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Angiologia e Cirurgia Vascular
Journal Prestige (SJR): 0.111 ![]() Number of Followers: 1 ![]() ISSN (Print) 1646-706X Published by Elsevier ![]() |
- O futuro da formação cirúrgica em angiologia e cirurgia
vascular
Authors: Gonçalves Frederico Bastos
Pages: 224 - 225
Abstract: Publication date: December 2016
Source:Angiologia e Cirurgia Vascular, Volume 12, Issue 4
Author(s): Gonçalves Frederico Bastos
PubDate: 2016-12-20T02:13:05Z
DOI: 10.1016/j.ancv.2016.11.002
Issue No: Vol. 12, No. 4 (2016)
- Tuberculous aortitis, a case report
Authors: Viviana Manuel; José Tiago; Pedro Martins; Carlos Martins; José Silva Nunes; José Fernandes e Fernandes
Pages: 283 - 286
Abstract: Publication date: December 2016
Source:Angiologia e Cirurgia Vascular, Volume 12, Issue 4
Author(s): Viviana Manuel, José Tiago, Pedro Martins, Carlos Martins, José Silva Nunes, José Fernandes e Fernandes
Introduction Tuberculous aortitis is a rare entity first described by Weigert in 1882. Report A 73-year-old male under regular imagiologic surveillance due to a 4cm abdominal aortic aneurysm, was referred to our department for suspected contained rupture. He was asymptomatic and his CT scan showed an inflammatory mass surrounding the aneurysm. During elective conventional surgery, aneurysm wall infiltration and adenopathies were identified. The histological analysis was compatible with tuberculosis. Eight months after surgery the patient is well, under tuberculostatic therapy. Conclusion The combination of surgical treatment and long duration tuberculostatic therapy is the best treatment option for tuberculous aortitis.
PubDate: 2016-12-20T02:13:05Z
DOI: 10.1016/j.ancv.2015.05.006
Issue No: Vol. 12, No. 4 (2016)
- Página do Presidente
Authors: José Daniel Menezes
Pages: 167 - 168
Abstract: Publication date: September 2016
Source:Angiologia e Cirurgia Vascular, Volume 12, Issue 3
Author(s): José Daniel Menezes
PubDate: 2016-10-11T14:16:02Z
DOI: 10.1016/j.ancv.2016.09.001
Issue No: Vol. 12, No. 3 (2016)
- A terapêutica antitrombótica: atual e em desenvolvimento
Authors: Ana Afonso; Gil Marques; Ana Gonçalves; Pedro Barroso; Antonio Gonzalez; Hugo Rodrigues; Maria José Ferreira
Pages: 170 - 179
Abstract: Publication date: Available online 8 September 2016
Source:Angiologia e Cirurgia Vascular
Author(s): Ana Afonso, Gil Marques, Ana Gonçalves, Pedro Barroso, Antonio Gonzalez, Hugo Rodrigues, Maria José Ferreira
A trombose é uma das principais causas de morte e o crescente conhecimento das alterações fisiopatológicas inerentes permitiu o desenvolvimento de terapêuticas eficazes (antiagregante, anticoagulante e fibrinolítico) para a prevenção e tratamentos da doença tromboembólica. Contudo, uma compreensão melhor do processo subjacente é fundamental para o desenvolvimento de novos agentes terapêuticos mais seguros e eficazes. O objetivo da presente revisão é sumarizar os tratamentos atuais disponíveis, e destacar os novos agentes e o seu papel comprovado ou eventual na cirurgia vascular. Thrombosis is one of the major causes of death worldwide. Continous increase in the knowledge about the pathophysiological changes associated with thrombosis led to the development of effective therapies (anti‐platelet, anticoagulant and fibrinolytics) for the prevention and treatment of the thromboembolic disease. However, better understanding of the underlying processes is still crucial for the development of more effective and safer antithrombotic drugs. The aim of this review is summarize the current treatment, as well as the new agentes and to highlight their proven or possible role in Vascular Surgery.
PubDate: 2016-09-12T00:18:09Z
DOI: 10.1016/j.ancv.2016.08.001
Issue No: Vol. 12, No. 3 (2016)
- Aneurisma da aorta abdominal – estudo epidemiológico de doentes
tratados num centro por um período de 8 anos com o objetivo de promover o
rastreio populacional
Authors: Andreia Coelho; Miguel Lobo; Ricardo Gouveia; Pedro Sousa; Jacinta Campos; Rita Augusto; Alexandra Canedo
Pages: 187 - 193
Abstract: Publication date: Available online 1 June 2016
Source:Angiologia e Cirurgia Vascular
Author(s): Andreia Coelho, Miguel Lobo, Ricardo Gouveia, Pedro Sousa, Jacinta Campos, Rita Augusto, Alexandra Canedo
Introdução A rotura de um aneurisma aorta abdominal (AAA) é uma emergência cirúrgica com uma taxa de mortalidade estimada em 65‐85%. A cirurgia aberta tem uma elevada morbimortalidade, cerca de 40‐60%. No entanto, o rEVAR (Ruptured Endovascular Aneurysm Repair) não é consensual dada a ausência de evidência nível A. O rastreio de AAA é custo efetivo em doentes do sexo masculino, com idade superior a 65 anos, com uma redução de 44% na mortalidade específica por AAA. Este estudo retrospetivo teve 2 objetivos principais. Em primeiro lugar, a avaliação global dos cuidados prestados no tratamento desta patologia no nosso centro. Em segundo lugar, pretendeu‐se avaliar a amostra de aneurismas urgentes e eletivos tratados, e comparar a distribuição dessa amostra pelas diferentes regiões da nossa área de referenciação com o objetivo de sensibilizar os cuidados de saúde primários para esta patologia, para o seu mau prognóstico quando tratado em contexto de rotura e para a importância do rastreio de base populacional e do controlo de fatores de risco cardiovasculares, de forma a contribuir para uma diminuição da mortalidade específica por AAA. Métodos Foram selecionados todos os doentes submetidos a tratamento de AAA entre 2007‐2014, quer em contexto urgente quer eletivo no nosso centro. Resultados Durante o período estudado, foram realizados 155 procedimentos de reparação de AAA eletivos, 108 por cirurgia aberta e 47 por EVAR (Endovascular Aneurysm Repair). A taxa de mortalidade a 30 dias foi 1,3%. Foram realizados 51 procedimentos de reparação urgente de AAA em rotura (46 cirurgia aberta, 5 EVAR). Constatou‐se uma taxa de mortalidade intraoperatória de 15,7% e uma taxa de mortalidade precoce de 47%. Considerando a área de distribuição geográfica da população estudada, identificaram‐se assimetrias consideráveis na distribuição da amostra de AAA urgentes e eletivos. Conclusões O outcome dos doentes tratados na nossa instituição é sobreponível aos dados divulgados na literatura. Avaliou‐se a distribuição regional por concelhos da amostra tratada no nosso centro com o objetivo de avaliar tendências na nossa amostra e, assim, enfatizar os casos de AAA tratados de forma urgente pertencentes a cada área regional de cada centro de saúde e, assim, incentivar o envolvimento ativo dos cuidados de saúde primários, quer no rastreio de AAA quer no tratamento, através de controlo de fatores de risco cardiovasculares nesses doentes. Introduction The rupture of an AAA is frequently fatal and accounts for nearly 1% of all deaths. Open surgical intervention is associated with high mortality, but EVAR (Endovascular Aneurysm Repair) is far from consensual owing to lack of level A evidence. Screening is cost effective in male patients over the age of 65 with a 44% reduction in AAA related mortality. This retrospective study had two endpoints, the first was the global assessment of care for both elective and urgent aneurysms in our institution. The second was raising awareness in local primary health care institutions for both the dismal prognosis of untreated AAA and the favorable prognosis of patients treated electively, using outcome data from our centre. Methods Data was extracted from the hospital database concerning urgent and elective repair of AAA from 2007 to 2014. Results Over the 8 year period, 155 elective aneurysm repairs were performed, 108 thr...
PubDate: 2016-06-06T00:45:39Z
DOI: 10.1016/j.ancv.2016.03.004
Issue No: Vol. 12, No. 3 (2016)
- Isquemia pélvica aguda: uma complicação fatal após tratamento
endovascular de aneurisma aorto‐ilíaco com prótese ramificada da
ilíaca
Authors: Rita Soares Ferreira; Frederico Bastos Gonçalves; João Albuquerque e Castro; Edgar Berdeja; Hugo Valentim; Anita Quintas; Rodolfo Abreu; Hugo Rodrigues; Nelson Oliveira; Gonçalo Rodrigues; Nelson Camacho; Maria Emília Ferreira; Luís Mota Capitão
Pages: 194 - 198
Abstract: Publication date: Available online 20 June 2016
Source:Angiologia e Cirurgia Vascular
Author(s): Rita Soares Ferreira, Frederico Bastos Gonçalves, João Albuquerque e Castro, Edgar Berdeja, Hugo Valentim, Anita Quintas, Rodolfo Abreu, Hugo Rodrigues, Nelson Oliveira, Gonçalo Rodrigues, Nelson Camacho, Maria Emília Ferreira, Luís Mota Capitão
Introdução A oclusão da artéria hipogástrica pode ser necessária na reparação endovascular de aneurismas da aorta abdominal (EVAR). A oclusão intencional da hipogástrica pode ter complicações isquémicas. As endopróteses de bifurcação ilíaca (IBD) surgiram como alternativa endovascular à oclusão da hipogástrica em doentes com elevado risco para isquemia pélvica. Os autores descrevem um caso de oclusão precoce do ramo hipogástrico de IBD com graves consequências clínicas. Caso clínico Sexo masculino, de 74 anos, com aneurisma da aorta abdominal (diâmetro máximo de 55mm) com envolvimento de ambas as bifurcações ilíacas e segmentos proximais das hipogástricas (diâmetro máximo de 31 e 32mm), submetido a EVAR com revascularização hipogástrica esquerda via IBD (Cook Zenith ® ) e coiling + overstenting da artéria hipogástrica contralateral. O procedimento decorreu sem complicações e a angiografia final mostrava permeabilidade da hipogástrica revascularizada e escassa colateralidade pélvica. O pós‐operatório imediato complicou‐se de dor lombar e glútea bilateral associada a manifestações cutâneas isquémicas e monoparesia do membro inferior esquerdo. Por agravamento progressivo nas primeiras 24h e angioTC com oclusão do stent da hipogástrica esquerda, procedeu‐se novamente a revascularização da hipogástrica, com bom resultado na angiografia final. Apesar da revascularização bem‐sucedida, houve agravamento progressivo do estado geral, com isquemia pélvica irreversível e rabdomiólise. Óbito ao 5.°dia pós‐operatório. Conclusão A isquemia pélvica aguda é uma complicação grave e frequentemente fatal que pode advir da oclusão bilateral das artérias hipogástricas. A falência da revascularização por IBD pode ser fatal, pelo que os autores aconselham um cuidado redobrado no controlo angiográfico final e um baixo limiar para investigação na suspeita de complicações pós‐operatórias. Se maior risco de falência técnica, embolização ou escassa colateralidade pélvica, a preservação bilateral de fluxo nas artérias hipogástricas pode estar recomendada. Introduction The occlusion of internal iliac artery may be necessary in Endovascular Aortic Aneurysm Repair (EVAR). The intentional hypogastric occlusion may have several ischemic complications. The Iliac Branch Devices (IBD) are an alternative to hypogastric occlusion in patients at high risk to pelvic ischemia. The authors report a case of early IBD occlusion with serious clinical consequences. Case Report A 74‐year‐old man presented a 55‐mm abdominal aortic aneurysm with bilateral involvement of iliac bifurcation and proximal hypogastric arteries (maximum diameter of 31 and 32mm). He underwent EVAR, left hypogastric revascularization by IBD and coiling + overstenting of contralateral hypogastric. There wasńt intraoperative complications and final angiography showed hypogastric patency and poor pelvic collateral circulation. Postoperatively, the patient complained of bilateral lumbar and gluteal pain and presented with ischemic skin alterations and left lower limb monoparesis. As his clinical state deteriorates in the first 24hours and computed tomography angiogram revealed left hypogastric stent occlusion, he underwent hypogastric revascularization again with good angiographic results. ...
