Janaína Moreira Pacheco de Souza
      Pages: 308 - 319
      Abstract: O presente artigo tem como tema as crianças em situação de imigração no contexto escolar brasileiro, particularmente, em escolas municipais do Rio de Janeiro. O diálogo aqui empreendido fundamenta-se em pesquisas que tem por base publicações oficiais disponíveis a respeito da imigração de refúgio e objetiva, por meio delas, compreender os desafios existentes no processo de recepção e de inclusão de crianças refugiadas nessas escolas. O referencial teórico utilizado é o da Linguística Aplicada, referente aos estudos relacionados ao ensino-aprendizagem de português como Língua de Acolhimento (PLAc), além do referencial relativo aos estudos baseados em uma perspectiva crítica de educação intercultural. O interesse é suscitar reflexões para a compreensão da questão do direito das crianças imigrantes à educação, considerando o acesso, a permanência e os seus modos de aprendizagem, como pontos fundamentais nesta discussão. Diante desse cenário, busca-se, através do trabalho, contribuir para a discussão sobre as políticas linguísticas voltadas para o ensino de PLAc e a formação docente para atuar nesse contexto.
      PubDate: 2022-08-15
      DOI: 10.12957/teias.2022.65977
      Issue No: Vol. 23, No. 70 (2022)
       
  • Sobre a reeducação das relações étnico-raciais na escola pública:
           percepções de docentes de Mossoró/RN

    • Authors: Francinaldo Rita da Silva, Guilherme Paiva de Carvalho, Francisco Vieira da Silva
      Pages: 320 - 333
      Abstract: O artigo analisa a percepção de docentes de escolas públicas de Mossoró/RN acerca da reeducação das relações étnico-raciais no período pós-lei 10.639/2003.  Fundamenta-se principalmente nas Diretrizes Curriculares Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-brasileira e Africana e em autores como Madeira (2020), Munanga (2005), Gomes (2001) e Gomes (2008). O corpus de análise é composto por fragmentos extraídos de entrevistas semiestruturadas feitas com nove docentes da rede estadual da cidade de Mossoró/RN. As análises pontuam que os docentes concebem a importância da efetivação de relações étnico-raciais positivas na escola, mas enumeram alguns obstáculos, como a ausência de formação adequada e os impactos de um currículo ainda matizado por um viés racial homogeneizante.
      PubDate: 2022-08-15
      DOI: 10.12957/teias.2022.61241
      Issue No: Vol. 23, No. 70 (2022)
       
  • MUSCAFO digital: uma abordagem decolonial em Ambientes Virtuais de
           Ensino-aprendizagem

    • Authors: Marcelo Prudente Silva, Mariana Pícaro Cerigatto
      Pages: 334 - 352
      Abstract: Esse estudo apresenta o percurso metodológico da construção coletiva de um dispositivo pedagógico digital para o Museu Afro Comunitário Filhos de Obá, que integra o centenário terreiro de mesmo nome, uma das primeiras casas de culto afro no Brasil a ser tombada como patrimônio histórico nacional. Com o objetivo de contribuir para a difusão, reafirmação da identidade e preservação do seu acervo. E para tal, optou-se por trabalhar com a metodologia investigativa aplicada Design-Based Research, integrando especialistas acadêmicos convidados e a comunidade local. Utilizando-se de entrevistas qualitativas e diário de bordo. Os resultados englobam a apresentação do desenho pedagógico digital constituídos em imagens e mapas de navegação, com os pareceres dos participantes do processo e indicações dos possíveis desdobramentos e contribuições do estudo para as pesquisas em educação e comunicação.
      PubDate: 2022-08-15
      DOI: 10.12957/teias.2022.60606
      Issue No: Vol. 23, No. 70 (2022)
       
  • Calendário intercultural: resultado de uma pesquisa-ação
           com professoras

    • Authors: Maria José Ambrósio Reis Peters, Marcia Machado Lima
      Pages: 353 - 366
      Abstract: estudo é o resultado de uma pesquisa-ação no período de 2019 a 2021, com professoras do ensino básico da EMEF Prof. Herbert de Alencar na cidade de Porto Velho e teve como objetivo investigar e, compreender os pontos de vista destas participantes sobre as variáveis presentes na socialização e, aprendizado dos estudantes imigrantes no contexto da escola-campo com ênfase nos processos interculturais e étnico-raciais, dialogando com os aspectos da educação étnico racial e a interculturalidade e construir possibilidades de materiais didáticos que pudessem visibilizar, validar, valorizar e circular os saberes dos estudantes bolivianos,  haitianos e venezuelanos. As rodas de conversas como um processo de coleta de dados, reuniu informações acerca de conteúdos para serem acrescidos como saberes no currículo da escola campo e também construiu coletivamente um produto educacional denominado Calendário Intercultural.  
      PubDate: 2022-08-15
      DOI: 10.12957/teias.2022.64937
      Issue No: Vol. 23, No. 70 (2022)
       
