Authors:Lucieli Maria Trivizoli Pages: 6 - 13 Abstract: Neste artigo, oferecemos algumas sugestões para atividades a partir das ideias desenvolvidas por Arquimedes (287a.C–212 a.C.), atividades com raízes na história da Matemática que podem proporcionar uma ligação entre a Matemática de hoje com problemas e matemáticos do passado. Essas atividades envolvem informações sobre Arquimedes e o cálculo do valor aproximado de π e são baseadas nas propostas indicadas por Jim Ebert et al., no livro Historical modules for the teaching and learning of mathematics, organizado por Victor J. Katz e Karen Dee Michalowicz (2004). A importância dessas atividades não é de possibilitar o cálculo aproximado de π em si, é de, por meio desse cálculo, possibilitar discussões acerca da importância histórica de Arquimedes, da importância do reconhecimento de certos padrões, das relações que se pode fazer com geometria e trigonometria, entre outras. PubDate: 2018-01-01 DOI: 10.30938/bocehm.v4i12.2538 Issue No:Vol. 4, No. 12 (2018)
Authors:José Cirqueira Martins Júnior, Leandro Vieira dos Santos Pages: 14 - 25 Abstract: Esse artigo traz alguns resultados de uma pesquisa que estudou as contribuições de atividades exploratórias com conteúdos de Estatística num curso Técnico de Comércio em uma escola estadual de ensino. Os principais objetivos da pesquisa foram os de possibilitar a construção de tabelas, gráficos e conceitos com média, mediana, moda e desvio padrão a partir de situações presentes no cotidiano dos alunos com o auxílio do software Excel e avaliar se o Excel contribui para um melhor entendimento de conteúdos de Estatística quando associados com a aplicação de atividades exploratórias. A metodologia utilizada foi a Qualitativa em que os instrumentos para a coleta dos dados foram os registros das atividades exploratórias e das planilhas do Excel gravada no computador. As análises dos dados foram orientadas pelas observações e anotações durante o desenvolvimento da pesquisa, das resoluções das atividades exploratórias realizadas em sala de aula e no laboratório de informática e dos questionários respondidos pelos alunos no desenvolvimento do projeto. A partir dos resultados obtidos percebemos que as atividades exploratórias contribuíram para tornar as aulas mais dinâmicas e atrativas para os alunos, permitiram a visualização dos valores algébricos utilizados durante as soluções das questões e colaboraram para a discussão dos valores gráficos encontrados durante as operações. Percebemos melhorias na compreensão dos conteúdos quando foram trabalhadas aulas de modo a explorar os aspectos visuais e algébricos, resultando na qualidade de um fazer pedagógico consistente e diferenciado. Esse estudo apontou que as atividades exploratórias associadas ao Excel proporcionaram uma compreensão mais significativa desses conteúdos para os alunos, dentro e fora da sala de aula e, também, auxiliou como uma alternativa didática para professores nas aulas de Matemática. PubDate: 2018-01-01 DOI: 10.30938/bocehm.v4i12.2606 Issue No:Vol. 4, No. 12 (2018)
Authors:Ademir Brandão Costa, Ritianne de Fátima Silva de Oliveira, Thiago Beirigo Lopes Pages: 26 - 40 Abstract: Este artigo mostra as ideias dos logaritmos desde a sua criação, levando em consideração as necessidades da época, e todo o cenário socioeconômico e cultural do período áureo da renascença, até a estrutura logarítmica atual. Assim, esse artigo tem o objetivo de mostrar o desenvolvimento histórico dos logaritmos até ser apresentada a mais bela de todas as fórmulas, que encanta por sua simplicidade e seu desenvolvimento histórico. Para isso, no estudo realizado, foi considerado John Napier como o criador dos logaritmos, pois ele foi o primeiro a divulgá-lo. Mostrando que os logaritmos propiciaram diversas ramificações de estudos, tais como, o número , o logaritmo natural e os logaritmos complexos . Sendo realizado uma explanação sobre as discussões teóricas entre Bernoulli e Leibniz sobre o tratamento de logaritmos de números negativos e a contribuição de Euler, que conseguiu um veredicto espantoso onde não houve uma definição entre o certo o errado na discussão. PubDate: 2018-01-01 DOI: 10.30938/bocehm.v4i12.2581 Issue No:Vol. 4, No. 12 (2018)