PubDate: 2016-07-07T04:28:23Z
DOI: 10.1016/j.ancv.2016.04.001
Issue No: Vol. 12, No. 3 (2016)
- Post-traumatic femoropopliteal pseudo-aneurysm in a patient allergic to
heparins
Authors: Carla Lorena Blanco Amil; Carolina Gallego Ferreiroa; Eduardo Fraga Muñoz; José Manuel Encisa de Sá
Pages: 199 - 204
Abstract: Publication date: Available online 1 June 2016
Source:Angiologia e Cirurgia Vascular
Author(s): Carla Lorena Blanco Amil, Carolina Gallego Ferreiroa, Eduardo Fraga Muñoz, José Manuel Encisa de Sá
Post-traumatic pseudo-aneurysms of the femoral artery are a rare complication. They normally have iatrogenic causes and immediately appear. Less often, they appear at a later stage and are related with traumatisms, orthopaedic surgery, bone lesions, infections, etc. This report presents a case of a patient with allergy to heparin, and pseudo-aneurysm of the superficial femoral artery and 1st portion of the popliteal artery secondary to remote trauma in an extremity with serious deformities as a sequel. We performed conventional surgery using a posterior approach, and obtained a satisfactory outcome and evolution.
PubDate: 2016-06-06T00:45:39Z
DOI: 10.1016/j.ancv.2016.04.002
Issue No: Vol. 12, No. 3 (2016)
- Hematoma cervical e hemotórax espontâneos no contexto de
neurofibromatose tipo I
Authors: Anita Quintas; José Aragão Morais; João Martins; Frederico Bastos Gonçalves; Gonçalo Rodrigues; Rodolfo Abreu; Rita Ferreira; Nelson Camacho; Maria Emília Ferreira; João Albuquerque e Castro; Luís Mota Capitão
Pages: 205 - 210
Abstract: Publication date: Available online 6 May 2016
Source:Angiologia e Cirurgia Vascular
Author(s): Anita Quintas, José Aragão Morais, João Martins, Frederico Bastos Gonçalves, Gonçalo Rodrigues, Rodolfo Abreu, Rita Ferreira, Nelson Camacho, Maria Emília Ferreira, João Albuquerque e Castro, Luís Mota Capitão
Introdução A neurofibromatose tipo I (NF1), também designada doença de Von Recklinghausen, é causada por uma anormalidade no cromossoma 17, de transmissão autossómica dominante, responsável pela produção deficiente de neurofibromina. Caracteriza‐se por displasia nos tecidos mesodérmicos e neuroectodérmicos, e tem uma incidência de um para 2.500‐3.300 nascimentos. A presença de manchas café‐au‐lait, neurofibromas cutâneos e hamartomas da íris são sinais cardinais da doença. Primeiramente descrita por Ruebi em 1945, a patologia vascular é uma complicação subestimada e pouco reconhecida na NF1. A ocorrência de hemorragia fatal ou quase fatal está reportada ocasionalmente nas cavidades pleural, abdominal, retroperitoneu, tecidos moles do tronco e extremidades. Esta hemorragia massiva é causada pela rutura de vasos sanguíneos friáveis, característicos pelos níveis reduzidos de neurofibromina e consequente proliferação endotelial e de músculo liso nas artérias e veias. Uma das consequências clínicas mais sérias descritas na NF1 é a ocorrência de hemorragia severa e dificuldade em alcançar controlo hemostático. Objetivo Exposição de caso clínico de extenso hematoma cervical e hemotórax espontâneos por rutura troncos venosos braquiocefálico, veia subclávia e junção subclávio‐jugular em doente com NF1. Caso clínico Relata‐se caso clínico de mulher de 51 anos, com antecedentes conhecidos de NF1 e hipertensão arterial. Foi admitida no serviço de urgência em choque hipovolémico hemorrágico, no contexto de dor súbita no ombro direito e volumosa tumefação cervical direita. Em angioTC foi objetivado volumoso hematoma, envolvendo a região cervical direita, a região retrofaríngea‐prevertebral, escavado supraclavicular direito, mediastino, associando a importante hemotórax direito. Procedeu‐se a abordagem supraclavicular com drenagem do hematoma e identificação de fontes hemorrágicas, nomeadamente: tronco venoso braquicefálico, veia subclávia e confluência subclávio‐jugular. Foi necessária secção da clavícula para controlo hemorrágico e realização de rafias dos troncos venosos com prolene. Intraoperatoriamente, foi evidente a fragilidade e friabilidade excessiva dos vasos sanguíneos. Após controlo hemorrágico, foi realizada videotoracoscopia para drenagem de hemotórax e evacuação de coágulos, confirmando‐se a ausência de hemorragia ativa. No pós‐operatório a doente recuperou estabilidade hemodinâmica, sem evidência analítica de queda de hemoglobina. Realizou‐se angioTC, onde se confirmou franca melhoria do hematoma cervical direito e retrofaríngeo em critérios quantitativos, e ausência de extravasamento de contraste. Objetivou‐se adicionalmente aneurisma sacular da artéria vertebral direita, corrigido ulteriormente através de embolização com coils. Conclusão A NF1 é uma doença genética que raramente se pode associar a hemorragia life‐threatening. A vasculopatia é uma complicação subestimada e pouco reconhecida na NF1. A existência de friabilidade vascular excessiva com consequente hemorragia espontânea na NF1 é rara e pode ser fatal, exigindo um diagnóstico rápido e tratamento atempado. Introduction Neurofibromatosis type1 (NF1), also k...
PubDate: 2016-05-16T16:19:38Z
DOI: 10.1016/j.ancv.2016.02.001
Issue No: Vol. 12, No. 3 (2016)
- Cirurgia de Grayhack no tratamento de priapismo isquémico – a
propósito de um caso clínico
Authors: Vítor Ferreira; Arlindo Matos; La Fuente Carvalho; Nuno Azevendo; Daniel Reis; Luís Loureiro; Tiago Loureiro; Lisa Borges; Diogo Silveira; Sérgio Teixeira; Duarte Rego; João Gonçalves; Gabriela Teixeira; Inês Antunes; Joana Martins; Rui Almeida
Pages: 211 - 213
Abstract: Publication date: Available online 5 April 2016
Source:Angiologia e Cirurgia Vascular
Author(s): Vítor Ferreira, Arlindo Matos, La Fuente Carvalho, Nuno Azevendo, Daniel Reis, Luís Loureiro, Tiago Loureiro, Lisa Borges, Diogo Silveira, Sérgio Teixeira, Duarte Rego, João Gonçalves, Gabriela Teixeira, Inês Antunes, Joana Martins, Rui Almeida
O priapismo isquémico é uma ereção persistente, sem relação com estímulo sexual, caracterizada pela redução ou ausência de fluxo sanguíneo intracavernoso. Apresenta‐se um caso clínico de um homem de 30 anos, com priapismo com 48 horas de evolução. Foi submetido noutra instituição à drenagem dos corpos cavernosos, instilação de efedrina e criação de shunt cavernoso‐esponjoso, sem melhoria do quadro. Ao ecoDoppler observou‐se ausência de fluxo nas artérias cavernosas, trombose das veias cavernosas e fluxo venoso dorsal normal. Foi submetido a cirurgia de Grayhack, com construção de pontagens cavernoso‐femoral bilateral por transposição segmentar da veia grande safena. Apresentou boa evolução clínica e resolução do priapismo. No 7.° dia de pós‐operatório apresentou trombose das pontagens, com fluxo de baixa resistência nas artérias cavernosas. Ischemic priapism is a persistent erection unrelated to sexual stimulation characterized by reduced or absent intracavernous blood flow. We present a clinical case of a 30 year old man with priapism with 48hours of progression. He underwent surgical drainage of the corpora cavernosa, instillation of ephedrine, and creation of a cavernous‐spongeous shunt without improvement. On the duplex ultrasound there was no flow in the cavernous arteries, thrombosis of the cavernous veins and normal dorsal venous flow. He underwent Grayhack surgery with creation of cavernous‐femoral bypass with great saphenous vein bilaterally. He underwent a Grayhack surgery with creation of a bilateral cavernous‐femoral bypass with great saphenous vein. There was clinical improvement and resolution of the priapism. On the 7th post‐operative day, it was documented thrombosis of the bypasses and patent cavernous arteries and veins.
PubDate: 2016-05-16T16:19:38Z
DOI: 10.1016/j.ancv.2016.02.002
Issue No: Vol. 12, No. 3 (2016)
- Aortoesophageal fistula in a patient with carcinoma of the esophagus
– Case report
Authors: Gonçalo Queiroz de Sousa; Ruy Fernandes e Fernandes; Luís Mendes Pedro; Pedro Garrido; Luís Silvestre; Paulo Costa; José Fernandes e Fernandes
Pages: 214 - 217
Abstract: Publication date: Available online 26 April 2016
Source:Angiologia e Cirurgia Vascular
Author(s): Gonçalo Queiroz de Sousa, Ruy Fernandes e Fernandes, Luís Mendes Pedro, Pedro Garrido, Luís Silvestre, Paulo Costa, José Fernandes e Fernandes
Primary aortoesophgeal fistulas (AEF) are a rare but life-threatening condition because of substantial hemorrhage, requiring fast treatment to ensure patient survival. We report a case of a 69-year-old male with diagnosis of squamous cell carcinoma of the esophagus who suffered an episode of hematemesis and hemorrhagic shock. Gastrointestinal (GI) endoscopy revealed an ulcerated lesion with pulsatile hemorrhage. CT-scan confirmed the diagnosis of AEF. A stent-graft was placed in the descending aorta to control bleeding, and 2 days later an esophageal stent was deployed to reduce risk of aortic graft infection. The patient was discharged 13 days after admission and had no other episode of GI bleeding in a 6-month follow-up period. TEVAR may be used as a palliative or bridge treatment of AEF.
PubDate: 2016-05-16T16:19:38Z
DOI: 10.1016/j.ancv.2016.03.003
Issue No: Vol. 12, No. 3 (2016)
- Falso aneurisma anastomótico femoral em rotura contida
Authors: Tiago Ferreira; Pedro Martins; Ana Evangelista; Augusto Ministro; José Fernandes e Fernandes
Pages: 218 - 220
Abstract: Publication date: Available online 18 April 2016
Source:Angiologia e Cirurgia Vascular
Author(s): Tiago Ferreira, Pedro Martins, Ana Evangelista, Augusto Ministro, José Fernandes e Fernandes
PubDate: 2016-05-16T16:19:38Z
DOI: 10.1016/j.ancv.2016.02.003
Issue No: Vol. 12, No. 3 (2016)
- Impacto da insuficiência renal no prognóstico dos doentes submetidos a
reparação de aneurisma da aorta abdominal – Cirurgia convencional vs.