  • O brincar em sentido ecológico

    • Authors: Djavan Antério, Mariana Fernandes, Adelaide Dias
      Pages: 367 - 388
      Abstract: Este artigo traz um apanhado do que foi o trabalho de pesquisa doutoral intitulado Brincando na Roda dos Saberes, apresentado em 2018 ao Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Federal Paraíba, Brasil. Através de programas de extensão universitária envolvendo pesquisadores bolsistas e voluntários, crianças matriculadas em escolas da rede de ensino público tiveram acesso a conhecimentos artísticos e culturais vivenciando o projeto Brincando Capoeira, com oficinas integradas aos projetos políticos pedagógicos das escolas parceiras, dentre elas a Escola de Educação Básica da UFPB, e a Escola Viva Olho do Tempo. Dos resultados obtidos, destaca-se a tese de que o ato de educar pela prática da capoeira sob uma perspectiva ecológica repercute positivamente e diretamente na corporeidade. Para isso, a criatividade, a inteiração socioambiental, o engajamento solidário-afetivo e a reverência aos saberes de tradições populares, sobretudo os corpo-orais, devem estruturar a pedagogia do processo, constituindo-se em ações transdisciplinares. O brincar, neste processo, vem a ser chave de religação entre o corpo que brinca e a sabedoria que se manifesta.
      PubDate: 2022-08-15
      DOI: 10.12957/teias.2022.61638
      Issue No: Vol. 23, No. 70 (2022)
       
  • Historias de mujeres educadoras: transgresiones y alteraciones del formato
           escolar

    • Authors: Myriam Southwell
      Pages: 389 - 402
      Abstract: Las primeras décadas del XX pusieron en escena una crítica al sistema educativo desarrollado en la segunda mitad del siglo XIX, cuestionando aquellas promesas inconclusas de ese despliegue educacional y la necesidad de abarcar a sectores sociales postergadas. por educadoras de la ciudad de Rosario que transgredieron el mandato formulado hacia ellas. Se trata la experiencia de Haydée Maciel, en particular, la puesta en marcha y despliegue de la Escuela al Aire Libre o escuela de Puertas Abiertas (surgida en Rosario en 1916 y cerrada en 1931) que adoptó una organización no graduada y sin horarios rígidos. Enclavada en el espacio físico del hipódromo, la escuela recibió a los hijos de sus empleados y también a niños que realizaban trabajos en la calle (lustrabotas, canillitas, etc.). Esta experiencia se produce también en una época de consolidación de formación y trabajo de docentes mujeres, que pujan por desarrollar perspectivas conceptuales y trabajo autónomo, que desafían no sólo el rol que el sistema que les ha asignado, sino también el formato hegemónico de la escolaridad.
      PubDate: 2022-08-15
      DOI: 10.12957/teias.2022.67219
      Issue No: Vol. 23, No. 70 (2022)
       
  • "Não é um ano perdido graças à resistência das professoras":
           temporalidades e invenções em cotidianos escolares pandêmicos

    • Authors: Sabrina Mendonça Ferreira, Soymara Vieira Emilião
      Pages: 403 - 412
      Abstract:
      Este ensaio tematiza a resistência docente, enfatizando a questão do tempo, objetivando relacioná-la a invenções nos cotidianos escolares a partir de questões importantes que emergiram no tecer de conversas de professoras, refletindo sobre sentidos que os tempos pandêmicos têm provocado nos cotidianos escolares. Uma questão relaciona os tempos gregos com o tempo próprio da escola e o que outras dimensões temporais podem dar a conhecer, em processos formativos docentes. Em seguida, discute-se o entendimento de tempo de aula como espaçotempo possível de invenção e expansão do presente nos cotidianos escolares. Finalmente, considerando o distanciamento físico dos espaços escolares habituais por conta da pandemia causada pela Covid-19, mas em insubmissão ao tempo do medo e com inspiração em pesquisas e estudos com os cotidianos, defende-se, conclusivamente, o esforço coletivo de se operar com outras lógicas temporais no campo curricular contemporâneo.
      PubDate: 2022-08-15
      DOI: 10.12957/teias.2022.60458
      Issue No: Vol. 23, No. 70 (2022)
       
 
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