Authors:Helena Noronha Cury, Isolda Gianni de Lima, Laurete Zanol Sauer Pages: 41 - 51 Abstract: Neste artigo, apresenta-se parte dos resultados de uma investigação realizada com apoio do CNPq, com professores de Matemática em formação inicial e continuada, desenvolvida por uma equipe de docentes de duas Instituições de Ensino Superior do Rio Grande do Sul. A subpesquisa aqui apresentada teve como objetivo avaliar o conhecimento matemático para o ensino de sequências numéricas por parte de mestrandas e doutorandas em Ensino de Matemática. Aplicou-se um teste que fazia menção a respostas de licenciados a uma questão sobre sequências numéricas e esperava-se que as participantes justificassem suas opiniões sobre as respostas dadas e as estratégias possíveis de serem empregadas para auxiliar os alunos a compreender o conteúdo envolvido. Conclui-se que as mestrandas e doutorandas participantes não têm, de maneira geral, conhecimento do conteúdo de sequências, confundindo determinação de convergência de uma sequência com cálculos de limites em um ponto; além disso, as respondentes não souberam indicar estratégias adequadas para superar as dificuldades relacionadas ao cálculo do limite de uma sequência. Sugerem-se novas investigações para aprofundar a análise do conhecimento matemático para o ensino. PubDate: 2018-01-01 DOI: 10.30938/bocehm.v4i12.2660 Issue No:Vol. 4, No. 12 (2018)
Authors:Antonio Ramon Firmo da Costa, Vaniele Sousa Alves, Nilton José Neves Cordeiro Pages: 52 - 65 Abstract: Este trabalho relata uma experiência dos autores, bolsistas do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência-PIBID- da Universidade Estadual Vale do Acaraú-UVA- na aplicação de uma oficina com alunos do 1º ano do ensino médio da escola Dr. João Ribeiro Ramos, localizada na cidade de Sobral, Ceará. A oficina teve como meta o ensino de multiplicação de matrizes utilizando dados da fatura de energia elétrica, tendo em vista a possibilidade de mostrar aos alunos que a matemática está presente em situações do dia a dia. A aplicação da oficina se deu em dois encontros. O primeiro encontro foi reservado para a introdução do conteúdo com breves definições e uma posterior aplicação de um Trabalho Direcionado - TD. O segundo encontro foi iniciado com a aplicação de um TD para ver se os alunos conseguiam respondê-lo sem qualquer formalização. Ao final fora aplicado um terceiro TD para verificar o que eles aprenderam nos dois encontros. A oficina buscou também usar os erros dos alunos como um elemento desencadeador de questionamento do ensino, ou ainda, como um impulso para aprendizagem. Como resultados verificou-se que a maioria dos alunos compreendeu o que foi repassado, apesar de que muitos ainda apresentaram certas dificuldades na obtenção de resultados considerados fáceis para o nível escolar que eles se encontravam. Com isso, verificou-se que ainda há muito que melhorar no ensino e aprendizagem de matemática e que novas práticas de ensino podem ser positivas. Para os aplicadores foi mais uma experiência para agregar a bagagem de conhecimentos dentro da formação acadêmica. PubDate: 2018-01-01 DOI: 10.30938/bocehm.v4i12.2348 Issue No:Vol. 4, No. 12 (2018)
Authors:Maria Mailâne Vieira da Silva, Deisiane Linhares Lima, Maria José Araújo Souza Pages: 66 - 78 Abstract: O objetivo deste trabalho é relatar uma atividade realizada com estudantes do 3º ano do Ensino Médio, em uma escola pública no interior do Ceará, utilizando-se do ensino de Trigonometria e fazendo uma mediação com seus fatos históricos que resultaram no desenvolvimento desse campo da Matemática. O trabalho foi realizado no âmbito do Subprojeto de Matemática do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (PIBID) da Universidade Estadual Vale do Acaraú (UVA) e buscou promover a construção de conhecimentos vinculados à Trigonometria, analisando as possibilidades de se inserir a História da Matemática no ensino dessa, a fim de sanar as dificuldades encontradas pelos discentes. Viu-se que essa veiculação pode se dar de várias formas, inclusive com atividades diferenciadas integrando a Matemática com as demais disciplinas, ou seja, fazendo-se uso da interdisciplinaridade, para dessa forma, colaborar com uma aprendizagem mais eficaz. Os estudantes foram encorajados a pesquisar, a explorar e interpretar conceitos Trigonométricos, principalmente por meio de atividades práticas, o que potencializa a assimilação desses conteúdos. Durante as atividades ocorreu à construção de um teodolito, instrumento usado na medição de distâncias inacessíveis, neste caso, utilizado para medir a altura da caixa d’água da escola em questão. Com a aplicação das atividades, os discentes mostraram maior interesse e aceitação pela Trigonometria, uma vez que a História da Matemática e a utilização de materiais manipuláveis tornaram o processo de ensino e aprendizagem mais interativo, construtivo e participativo, contribuindo assim, para desmistificar a ideia de que a Matemática é inatingível evidenciando sua utilização no dia a dia. PubDate: 2018-01-01 DOI: 10.30938/bocehm.v4i12.2385 Issue No:Vol. 4, No. 12 (2018)