Tratamento Endovascular do Aneurisma da Aorta
Authors: Rodolfo Abreu; João Monteiro e Castro; Frederico Bastos Gonçalves; Gonçalo Rodrigues; Anita Quintas; Rita Ferreira; Nelson Camacho; Maria Emília Ferreira; João Albuquerque e Castro; Luís Mota Capitão
Pages: 72 - 76
Abstract: Publication date: Available online 14 March 2016
Source:Angiologia e Cirurgia Vascular
Author(s): Rodolfo Abreu, João Monteiro e Castro, Frederico Bastos Gonçalves, Gonçalo Rodrigues, Anita Quintas, Rita Ferreira, Nelson Camacho, Maria Emília Ferreira, João Albuquerque e Castro, Luís Mota Capitão
Introdução A correção cirúrgica do aneurisma da aorta abdominal (AAA), por Endovascular Aneurysm Repair (EVAR) ou cirurgia convencional (CC), pode agravar a função renal a curto prazo. Esta complicação, mais frequente nos doentes com insuficiência renal crónica (IRC), associa‐se a pior prognóstico a longo prazo. O objetivo deste trabalho foi quantificar o agravamento da função renal após reparação do AAA em doentes com IRC prévia e demonstrar o consequente aumento da morbimortalidade. Métodos Estudo retrospetivo em doentes com IRC estádios Chronic Kidney Disease 3‐4 (TFGe 15‐59ml/min), submetidos a correção eletiva de AAA entre fevereiro/2011 e fevereiro/2015 numa instituição terciária. Variáveis estudadas: idade, sexo, tipo de intervenção (convencional/EVAR) e estádio CKD. Endpoints: variação da creatinina e taxa de filtração glomerular com a cirurgia, complicações renais pós‐operatórias, necessidade de reintervenção cirúrgica e mortalidade. A análise estatística foi realizada em SPSS. Resultados Foram incluídos 71 doentes. Quinze doentes (21%) foram operados por CC e 56 (78%) por EVAR. À data da intervenção, os doentes encontravam‐se nos seguintes estádios da DRC: CKD 3 – 65 (91%) e CKD 4 – 6 (9%). A variação da TFG com a cirurgia foi −1,08±18,01mg/dl. Verificou‐se IRC agudizada pós‐operatória em 22 (31%) doentes e necessidade de diálise em 5 (7%). A mortalidade global foi 8,5%. Os doentes operados por EVAR tinham DRC mais avançada pré‐operatoriamente, mas apresentaram menor agravamento da função renal. Variação TFG: EVAR 1,14±16,26ml/min vs. CC 9,40±22,11ml/min (p=0,022); variação creatinina: EVAR 0,17±1,03mg/dl vs. CC 0,81±1,47mg/dl (p=0,02). A agudização da IRC pós‐operatória foi superior no grupo CC (53,3 vs. 28,6%; p=0,072), assim como a necessidade de diálise (20 vs. 3,6%, p=0,06). Os 6 doentes que faleceram (EVAR: 3; CC: 3) apresentaram maior agravamento da função renal (variação da creatinina: 1,41±1,63mg/dl vs. 0,20±1,07mg/dl, p=0,001; variação da TFG: −19,0±16,55ml/min; 0,57±17,34ml/min, p=0,007) e necessidade de diálise (50 vs. 3,1%, p=0,003). Conclusão Os resultados demonstraram uma tendência para uma menor probabilidade de IRA, menor necessidade de diálise pós‐operatória e menor mortalidade nos doentes tratados por EVAR. Contudo, o impacto da administração de contraste a médio/longo prazo, decorrente dos programas de vigilância pós‐EVAR, deve ser considerado. Julgamos ser possível considerar que a realização de EVAR para o tratamento de doentes com AAA e IRC é um procedimento pelo menos tão seguro como a CC. Introduction Surgical repair of AAA through EVAR or conventional surgery (CS) can worsen renal function in the short‐term. This complication, more common in patients with CKD, is associated with worse long‐term prognosis. The aim of this study was to quantify the deteriora...
PubDate: 2016-05-16T16:19:38Z
DOI: 10.1016/j.ancv.2016.01.008
Issue No: Vol. 12, No. 2 (2016)
- Peripheral vasculopathy in Raynaud phenomenon: Vascular disease biomarkers
Authors: Ivone Silva; Andreia Teixeira; José Oliveira; Rui Almeida; Carlos Vasconcelos
Pages: 77 - 84
Abstract: Publication date: Available online 7 April 2016
Source:Angiologia e Cirurgia Vascular
Author(s): Ivone Silva, Andreia Teixeira, José Oliveira, Rui Almeida, Carlos Vasconcelos
Background Introduction: Raynaud's phenomenon (RP) is a well-defined clinical syndrome. Systemic sclerosis (SSc) is the most frequent associated disease to RP (96%). The aim of this study was to assess the differences between primary RP (PRP) and secondary RP (SRP) regarding macrovascular disease parameters, endothelial dysfunction and angiogenesis biomarkers. Materials and methods Flow-mediated dilatation (FMD), endothelin-1 (ET-1), asymmetric dimethylarginine (ADMA) vascular endothelial growth factor (VEGF), endoglin and endostatin were analyzed in a cohort study of 32 PRP patients and 77 SRP all with SSc. 38 of the SRP SSc-associated patients had severe digital ulcer (DU). Results Patients with PRP had significantly longer history of RP compared to SRP SSc-sssociated patients (p = 0.028). FMD was significantly lower in SRP patients 10.85±11.0% (p <0.001), more evidenced in SRP SSc-associated DU patients 5.34±7.49 (p <0.001). ET-1 plasma levels were significantly increased in both PRP 7.53 (0.16–11.73) and SRP patients 11.85 (7.42–17.23) (p <0.001). Significant increased serum levels of ADMA 0.52 (0.45–0.63)μmol/L (p <0.001) and endoglin 3.01 (1.46–7.02)mg/ml (p < 0.001) were found in the SRP SSc-associated group with DU. VEGF was significantly decreased in the DU group 245.06 (158.68–347.33)pg/ml compared to PRP 438.50 (269.26-854.00)pg/ml and SRP naïve–DU patients 290 (166.71–361.78)pg/ml patients (p <0.001). No significant differences were found between groups regarding endostatin (p = 0.118). Comparing PRP and SRP SSc-associated patients without DU no statistically significant difference regarding FMD, ET-1, ADMA, VEGF, plasma levels were observed. Conclusion Overproduction of ET-1 and VEGF is present in PRP patients. Macrovascular disease and an impaired response to shear stress are more characteristic of SRP with a grater expression in patients with peripheral ischemic lesions.
PubDate: 2016-05-16T16:19:38Z
DOI: 10.1016/j.ancv.2016.02.004
Issue No: Vol. 12, No. 2 (2016)
- Tempos de espera na endarterectomia carotídea: realidade institucional e
estratégias de melhoria
Authors: Gonçalo Manuel Baptista Rodrigues; Ana Garcia; Rodolfo Abreu; Anita Quintas; Rita Ferreira; Nelson Camacho; Hugo Valentim; Maria Emília Ferreira; João Albuquerque e Castro; Luís Mota Capitão
Pages: 85 - 92
Abstract: Publication date: June 2016
Source:Angiologia e Cirurgia Vascular, Volume 12, Issue 2
Author(s): Gonçalo Manuel Baptista Rodrigues, Ana Garcia, Rodolfo Abreu, Anita Quintas, Rita Ferreira, Nelson Camacho, Hugo Valentim, Maria Emília Ferreira, João Albuquerque e Castro, Luís Mota Capitão
Objetivos Avaliar as vias de referenciação dos doentes com estenoses carotídeas sintomáticas que foram operados na nossa instituição; estruturar os tempos de espera desde os primeiros sintomas neurológicos à data da cirurgia; identificar os fatores responsáveis pelos atrasos e criar estratégias que permitam reduzi‐los. Material e métodos Realizou‐se um estudo observacional retrospetivo de todos os doentes com estenoses carotídeas sintomáticas submetidas a endarterectomia carotídea na nossa instituição entre 2011‐2013. Foram identificadas as etapas essenciais no processo de referenciação dos doentes e foram colhidos dados referentes às datas do início dos sintomas, primeiro contacto médico, exames de imagem vascular, referenciação ao cirurgião, consulta de cirurgia vascular e da endarterectomia carotídea. O tempo decorrido entre o evento neurológico e a cirurgia foi calculado em dias e todos os atrasos identificados foram analisados detalhadamente. Resultados A mediana do tempo de espera do evento neurológico à cirurgia foi de 27,5 dias (intervalo 7‐581). Os maiores atrasos verificaram‐se entre a data em que é colocada a indicação cirúrgica e a endarterectomia carotídea (mediana 9 dias; intervalo 1‐349); na referenciação dos doentes à consulta de cirurgia vascular (mediana 6,5 dias; intervalo 0‐97) e entre o primeiro contacto médico e a realização dos exames de imagem vascular (mediana 6 dias; intervalo 1‐71). Dos 60 doentes incluídos, apenas 21,7% foram operados nos primeiros 14 dias após o evento neurológico. O atraso foi significativamente menor nos doentes admitidos de forma urgente por transferência inter/intra‐hospitalar (n=30; mediana 15 dias, intervalo 7‐163) comparativamente aos doentes admitidos eletivamente pela consulta (n=30; mediana 86 dias, intervalo 13‐581 dias) (p<0,0001). Discussão Apesar da evidência atual, ainda existem atrasos significativos no processo de referenciação dos doentes com estenoses carotídeas sintomáticas. Estratégias direcionadas à redução destes atrasos poderão aumentar substancialmente a proporção de doentes submetidos a endarterectomia carotídea até 14 dias após o evento neurológico inicial. Goals Examine the referral process of patients with symptomatic carotid stenosis submitted to carotid endarterectomy in our institution; organize and analyse wait times since the index ischemic event to carotid surgery; identify reasons for delays and create improvement strategies. Methods We conducted a retrospective study of all patients with symptomatic carotid stenosis submitted to carotid endarterectomy between 2011 and 2013 in our institution. The milestones of the referral process were noted and the date of symptom onset, first medical contact, vascular imaging, referral to and evaluation by vascular surgery, and carotid endarterectomy were recorded. The length of time between each milestone was calculated and reasons for delays were analysed. Results Median time from index ischemic event to carotid endarterectomy was 27.5 days (range 7‐581). The largest wait time intervals occurred between vascular surgical assessment and carotid endarterectomy (median of 9 days; range 1‐3...
PubDate: 2016-06-12T03:21:59Z
DOI: 10.1016/j.ancv.2015.07.004
Issue No: Vol. 12, No. 2 (2016)
- Tempos de espera na endarterectomia carotídea: experiência institucional
e estratégias de melhoria
Authors: José Manuel Morão Cabral Ferro
Pages: 93 - 94
Abstract: Publication date: Available online 30 March 2016
Source:Angiologia e Cirurgia Vascular
Author(s): José Manuel Morão Cabral Ferro
PubDate: 2016-05-16T16:19:38Z
DOI: 10.1016/j.ancv.2016.03.001
Issue No: Vol. 12, No. 2 (2016)
- Comentário a «Tempos de espera na endarterectomia carotídea:
experiência institucional e estratégias de melhoria»
Authors: José Fernandes e Fernandes
Pages: 95 - 96
Abstract: Publication date: Available online 29 April 2016
Source:Angiologia e Cirurgia Vascular
Author(s): José Fernandes e Fernandes
PubDate: 2016-05-16T16:19:38Z
DOI: 10.1016/j.ancv.2016.03.002
Issue No: Vol. 12, No. 2 (2016)
- Blue finger syndrome – case report
Authors: Joana Ferreira; Rui Ramos; Pedro Sousa
Pages: 97 - 100
Abstract: Publication date: Available online 31 March 2016
Source:Angiologia e Cirurgia Vascular
Author(s): Joana Ferreira, Rui Ramos, Pedro Sousa
Blue Finger Syndrome is a manifestation of atheromatous embolization at the upper limb. It's a rare pathology, with risk of recurrence and tissue lose, which could be particular troublesome at the upper limb. The authors present a case of a Blue Finger Syndrome secondary to an atherosclerotic plaque in the right subclavian artery (which is an unusual location), corrected with a stent. The majority of authors consider that the embolization source should be corrected. If it is not corrected, there is a risk of re-embolization, which may threaten the limb viability. Endovascular treatment is safe and efficacious. Direct stenting, especially with closed stents design appear to be the safest technique to trap thrombi and prevent distal thrombus embolization.
PubDate: 2016-05-16T16:19:38Z
DOI: 10.1016/j.ancv.2016.01.007
Issue No: Vol. 12, No. 2 (2016)
- Isquemia crítica dos membros superiores – Manifestação inicial de
arterite de células gigantes – Caso clínico
Authors: Rodolfo Abreu; João Monteiro e Castro; Hugo Rodrigues; Leonor Vasconcelos; Gonçalo Rodrigues; Anita Quintas; Rita Ferreira; Nelson Camacho; Maria Emília Ferreira; João Albuquerque e Castro; Luís Mota Capitão
Pages: 101 - 104
Abstract: Publication date: Available online 22 March 2016
Source:Angiologia e Cirurgia Vascular
Author(s): Rodolfo Abreu, João Monteiro e Castro, Hugo Rodrigues, Leonor Vasconcelos, Gonçalo Rodrigues, Anita Quintas, Rita Ferreira, Nelson Camacho, Maria Emília Ferreira, João Albuquerque e Castro, Luís Mota Capitão
Introdução A arterite de células gigantes (ACG), de etiologia desconhecida, é a vasculite sistémica mais comum nos adultos e pode ter uma ampla variedade de apresentações clínicas. Atinge mais frequentemente os ramos extracranianos da artéria carótida mas, em 10‐15% dos casos, pode ocorrer o envolvimento das artérias subclávia, axilar e braquial. Caso clínico Tratava‐se de uma doente do sexo feminino, de 80 anos, com antecedentes de HTA e doença cerebrovascular. Foi observada no serviço de urgência por arrefecimento e dor em repouso nos membros superiores, com evidências de cianose digital distal bilateral. As queixas tinham tido início 2 meses antes e agravamento progressivo desde então. Realizou um angio‐TC que mostrou a existência de oclusão de ambas as artérias axilares/braquiais proximais e imagens sugestivas de vasculite ao nível de ambas as artérias subclávias, aorta e artérias femorais comuns. Foi medicada com corticoterapia; contudo, por não apresentar melhoria significativa após 5 dias, optou‐se por realizar um bypass carotídeo‐umeral bilateral. Após a cirurgia, ocorreu resolução completa das queixas e a doente apresentava pulso radial palpável bilateralmente. Seis meses após a cirurgia, a doente encontrava‐se assintomática e os bypasses permeáveis. Conclusão O presente trabalho pretende expor o caso de uma doente com o diagnóstico inaugural de ACG, que se apresentou com isquemia crítica bilateral e simultânea. Este quadro clínico exigiu a realização de um procedimento de revascularização raro. Introduction Giant Cell Arteritis (GCA) is a systemic inflammatory vasculitis of unknown etiology that occurs in older persons and can result in a wide variety of clinical presentations. The disease most commonly affects the extracranial branches of the carotid artery but has also been shown to involve, in 10 to 15%, the upper extremity arteries, mostly the subclavian, axillary and proximal brachial arteries. Clinical Case A 80 year‐old woman with a prior history of hypertension and cerebrovascular disease presented with ischemic rest pain of both upper limbs, with evidence of distal digital cyanosis. Complaints began two months earlier and progressively worsened. Workup CT‐scan showed complete occlusion of both axillary and proximal branchial arteries and thickening of the wall of both subclavian arteries, aorta and common femoral arteries suggesting vasculitis. Corticosteroid therapy was promptly commenced. No significant improvement was present after 5 days of treatment, so the patient underwent bilateral carotid‐brachial bypass. After surgery there was complete resolution of the complaints and radial pulse was present bilaterally. After 6 months, the patient remained asymptomatic and bypasses were permeable. Conclusion This paper aims to present the case of a patient with the inaugural diagnosis of GCA who presented with bilateral and simultaneous critical ischemia. This condition required the realization of a rare revascularization procedure.
PubDate: 2016-05-16T16:19:38Z
DOI: 10.1016/j.ancv.2016.01.009
Issue No: Vol. 12, No. 2 (2016)
- Abdominal aortic aneurysm and human immunodeficiency virus infection, a
new indication for endovascular aneurysm repair'
Authors: Rui Machado; Diogo Silveira; Paulo Almeida; Rui Almeida
Pages: 110 - 115
Abstract: Publication date: Available online 8 April 2016
Source:Angiologia e Cirurgia Vascular
Author(s): Rui Machado, Diogo Silveira, Paulo Almeida, Rui Almeida
Endovascular aneurysm repair (EVAR) is indicated in high-risk patients for conventional surgery, with anatomic conditions for endoprosthesis implantation. Low morbidity, mortality and physiological aggressiveness have been expanding the indications for its use. Still, EVAR is questionable in younger patients, with a low surgical risk and a prolonged life expectancy. Abdominal aortic aneurysms (AAA) are rare in human immunodeficiency virus (HIV) infected patients in western countries and have singular characteristics: an unknown etiology, multiple arterial involvement, poor open surgery results and risk of infection transmission to surgeons. For these reasons EVAR opened new therapeutic perspectives in this group of patients. We present our experience with two HIV patients in whom an AAA was diagnosed, one with a 10cm diameter treated by EVAR, excluded with an aorto-uni-iliac endoprosthesis, other followed regularly, describing their features and therapeutic results. The reported cases allow us to speculate on the importance of anti-retroviral and endovascular treatments reducing the inflammatory process on the arterial wall, with a consequent delay in aneurysm growth and even its regression, which reinforces the possible relevance of EVAR as a first line treatment for this particular pathology.
PubDate: 2016-05-16T16:19:38Z
DOI: 10.1016/j.ancv.2016.01.005
Issue No: Vol. 12, No. 2 (2016)
- Página do Presidente
Authors: João Albuquerque e Castro
First page: 1
Abstract: Publication date: June 2016
Source:Angiologia e Cirurgia Vascular, Volume 12, Issue 2
Author(s): João Albuquerque e Castro
PubDate: 2016-06-12T03:21:59Z
DOI: 10.1016/j.ancv.2016.01.002
Issue No: Vol. 12, No. 1 (2016)
- Página do Presidente
Authors: João Albuquerque e Castro
First page: 1
Abstract: Publication date: March 2016
Source:Angiologia e Cirurgia Vascular, Volume 12, Issue 1
Author(s): João Albuquerque e Castro
PubDate: 2016-05-16T16:19:38Z
DOI: 10.1016/j.ancv.2016.01.002
Issue No: Vol. 12, No. 1 (2016)
- Tratamento endovascular de patologia da aorta torácica:
experiência institucional
Authors: Anita Quintas; Frederico Bastos Gonçalves; Hugo Rodrigues; Rita Ferreira; Nelson Oliveira; Gonçalo Rodrigues; Rodolfo Abreu; Nelson Camacho; Maria Emília Ferreira; João Albuquerque e Castro; Luís Mota Capitão
Pages: 3 - 11
Abstract: Publication date: March 2016
Source:Angiologia e Cirurgia Vascular, Volume 12, Issue 1
Author(s): Anita Quintas, Frederico Bastos Gonçalves, Hugo Rodrigues, Rita Ferreira, Nelson Oliveira, Gonçalo Rodrigues, Rodolfo Abreu, Nelson Camacho, Maria Emília Ferreira, João Albuquerque e Castro, Luís Mota Capitão
Introdução O tratamento endovascular da aorta torácica (TEVAR) é uma modalidade terapêutica emergente que tem vindo a revolucionar a abordagem de diferentes tipos de patologia da aorta na sua localização torácica. Objetivos Avaliação da experiência institucional do serviço de angiologia e cirurgia vascular. Métodos Análise retrospetiva da série consecutiva de todos os doentes com patologia da aorta torácica e/ou toracoabdominal submetidos a TEVAR na nossa instituição. Foram excluídos aqueles com uso concomitante de endopróteses fenestradas/ramificadas abdominais. Resultados Desde abril de 2005 até abril de 2014, 79 doentes foram submetidos a TEVAR, com idade média de 66±12,83 anos (máx: 86; mín: 14). As indicações incluíram: 46 aneurismas (58%), 17 dissecções aórticas clássicas tipo B (22%), 13 no contexto de outras síndromes aórticas agudas (16%), 2 por ateroembolismo (3%) e um por fístula aortoesofágica (1%). Na patologia aneurismática, a distribuição anatómica da doença foi a seguinte: 5 na aorta ascendente e arco aórtico (11%), 35 na aorta torácica descendente (76%) e 6 toracoabdominal (13%). O diâmetro médio das dilatações aneurimáticas foi de 69,64mm (máx: 150mm). A rotura foi uma apresentação da patologia em 21,5% dos doentes (n=17); 20,9% dos doentes tinham antecedentes de cirurgia aórtica prévia. A dissecção aórtica tipo B complicada foi a segunda indicação mais comum, sendo de apresentação aguda em 13 (76%) e crónica em 4 (24%). As complicações na base da intervenção foram dilatação aneurismática em 35% (n=6), malperfusão com isquemia de órgão alvo 47% (n=8), desconhecida em 18% (n=3). Foi realizada extensão distal com stent descoberto (Petticoat) em 9 casos (41,2%) e foram realizados procedimentos adjuvantes em 18% (stenting renal n=2; stenting ilíaco n=1). Dentro das outras síndromes aórticas agudas, o TEVAR foi realizado no contexto de úlcera aórtica penetrante (n=4), hematoma intramural (n=4) e os restantes por rotura/pseudoaneurisma (n=5). As endopróteses utilizadas foram: 32 Valiant Medtronic®, 15 TAG Gore®, 25 Zenith TX2 Cook®, 2 Zenith TX1 Cook®, uma Relay Plus®, 3 Talent Medtronic® e outras em 1%. A mediana de dias de cuidados intensivos foi 2 (intervalo 0‐42) e a mediana de suporte tranfusional foi de 2UCE. A taxa de mortalidade aos 30 dias ou intra‐hospital foi de 18% (n=14). Atendendo ao timing da cirurgia, a taxa de mortalidade aferida nos casos electivos foi de 8% (4/50) e nos urgentes atinge os 35% (10/29). Intraoperatoriamente foram tratadas 7 complicações relacionadas com vaso de acesso membro, 2 casos de dissecção aórtica iatrogénica, um caso de trombose arterial inferior e um endoleak tipo IA. A taxa de reintervenções foi de 17%, com as seguintes indicações: 9 endoleaks, 2 isquemias mesentéricas e 2 fístulas aortoesofágicas. Conclusões
PubDate: 2016-05-16T16:19:38Z
DOI: 10.1016/j.ancv.2015.12.002
Issue No: Vol. 12, No. 1 (2016)
- Predictors of neck bleeding after carotid endarterectomy: A 5 year
revision
Authors: Ana Ferreira; Mário Vieira; Sérgio Sampaio; Alfredo Cerqueira; José Teixeira
Pages: 12 - 19
Abstract: Publication date: March 2016
Source:Angiologia e Cirurgia Vascular, Volume 12, Issue 1
Author(s): Ana Ferreira, Mário Vieira, Sérgio Sampaio, Alfredo Cerqueira, José Teixeira
Introduction The aim of this study was to determine the incidence of neck bleeding, requiring or not surgical intervention, after carotid endarterectomy (CE) and to identify its predictive parameters and its influence in stroke, myocardial infarction (MI) and mortality. Methods This was a retrospective review of 200 CEs carried out in 194 patients between 2010 and 2014 in our institution. The endpoints were: postoperative major cervical bleeding MB (that required reintervention) and global cervical bleeding GB (registered neck bleeding) as also its major post reintervention complications. Patient demographics, antiplatelet and anticoagulant therapy (pre, intra and postoperative), anesthetic data, surgical technique, and perioperative management data were collected. Univariate analysis with Pearson chi-Squared or Fisher Test was applied for categorical variables and t-test for continuous variables. Results Neck bleeding after CE occurred in 25 cases (12%), requiring reoperation in 8 cases (4.0%). Univariate analysis (Pearson chi-squared test) showed significance (p <0.05) for global hematoma in which concerns clopidogrel use until surgery (p =0.04), elevated mean arterial pressure during hospitalar stay (p =0.006). For major hematoma it has significance previous dual antiplatelet therapy (p =0.039), patch use compared to other techniques (p =0.017), and neurological repercurssion after clamping (p =0.03). Individual analysis of surgical technique did not show significant value for major or global hematoma. There were to 2 deaths, one related to reeintervention, 2 strokes and one MI nonprocedure associated. Conclusions Carotid hematoma is a devastating and relatively common complication in our institution although the incidence of major hematoma is reduced. The main factors associated with reeintervention were previous double anti-platelet therapy, non-patch surgical techniques and patient neurological instability (shunt use), probably associated with less accurate hemostasis. Global bleeding is related to the use of clopidogrel 24h before, and as post-operative factors poor tensional control (high)
PubDate: 2016-05-16T16:19:38Z
DOI: 10.1016/j.ancv.2015.12.008
Issue No: Vol. 12, No. 1 (2016)
- Segurança de procedimentos endovasculares arteriais dos membros
inferiores em ambulatório – análise retrospetiva e codificação
hospitalar
Authors: José Vidoedo; João Almeida Pinto; Miguel Maia; Sérgio Sampaio; Fernando Lopes
Pages: 20 - 25
Abstract: Publication date: March 2016
Source:Angiologia e Cirurgia Vascular, Volume 12, Issue 1
Author(s): José Vidoedo, João Almeida Pinto, Miguel Maia, Sérgio Sampaio, Fernando Lopes
Objetivos Avaliação retrospetiva das complicações registadas a nível de procedimentos terapêuticos e diagnósticos endovasculares arteriais dos membros inferiores numa série consecutiva de doentes, comparando os regimes de internamento e ambulatório. Métodos Análise dos processos clínicos, colheita de dados demográficos e clínicos dos doentes, análise estatística descritiva e inferencial desses dados. Resultados De fevereiro de 2010 a fevereiro de 2012 foram realizados 129 procedimentos arteriais endovasculares de diagnóstico (arteriografia) e/ou terapêuticos (angioplastia percutânea com balão e implantação de endoprótese) em 122 doentes, por isquemia crónica dos membros inferiores. Em 26 doentes os procedimentos foram realizados em regime de ambulatório, com admissão dos doentes na unidade de cirurgia de ambulatório. Foram assinaladas um total de 13 complicações. Registaram‐se, como complicações relacionadas com o local de punção, 3 hematomas inguinais resolvidos de forma conservadora (ambulatório). Complicações não relacionadas com o local de punção: 2 fístulas arteriovenosas a nível das artérias crurais, resolvidas de forma espontânea (uma em ambulatório e outra em internamento); oclusão de tronco tibioperoneal com necessidade de realização de bypass por agravamento da isquemia (internamento). Ocorreu agravamento transitório de insuficiência renal num doente, mas não foram registadas outras complicações sistémicas, nomeadamente do foro cardíaco, cerebrovascular, alérgico. Em nenhum dos doentes admitidos em regime de ambulatório houve necessidade de prolongamento da vigilância ou transição para regime de internamento. Conclusão A baixa taxa de complicações registada, a sua rápida identificação e evolução controlável, permitem ponderar a realização da maioria dos procedimentos endovasculares arteriais periféricos em regime de ambulatório. A validação da intervenção nesse regime depende da sua correta codificação. Aim Retrospective analysis of complications in a consecutive group of patients submitted to lower limb arterial endovascular procedures, comparing ambulatory and inpatient settings. Methods Demographic and clinical details were collected from the clinical files of patients and a statistical software package (SPSS) was used for data analysis. Results From February 2010 to February 2012, 129 endovascular procedures were performed in 122 patients diagnosed with chronic lower limb ischemia. Twenty‐six patients were admitted to a day surgery unit. In total there were 13 procedural complications reported. Three hematomas were registered as puncture site complications with no intervention needed. Remote complications reported: AV fistulas in the crural arteries, spontaneously resolved; occlusion of the tibioperoneal trunk in one patient that subsequently was submitted to femoro‐posterior tibial bypass with vein conduit for worsening limb ischemia. One patient suffered transient worsening of his basal renal failure. There was no report of further systemic complications, need of ward admission or delay in hospital discharge for both group of patients. Conclus...
PubDate: 2016-05-16T16:19:38Z
DOI: 10.1016/j.ancv.2015.12.005
Issue No: Vol. 12, No. 1 (2016)
- Falso aneurisma micótico carotídeo – o que fazer'
Authors: Pedro Garrido; Luís Mendes Pedro; Luís Silvestre; Ruy Fernandes e Fernandes; Gonçalo Sousa; José Fernandes e Fernandes
Pages: 26 - 30
Abstract: Publication date: March 2016
Source:Angiologia e Cirurgia Vascular, Volume 12, Issue 1
Author(s): Pedro Garrido, Luís Mendes Pedro, Luís Silvestre, Ruy Fernandes e Fernandes, Gonçalo Sousa, José Fernandes e Fernandes
Os falsos aneurismas micóticos carotídeos extracranianos são situações raras e de difícil resolução. As abordagens cirúrgicas são tecnicamente exigentes e comportam um risco considerável de morbilidade e mortalidade. Este artigo apresenta uma revisão da literatura sobre esta patologia. A pesquisa foi feita em agosto de 2015 na base de dados da PubMed, com recurso às palavras‐chave: «carotid artery», «mycotic», «pseudoaneurysm» e «aneurysm». Até essa data, foram encontrados na literatura 108 casos de falsos aneurismas micóticos das carótidas no seu segmento extracraniano. Neste artigo, os autores descrevem a sua etiologia, apresentação clínica e opções de tratamento atuais. Extracranial mycotic carotid pseudoaneurysms are rare and challenging to manage. Surgical approaches are technically demanding and can be associated with a high morbidity and mortality. This article presents a review of the literature on this condition. The authors searched in August 2015 the PubMed database with the keywords “mycotic”, “carotid artery”, “pseudoaneurysm”, “aneurysm” Until that date they found 108 cases reported in the literature. In this article they describe the origin of the condition, its clinical presentation and the current surgical options.
PubDate: 2016-05-16T16:19:38Z
DOI: 10.1016/j.ancv.2015.12.004
Issue No: Vol. 12, No. 1 (2016)
- Índice
Abstract: Publication date: December 2016
Source:Angiologia e Cirurgia Vascular, Volume 12, Issue 4
PubDate: 2016-12-20T02:13:05Z
- Índice de autores
Abstract: Publication date: December 2016
Source:Angiologia e Cirurgia Vascular, Volume 12, Issue 4
PubDate: 2016-12-20T02:13:05Z
- Agradecimentos aos revisores
Abstract: Publication date: December 2016
Source:Angiologia e Cirurgia Vascular, Volume 12, Issue 4
PubDate: 2016-12-20T02:13:05Z
- Página do Presidente
Authors: José Daniel Menezes
Abstract: Publication date: Available online 29 November 2016
Source:Angiologia e Cirurgia Vascular
Author(s): José Daniel Menezes
PubDate: 2016-12-05T20:19:03Z
DOI: 10.1016/j.ancv.2016.11.001
- Retrograde catheterization of the SMA on a B-EVAR – Case report
Authors: Gonçalo Queiroz de Sousa; Ruy Fernandes e Fernandes; Luís Mendes Pedro; Pedro Garrido; Luís Silvestre; Eric Verhoeven; José Fernandes e Fernandes
Abstract: Publication date: Available online 28 October 2016
Source:Angiologia e Cirurgia Vascular
Author(s): Gonçalo Queiroz de Sousa, Ruy Fernandes e Fernandes, Luís Mendes Pedro, Pedro Garrido, Luís Silvestre, Eric Verhoeven, José Fernandes e Fernandes
Endovascular treatment of complex thoracoabdominal aneurysms with branched and fenestrated grafts (B/F-EVAR) has become the first option for patients with suitable anatomy and very high risk for open surgery, who would likely be refused for open repair. We present a case of a patient with a type III thoracoabdominal aneurysm submitted to endovascular repair with a custom-made endograft with branches to the celiac trunk and SMA, and a fenestration to the left renal artery. During the procedure there was the need to do a laparotomy to allow for retrograde catheterization of the SMA, with technical success. In this case, the retrograde access was of utmost importance for the completion of the procedure. Different techniques for target vessel catheterization, such as the one we describe, should be part of a vascular surgeon's resources in B/F-EVAR procedures.
PubDate: 2016-10-31T10:42:09Z
DOI: 10.1016/j.ancv.2016.09.003
- Rastreio populacional de aneurisma da aorta abdominal em Portugal – o
imperativo da sua realização
Authors: Ricardo Castro‐Ferreira; Pedro Mendes; Pedro Couto; Rosa Barreira; Fabiana Peixoto; Margarida Aguiar; Marina Neto; Dalila Rolim; José Pinto; Alberto Freitas; Paulo Gonçalves Dias; Sérgio Moreira Sampaio; Adelino Leite‐Moreira; Armando Mansilha; José Fernando Teixeira
Abstract: Publication date: Available online 28 October 2016
Source:Angiologia e Cirurgia Vascular
Author(s): Ricardo Castro‐Ferreira, Pedro Mendes, Pedro Couto, Rosa Barreira, Fabiana Peixoto, Margarida Aguiar, Marina Neto, Dalila Rolim, José Pinto, Alberto Freitas, Paulo Gonçalves Dias, Sérgio Moreira Sampaio, Adelino Leite‐Moreira, Armando Mansilha, José Fernando Teixeira
Em Portugal, a relação entre o número de aneurismas da aorta abdominal (AAA) tratados e a população total é das mais baixas descritas na literatura. Este fenómeno poderá ser justificado pelo défice de diagnóstico ou pela reduzida prevalência da doença na nossa população. Até à data, nenhum rastreio populacional sistemático foi realizado em Portugal. O rastreio oportunístico «A aorta não avisa» descreveu uma prevalência de 2,4% na população avaliada. Vários estudos demonstram o benefício do rastreio populacional de AAA, tendo‐se verificado diminuição da mortalidade específica e por todas as causas, pelo que este já é recomendado pelas principais sociedades internacionais de cirurgia vascular – European Society for Vascular Surgery (nível 1 recomendação) e Society for Vascular Surgery (nível 2 de recomendação) em homens com mais de 65 anos. Para além da sua justificação académica e científica, as vantagens de um programa de rastreio em termos de saúde pública são inegáveis e irrefutáveis com base na evidência atual. In Portugal, the number of abdominal aortic aneurisms (AAA) treated in relation with its population is among the lowest in the literature. This phenomenon can be explained by a low diagnostic rate or a reduced prevalence of AAA in our population. To date, no systematic population screening was conducted in Portugal. The opportunistic screening “A aorta não avisa” described a prevalence of 2.4% in our population. Several studies have shown the benefit of population screening for AAA, by describing a significant decrease in specific and all‐cause mortality. In that way, the screening is already recommended in men over 65 years by the leading international Vascular Surgery societies ‐ European Society for Vascular Surgery (level 1 recommendation) and Society for Vascular Surgery (level 2 recommendation). In addition to its academic and scientific justification, based on the current evidence, the benefits of an AAA screening program in terms of public health are undeniable and irrefutable.
PubDate: 2016-10-31T10:42:09Z
DOI: 10.1016/j.ancv.2016.09.004
- Tratamento endovascular de doença arterial obstrutiva abaixo do joelho:
existem limites para a revascularização? – experiência de 5 anos de
um centro
Authors: Ricardo Gouveia; Pedro Brandão; Miguel Lobo; Daniel Brandão; João Vasconcelos; Pedro Sousa; Jacinta Campos; Andreia Coelho; Rita Augusto; Fernando Marinho; Alexandra Canedo
Abstract: Publication date: Available online 14 October 2016
Source:Angiologia e Cirurgia Vascular
Author(s): Ricardo Gouveia, Pedro Brandão, Miguel Lobo, Daniel Brandão, João Vasconcelos, Pedro Sousa, Jacinta Campos, Andreia Coelho, Rita Augusto, Fernando Marinho, Alexandra Canedo
Introdução O tratamento endovascular das artérias infrageniculares é descrito como uma forma terapêutica eficaz em doentes com isquemia crítica. Associa‐se a elevadas taxas de limb salvage e baixa morbimortalidade. Com este trabalho propomos rever o nosso sucesso técnico e clínico no tratamento endovascular destas artérias, com ênfase nas lesões complexas, sobretudo quando é incerta a permeabilidade das artérias podais. Material e métodos Avaliamos retrospetivamente a experiência do serviço no tratamento endovascular de lesões infrageniculares, incluindo os doentes submetidos a primeiro procedimento por isquemia crítica de novo, durante o período de janeiro/2010 a agosto/2014 (275 doentes). Foram revistos os processos clínicos e os procedimentos angiográficos. Os principais outcomes avaliados foram: taxa de sucesso técnico, taxa de reintervenção, taxa de limb salvage e tempo de cicatrização lesional. Foi efetuada uma subanálise dos resultados relativos às oclusões longas. Resultados O sucesso técnico no tratamento de estenoses infrageniculares foi de 98,9%. Identificaram‐se oclusões em 44,9% dos doentes (39,4% com pelo menos um eixo apresentando oclusão longa). A recanalização por via anterógrada foi tentada em todos os doentes e conseguida em 92,8%. Adicionalmente, 5,4% das lesões foram recanalizadas por via retrógrada com acesso distal. Foi efetuada a repermeabilização de oclusões longas em 23,6% dos doentes (27,2% destas não apresentavam outflow podálico antes da recanalização). A taxa de insucesso foi de 3,6. A taxa de reintervenção foi de 26,2%. A taxa de limb salvage a um ano foi de 91,3%. O tempo médio de cicatrização lesional foi de 5,3 meses. Observou‐se uma associação entre o maior número de eixos permeáveis até ao pé no fim do procedimento e o limb salvage (p=0,026), e uma associação inversa com o tempo de cicatrização (p=0,015). Para estes parâmetros foi identificada uma tendência para melhores resultados com a revascularização angiossómica (p=0,090 e 0,097, respetivamente). Conclusões Os resultados apresentados são favoráveis e estão de acordo com literatura descrita nos centros especializados. O tratamento das lesões arteriais infrageniculares longas, mesmo perante situações em que é questionável inicialmente a permeabilidade das artérias podais, parece constituir uma forma de tratamento viável e com resultados favoráveis a curto/médio prazo. Introduction Endovascular surgery is an effective way to treat below the knee disease in critical limb ischemia patients. It has been described to have high limb salvage rates with low associated morbidity and mortality. The purpose of this work is to review our results in below the knee endovascular procedures, focusing on complex below the knee lesions, particularly when it is uncertain if and which below the ankle and foot arteries are patent. Material and methods We did a retrospective analysis of our Department's experience in endovascular treatment of below the knee disease, including patients submitted to first procedures for a de novo critical limb ischemia, during the period from January/2010 to August/2014 (275 patients). We reviewed both clinical files and patients angiograms. The primary outcomes were: technical success rate, reintervention rate, limb salvag...
PubDate: 2016-10-16T16:39:05Z
DOI: 10.1016/j.ancv.2016.08.007
- Tratamento endovascular da isquemia crónica dos membros inferiores dos
doentes em hemodiálise: resultados clínicos
Authors: Ana Afonso; Pedro Barroso; Gil Marques; Ana Gonçalves; Antonio Gonzalez; Hugo Rodrigues; Maria José Ferreira
Abstract: Publication date: Available online 14 October 2016
Source:Angiologia e Cirurgia Vascular
Author(s): Ana Afonso, Pedro Barroso, Gil Marques, Ana Gonçalves, Antonio Gonzalez, Hugo Rodrigues, Maria José Ferreira
Introdução A doença arterial periférica aterosclerótica é uma doença associada comum nos doentes com insuficiência renal crónica terminal e é caracterizada por um padrão de doença difuso, calcificado e com envolvimento preferencial das artérias infrapoplíteas. Apesar dos avanços na revascularização endovascular, esta apresenta uma eficácia limitada, com taxas de salvamento de membro reduzidas nestes doentes. Objetivo Avaliar o impacto da doença renal crónica terminal na doença arterial periférica e os resultados clínicos após a revascularização endovascular. Material e métodos Realizámos uma análise retrospetiva dos doentes em diálise e que foram submetidos a revascularização endovascular, por isquemia crónica dos membros inferiores, durante o período entre janeiro de 2010 e dezembro de 2013. Os doentes foram divididos em 2 grupos: aqueles com função renal normal e com doença renal crónica em hemodiálise. Os endpoints primários foram: a taxa de salvamento de membro e mortalidade. Os endpoints secundários foram: sucesso técnico, taxa de cicatrização, tempo médio para cicatrização e complicações do procedimento. Resultados De um total 217 doentes submetidos a revascularização endovascular, foram excluídos 32 doentes por ausência de dados de follow‐up e 9 doentes com doença renal crónica não terminal. Foram tratados 176 doentes (182 membros, idade média 65 anos, 78% sexo masculino). Quarenta e cinco doentes estavam a realizar hemodiálise. O follow‐up médio foi de 26,6 meses. Nos doentes com isquemia crónica nas categorias 4, 5 e 6 de Rutherford, a taxa de salvamento de membro, aos 12 meses, foi de 90,4% nos doentes com função renal normal e 69,6% nos doentes em diálise. A sobrevida aos 12 meses foi inferior nos doentes em diálise (86 vs. 97,1%). A taxa de cicatrização de ferida foi de 80 vs. 60% e tempo médio de cicatrização de 61 vs. 96 dias. Taxa de complicações do procedimento foi de 4,4 vs. 6,6%. Discussão A presença de doença renal terminal está associada a uma maior taxa de perda de membro e a uma maior mortalidade aos 30 dias e um ano. Apesar dos resultados menos animadores, a estes doentes deve ser oferecido o tratamento endovascular, menos invasivo, e deve ser procurada uma referenciação mais precoce. Introduction The peripheral vascular atherosclerotic disease is a characteristic complication in patients with end‐stage renal disease (ESRD) and shows a particular predilection for diffuse, calcifying and infra‐popliteal involvement. Despite the advances in endovascular revascularization, the clinical efficacy in these patients is limited and poor results are expected. Purpose Determine the clinical outcomes after endovascular revascularization for chronic limb ischemia in patients with ESRD on dialysis and compare the results with patients not on dialysis. Material and methods We retrospe...
PubDate: 2016-10-16T16:39:05Z
DOI: 10.1016/j.ancv.2016.08.005
- Página do Secretário‐geral
Authors: Frederico
Abstract: Publication date: September 2016
Source:Angiologia e Cirurgia Vascular, Volume 12, Issue 3
Author(s): Frederico Gonçalves
PubDate: 2016-10-11T14:16:02Z
- Aneurisma da veia porta
Authors: Rita Augusto; Ricardo Gouveia; Pedro Sousa; Jacinta Campos; Andreia Coelho; Daniel Brandão; Alexandra Canedo
Abstract: Publication date: Available online 28 September 2016
Source:Angiologia e Cirurgia Vascular
Author(s): Rita Augusto, Ricardo Gouveia, Pedro Sousa, Jacinta Campos, Andreia Coelho, Daniel Brandão, Alexandra Canedo
Os aneurismas do sistema venoso portal são entidades pouco comuns e definem‐se como uma dilatação do sistema venoso portal. Estes aneurismas têm sido classificados como congénitos ou adquiridos e, habitualmente, não requerem tratamento, exceto na presença de sintomas – que dependem do tamanho do aneurisma, da sua localização ou da presença de complicações, como trombose. Apresenta‐se um caso clínico relativo a um doente do sexo masculino, 68 anos de idade, com o diagnóstico incidental de um aneurisma assintomático da veia porta de 37mm, com envolvimento da confluência da veia esplénica com a veia mesentérica superior. Optou‐se por uma abordagem conservadora, com vigilância imagiológica periódica anual com ecoDoppler. Portal venous aneurysms are a rare condition characterized by dilatation of the portal venous system. These aneurysms can be congenital or acquired and usually do not require any treatment unless they are symptomatic–symptoms depend on the aneurysm size, location and complications, such as thrombosis. We report a case of a 68 year‐old man, who was incidentally diagnosed with an asymptomatic 37mm portal vein aneurysm, with the involvement of the splenic vein confluence with the superior mesenteric vein. A conservative approach with annual monitoring by Doppler ultrasound was recommended.
PubDate: 2016-10-03T09:07:24Z
DOI: 10.1016/j.ancv.2016.08.006
- Estenose sintomática da artéria subclávia direita aberrante
Authors: Luís Machado; Augusto Rocha e Silva; Armando Mansilha; José Teixeira
Abstract: Publication date: Available online 20 September 2016
Source:Angiologia e Cirurgia Vascular
Author(s): Luís Machado, Augusto Rocha e Silva, Armando Mansilha, José Teixeira
A origem aberrante da artéria subclávia direita é uma das anomalias mais comuns do arco aórtico, ocorre em aproximadamente 0,5‐1% da população. Geralmente assintomática, em caso de sintomas estes resultam da compressão do esófago pela artéria aberrante, degeneração aneurismática ou por doença aterosclerótica oclusiva. Os sintomas oclusivos são geralmente tratados por revascularização cirúrgica. Os autores apresentam um caso de um doente com história de claudicação progressiva do membro superior direito e tonturas associadas. O estudo imagiológico revelou uma estenose na origem da subclávia direita, tendo esta uma origem aberrante e fazendo um trajeto retroesofágico. Foi submetido a stenting primário da estenose subclávia. O pós‐operatório decorreu sem complicações, estando o doente assintomático ao fim de 4 anos. O tratamento endovascular tem sido usado com excelentes resultados no tratamento de doença oclusiva da artéria subclávia, havendo poucos casos descrito de tratamento da artéria subclávia com origem aberrante. The aberrant origin of the right subclavian artery, one of the most common anomalies of the aortic arch, occurs in approximately 0.5% to 1% of the population. Usually asymptomatic, when symptoms are present they result from compression of the esophagus by the aberrant artery, aneurysmal degeneration or occlusive atherosclerotic disease. Occlusive symptoms are usually treated by surgical revascularization. The authors present a case of a patient with a history of progressive claudication in the right upper limb, associated with dizziness. The imagiologic study revealed a stenosis of the right subclavian artery. The right subclavian artery had an aberrant course, behind the esophagus and trachea. He underwent percutaneous treatment with primary stenting of the subclavian stenosis, without complications on the postoperative period. The patient still asymptomatic 4 years after the procedure. Endovascular treatment has been used with excellent results in the treatment of occlusive disease of the subclavian artery, with few cases described of subclavian artery with aberrant origin.
PubDate: 2016-09-22T04:22:04Z
DOI: 10.1016/j.ancv.2016.08.004
- Percutaneous access for Evar: Case–control study
Authors: Mário Marques Vieira; Ana S. Ferreira; João R. Neves; Pedro Paz Dias; José F. Teixeira
Abstract: Publication date: Available online 18 September 2016
Source:Angiologia e Cirurgia Vascular
Author(s): Mário Marques Vieira, Ana S. Ferreira, João R. Neves, Pedro Paz Dias, José F. Teixeira
Objective Comparative and descriptive analysis of the outcomes of percutaneous access for EVAR (pEVAR) compared to the control group submitted to surgical femoral access (cEVAR). Methods Retrospective case–control analysis between January 2013 and January 2015 of the outcomes of pEVAR (group 1) compared to a control group of cEVAR (group 2) taking into account the demographic data and the primary endpoints: Access complication and surgical time; and secondary endpoints: type of anaesthesia, length of hospital stay and hematic loss. The statistical analysis was performed with the SPSS 23.0 programme using the X2 test for categorical variables and t test for continuous variables. Results A total of 6 pEVAR cases were performed in the selected period. A random selection of 20 cEVAR control cases was obtained. The mean age was 75 years, 85% were male. There were no significant differences in comorbidities between the two groups; the most frequent were arterial hypertension, dyslipidaemia, COPD/CID and CRD. There were no differences in major access complications (haemorrhage, lymphatic drainage, pain and oedema), however more frequently in cEVAR, with a significant rate of minor complications such as bruising in pEVAR (3.5% vs. 11.5%, p =0.008). The surgical time was not significantly higher in cEVAR (p =0.21), but the median is greater than in pEVAR with equally high in-group variance (cEVAR vs. pEVAR: 169 vs. 209min; ANOVA: p <0.05). Analysing secondary endpoints, the most widely used anaesthesia was the epidural (p =0.03), hospital stay was higher in cEVAR (6.15 vs. 3.17; p =0.022), a fact not observed in hematic loss (p =0.17) despite the trend towards greater loss in cEVAR (group 1 and 2: 1.4 vs. 2.8mg/dl). Conclusion Percutaneous access for EVAR demonstrates equal efficacy and safety compared to surgical femoral access, with shorter surgical time and hospitalization and less hematic loss without increasing local complications.
PubDate: 2016-09-22T04:22:04Z
DOI: 10.1016/j.ancv.2016.08.003
- Aneurisma gigante da artéria poplítea
Authors: M. José Ferreira; Pedro Amorim; Carlos Martins; J. Pereira Albino
Abstract: Publication date: Available online 18 September 2016
Source:Angiologia e Cirurgia Vascular
Author(s): M. José Ferreira, Pedro Amorim, Carlos Martins, J. Pereira Albino
PubDate: 2016-09-22T04:22:04Z
DOI: 10.1016/j.ancv.2016.08.002
- Revascularização aórtica complexa
Authors: Viviana Manuel; Tony Soares Tiago Pedro Martins Silva Nunes Carlos
Abstract: Publication date: Available online 15 September 2016
Source:Angiologia e Cirurgia Vascular
Author(s): Viviana Manuel, Tony Soares, José Tiago, Pedro Martins, José Silva Nunes, Carlos Martins, José Fernandes e Fernandes
Introdução Nos casos de doença oclusiva do sector aorto‐ilíaco em que a revascularização a partir da aorta infrarrenal se encontra contraindicada, o bypass axilofemoral constitui a opção cirúrgica mais frequente, mas apresenta taxas de permeabilidade francamente inferiores. Material e métodos É apresentada uma análise retrospetiva dos casos clínicos de 6 doentes operados, entre 2003‐2014, pela mesma equipa cirúrgica. Resultados Os 6 doentes eram do sexo masculino, a sua idade média era de 60,7 anos (57‐64 anos) e apresentavam múltiplos fatores de risco para doença cardiovascular, nomeadamente HTA, tabagismo e dislipidemia. Na altura do tratamento, 4 dos doentes manifestavam claudicação gemelar intermitente incapacitante e 2 deles apresentavam isquemia crítica. Todos os doentes apresentavam contraindicação para realização de um procedimento de revascularização a partir da aorta infrarrenal, nomeadamente abdómen hostil, infeção protésica e calcificação extensa. O tratamento cirúrgico realizado consistiu em bypass aorta‐supracelíaca‐bifemoral em 2 doentes e interposição aorta supracelíaca‐bifemoral num doente; nos outros 3 casos, o influxo foi obtido a partir da aorta torácica descendente. O follow‐up médio é de 6 anos (9‐1 anos) e os enxertos encontram‐se a funcionar em excelente condição em 4 dos doentes. Um dos doentes perdeu‐se para o follow‐up e o outro faleceu um ano após a cirurgia. Conclusão Os procedimentos de revascularização a partir da aorta supracelíaca ou da aorta torácica descendente são uma alternativa nos casos em que a revascularização por via anatómica está contraindicada, apresentando taxas de comorbilidade e de permeabilidade a longo prazo favoráveis. Introduction In the event of aortoiliac occlusive disease when revascularization from the infrarenal aorta is contraindicated, the axillary‐femoral bypass surgery is the most common option, but it shows substantially inferior patency rates. Material and methods A retrospective analysis of six patients, submitted to surgery between 2003 and 2014, by the same surgical team, is presented. Results All six patients were male, their average age was 60.7 years (57‐64 years) and they had multiple cardiovascular disease risk factors: arterial hypertention, smoking and dyslipidemia. At the time of the treatment, four patients had complaints of incapacitating intermitent claudication and two presented with critical limb ischaemia. All patients had contraindication to a revascularization procedure from the infrarenal aorta, particularly hostile abdomen, prosthetic infection and extensive calcification. Surgical treatment consisted in supraceliac aorta ‐ bifemoral bypass in two patients and supraceliac aortic ‐ bifemoral interposition on another patient; on the other three cases the influx was obtained from the descending thoracic aorta. The average follow‐up is 6 years (9‐1 years) and the grafts are functioning in excelle...
PubDate: 2016-09-17T03:55:15Z
- Reparação endovascular na rutura aorto‐ilíaca
Authors: Anita Quintas; Hugo Valentim; João Albuquerque e Castro; Frederico Bastos Gonçalves; Rodolfo Abreu; Hugo Rodrigues; Nelson Oliveira; Gonçalo Rodrigues; Rita Ferreira; Nelson Camacho; Maria Emília Ferreira; Luís Mota Capitão
Abstract: Publication date: Available online 29 July 2016
Source:Angiologia e Cirurgia Vascular
Author(s): Anita Quintas, Hugo Valentim, João Albuquerque e Castro, Frederico Bastos Gonçalves, Rodolfo Abreu, Hugo Rodrigues, Nelson Oliveira, Gonçalo Rodrigues, Rita Ferreira, Nelson Camacho, Maria Emília Ferreira, Luís Mota Capitão
Introdução A presença de rutura é um facto que condiciona negativamente o prognóstico imediato da doença aorto‐ilíaca. Com lugar estabelecido no tratamento eletivo dos aneurismas da aorta, a reparação endovascular do aneurisma (EVAR) tem vindo a ser utilizada nas situações de urgência, sendo capaz de reduzir a elevada mortalidade perioperatória associada à rutura aórtica. Objetivos Análise retrospetiva de uma série consecutiva de doentes submetidos a EVAR em contexto de urgência, com rutura aórtica ou ilíaca (rEVAR), num período consecutivo de 6 anos. Métodos Todos os doentes tratados por EVAR em contexto de urgência, no período compreendido entre março de 2008 e março de 2014, foram identificados com recurso a uma base de dados prospetivamente construída. Rutura foi definida com identificação em angioTC de hematoma retroperitoneal ou extravasamento de contraste. Apesar de não existir capacidade institucional para oferecer EVAR universalmente, é dada preferência ao EVAR sobre cirurgia aberta em doentes anatomicamente favoráveis. Procedeu‐se à revisão dos casos clínicos, incluindo dados demográficos dos doentes, características clínicas de base, avaliação hemodinâmica e laboratorial no perioperatório, detalhes intraoperatórios e outcome clínico. O endpoint primário aferido foi a mortalidade perioperatória/precoce (30 dias/intra‐hospitalar) e, o secundário, as complicações perioperatórias major. Resultados Foram tratados 49 doentes por rEVAR, dos quais 43 (88%) homens e com uma idade média de 73,7±10,6 anos (47‐90 anos). O EVAR realizou‐se maioritariamente por patologia aneurismática degenerativa, 35 dos quais da aorta abdominal (72%) e 9 aneurismas ilíacos (18%; n=4 ilíaca comum; n=5 ilíaca interna). O diâmetro médio do aneurisma era de 7,6±1,7cm. As restantes indicações foram: rutura aórtica espontânea/iatrogénica em 3 casos (6%), rutura pós‐EVAR num caso e pseudoaneurisma anastomótico de interposição aorto‐aórtica prévia num caso. Foram implantadas 26 endopróteses aorto‐bi‐ilíacas (53%), 18 aorto‐mono‐ilíacas e crossover (37%), e 5 embolização e exclusão endovascular com ramo ilíaco (10%). O uso de balão intra‐aórtico verificou‐se apenas em 2 casos. Como procedimentos adjuvantes não planeados, foi realizado um stenting ilíaco e uma extensão proximal com cuff por endoleak tipo IA. O modelo de endoprótese utilizado teve a seguinte distribuição: Endurant Medtronic® em 59%, Excluder Gore® em 12%, Zenith Cook® em 22%, Excluder C3 Gore® em 5% e Talent Medtronic® em 2%. Trinta e dois por cento dos procedimentos foram realizados sob anestesia local. A taxa de mortalidade aos 30 dias/intra‐hospitalar foi de 26,5%, apresentando uma tendência decrescente ao longo dos anos, e verificou‐se uma taxa de complicações aos 30 dias: locais em 20,4% dos doentes e sistémicas em 53%. A presença de síndrome compartimental abdominal verificou‐se em 20,4% dos doentes e constituiu um fator de mau prognóstico. A mediana de tempo de internamento foi de 7 dias (0‐92) e de 2 dias (0‐65) em unidade de cuidados intensivos. Conclusão O EVAR é uma abordagem terapêuti...
PubDate: 2016-08-01T22:36:46Z
DOI: 10.1016/j.ancv.2016.04.006
- Fístula arteriovenosa radial pós‐cateterismo cardíaco – abordagem
terapêutica
Authors: João Nobre; David Pinto; Ana Raquel Afonso; Maria José Ferreira Barbas
Abstract: Publication date: Available online 11 July 2016
Source:Angiologia e Cirurgia Vascular
Author(s): João Nobre, David Pinto, Ana Raquel Afonso, Maria José Ferreira Barbas
A fístula arteriovenosa pós‐cateterismo cardíaco é uma complicação vascular rara, especialmente na abordagem radial, via cada vez mais utilizada devido à menor taxa de complicações. O artigo descreve a abordagem terapêutica de um caso raro e precoce de fístula arteriovenosa radial, num doente jovem, submetido a cateterismo diagnóstico por via radial. Procedeu‐se à laqueação cirúrgica da fístula, sob anestesia local, com resolução imediata dos sintomas. Foi realizada revisão de literatura e concluímos que o tratamento cirúrgico da FAV é reservado para as complicações ou doentes com potencial de agravamento a longo prazo. Arteriovenous fistula is a rare vascular complication of cardiac catheterism, especially in radial approach, an access site increasingly used due to lower rate of complications. The article presents the therapeutic management of a rare arteriovenous fistula as an early complication of coronary angiography with transradial access, in a young patient. The ligation of the fistula was performed under local anesthesia, with immediate resolution of symptoms. Literature review was carried and we support that surgical management is reserved for complications or patients with long term worsening potential.
PubDate: 2016-07-16T17:08:27Z
DOI: 10.1016/j.ancv.2016.04.004
- Endovascular treatment of synchronous and metachronous aneurysms of the
thoracic aorta. Is there an increase in the procedural risk'
Authors: Pedro Garrido; Luís Mendes Pedro; Ruy Fernandes e Fernandes; Luís Silvestre; Gonçalo Sousa; Carlos Martins; José Fernandes e Fernandes
Abstract: Publication date: Available online 4 July 2016
Source:Angiologia e Cirurgia Vascular
Author(s): Pedro Garrido, Luís Mendes Pedro, Ruy Fernandes e Fernandes, Luís Silvestre, Gonçalo Sousa, Carlos Martins, José Fernandes e Fernandes
Objective The independent occurrence of aneurysms in the thoracic aorta (TAA) and abdominal aorta (AAA), simultaneously (synchronous aneurysms – SA) or sequentially (metachronous aneurysms – MA) occurs in 20–25%. Endovascular or open repair (OR) of SA may be simultaneous or staged, while interventions for MA always involves two procedures. In both cases, an increase of spinal cord ischemia (SCI) rates was reported. The present study analyzes our experience in the management of SA and MA. Methods In a retrospective analysis, all the patients submitted to thoracic endovascular aneurysm repair (TEVAR) between March 2009 and February 2015, were identified. From these, those who had TEVAR+EVAR or TEVAR+OR of AAA in the same period of time (Group-1: synchronous) and those who had TEVAR and had previous repair of AAA (Group-2: metachronous) were selected. All surgeries were performed under strict haemodynamic control, cerebrospinal fluid (CSF) drainage and pressure monitoring and the patency of the left subclavian artery was assured. The endpoints were: incidence of SCI, stroke, acute kidney injury and mortality. Results TEVAR was performed in 58 patients of which 5 had SA (Group-1: 8.6%) and 6 had MA (Group-2: 10.3%). Group-1 included 3 patients treated with EVAR+TEVAR simultaneously, one patient who had a TEVAR and OR of a type-4 thoracoabdominal aneurysm (TAAA) in the same hospitalization and, finally, a fifth patient that underwent TEVAR due to a contained rupture of a proximal TAA. This patient also presented a type-4 TAAA, whose treatment was deferred due to poor medical condition, but ruptured 1 month after. Group-2 included 6 patients. Five had OR of AAA in the past and underwent TEVAR. The sixth patient had a previous EVAR with an abdominal debranching. One patient was submitted to a supra-aortic debranching and another to a chimney procedure of the superior mesenteric artery. The median of the initial to current intervention time was 6.5 years. There were no reports of SCI or early mortality but 1 patient in Group-1 died due to non-procedural complications. Conclusion The prevalence of SA and MA in all the TEVAR cases was 18.9%. With implementation of a surgical and anesthetic protocol, there were no cases of SCI or surgical mortality.
PubDate: 2016-07-07T04:28:23Z
DOI: 10.1016/j.ancv.2016.04.003
- Aplicação do Glasgow Aneurysm Score como modelo preditivo de mortalidade
em doentes com rutura de aneurisma da aorta abdominal
Authors: Rodolfo Abreu; João Monteiro e Castro; Frederico Bastos Gonçalves; Gonçalo Rodrigues; Anita Quintas; Rita Ferreira; Nelson Camacho; Maria Emília Ferreira; João Albuquerque e Castro; Luís Mota Capitão
Abstract: Publication date: Available online 21 June 2016
Source:Angiologia e Cirurgia Vascular
Author(s): Rodolfo Abreu, João Monteiro e Castro, Frederico Bastos Gonçalves, Gonçalo Rodrigues, Anita Quintas, Rita Ferreira, Nelson Camacho, Maria Emília Ferreira, João Albuquerque e Castro, Luís Mota Capitão
Introdução O updated Glasgow Aneurysm Score (uGAS), projetado para prever a mortalidade/morbilidade perioperatórias após rAAA, revelou ser um bom preditor de resultados a curto prazo após o tratamento com cirurgia convencional (CC) e Endovascular Aneurysm Repair (EVAR). Os objetivos foram caracterizar os doentes operados a Aneurisma da Aorta Abdominal roto (AAAr) e avaliar a aplicabilidade do uGAS na população de doentes de uma instituição terciária nacional, com capacidade de rEVAR. Métodos Fizemos uma análise retrospetiva dos doentes operados, no nosso serviço, a AAAr entre fevereiro/2011 e fevereiro/2015. As variáveis foram obtidas através da pesquisa numa base de dados de AAAr da instituição e incluíram: idade, sexo, presença de doença cardíaca, doença cerebrovascular, doença renal aguda/crónica e existência de choque pré‐operatório. Foi obtida a mortalidade perioperatória (30 dias ou intra‐hospitalar). O score de risco foi aplicado retrospetivamente e a mortalidade esperada foi comparada com a mortalidade obtida. Resultados Foram incluídos 89 doentes. Quarenta e nove (55%) foram tratados por CC e os restantes 40 (45%) por EVAR. Trinta e cinco por cento apresentavam doença cardíaca, 12% doença cerebrovascular, 45% doença renal e 25% choque pré‐operatório. O uGAS médio foi de 90,6±16,7. Não se encontraram diferenças estatisticamente significativas entre doentes submetidos a CC e EVAR, relativamente ao uGAS (p=0,105). A mortalidade aos 30 dias foi de 39,8%, tendo sido significativamente menor nos doentes submetidos a EVAR do que nos submetidos a CC (20 vs. 55%; p=0,001). Os doentes que morreram eram significativamente mais jovens (70 vs. 76 anos; p=0,031), apresentavam maior prevalência de doença renal (55 vs. 45%; p=0,008), choque (59 vs. 41%; p=0,033) e um uGAS mais elevado (100±12,5 vs. 84,6±16,3; p<0,001). A mortalidade dos doentes com uGAS< =85 foi 14,3% e dos doentes com uGAS>85 foi 56,6%. Conclusão Os resultados demonstram a aplicabilidade do score uGAS para estratificação do risco num coorte nacional de doentes com AAAr em que o EVAR é uma alternativa disponível. Contudo, uma vez que não foi possível identificar um cut‐off capaz de prever uma mortalidade de 100%, ressalvamos que a utilização de scores compreende o risco de recusa de tratamento a doentes que poderiam eventualmente sobreviver. Adicionalmente, estes resultados sugerem que o tratamento dos AAAr por EVAR se associa a melhores resultados. Introduction The updated Glasgow Aneurysm Score (uGAS), designed to predict mortality/morbidity perioperative after rAAA, proved to be a good predictor of short term results after treatment with conventional surgery (CC) and EVAR. The objectives were to characterize patients operated at rAAA and evaluate the applicability of uGAS in the population of a national tertiary institution with rEVAR capacity. Methods We did a retrospective analysis of patients operated in our service to rAAA between February/2011 to February/2015. The variables were obtained through a search in a database of the institution and included age; sex; presence of heart disease, cerebrovascular disease, acute/chronic kidney disease and p...
PubDate: 2016-07-07T04:28:23Z
DOI: 10.1016/j.ancv.2016.04.005
- Programa
Abstract: Publication date: June 2016
Source:Angiologia e Cirurgia Vascular, Volume 12, Issue 2
PubDate: 2016-06-12T03:21:59Z
- Comunicações orais
Abstract: Publication date: June 2016
Source:Angiologia e Cirurgia Vascular, Volume 12, Issue 2
PubDate: 2016-06-12T03:21:59Z
- Posters
Abstract: Publication date: June 2016
Source:Angiologia e Cirurgia Vascular, Volume 12, Issue 2
PubDate: 2016-06-12T03:21:59Z
- Página do secretário‐geral
Abstract: Publication date: Available online 26 May 2016
Source:Angiologia e Cirurgia Vascular
PubDate: 2016-05-31T22:19:06Z
- Síndrome de roubo coronário‐subclávio
Authors: Monteiro Alves; Sandrina Maria Pereira Figueiredo Braga Ferreira Correia Celso
Abstract: Publication date: Available online 12 April 2016
Source:Angiologia e Cirurgia Vascular
Author(s): Inês Monteiro Alves, Sandrina Maria Pereira Figueiredo Braga, João António Ferreira Correia Simões, Celso José Cancelo Carrilho, Amílcar Varregoso Silva Costa Mesquita
A síndrome de roubo coronário‐subclávio é uma entidade clínica que consiste na inversão de fluxo na artéria mamária interna em doentes previamente submetidos a revascularização coronária com esta artéria como conduto, devido a estenose marcada ou oclusão proximal da artéria subclávia. Considerada uma síndrome rara, a sua existência torna‐se cada vez mais significativa com o uso continuado da artéria mamária interna na revascularização coronária, causando isquemia cardíaca e, mais raramente, enfarte agudo do miocárdio. Os autores descrevem o caso de um doente que realizou revascularização coronária com artéria mamária interna e se apresentou com dor torácica recorrente, tendo‐lhe sido diagnosticada síndrome de roubo coronário‐subclávio. A estenose subclávia foi corrigida com angioplastia e stenting da artéria, verificando‐se completa remissão dos sintomas. Coronary‐subclavian steal syndrome is a clinical entity that consists in the ocurrence of reverse blood flow in the internal mamary artery in patients who underwent coronary revascularization using this artery as conduit, due to severe proximal stenosis or occlusion of the subclavian artery. Considered to be a rare syndrome, it's existence is becoming more significant thanks to the common use of the internal mamary artery in coronary revascularization, causing cardiac ischemia and, more rarely, acute myocardial infarction. We reporte the case of a pacient who underwent coronary revascularization with the internal mamary artery, presented with recurrent thoracic pain, who was diagnosed with coronary‐subclavian steal syndrome. The subclavian stenosis was treated with angioplasty and stenting, with complete remission of symptoms.
PubDate: 2016-05-16T16:19:38Z
- Dissecção da carótida comum pós‐endarteriectomia da bifurcação
carotídea
Authors: Celso Carrilho; Ferreira Correia Sandrina Maria Pereira Figueiredo Braga Alves
Abstract: Publication date: Available online 28 March 2016
Source:Angiologia e Cirurgia Vascular
Author(s): Celso Carrilho, João António Ferreira Correia Simões, Sandrina Maria Pereira Figueiredo Braga, Cláudia Patrícia Alves de Macedo, Amílcar Varregoso Silva Costa Mesquita
PubDate: 2016-05-16T16:19:38Z
- Página do Secretário‐geral
Authors: Daniel
Abstract: Publication date: March 2016
Source:Angiologia e Cirurgia Vascular, Volume 12, Issue 1
Author(s): Daniel Brandão
PubDate: 2016-05-16T16:19:38Z